Já diziam os santos padres que a alma se torna inquieta
enquanto não consegue aquilo que deseja. Isso decorre da sementinha que Deus
plantou no interior do ser humano, cujo propósito é fazer de tudo para retornar
ao céu, sua pátria de origem. E isso se dá com a rotina de santos e retos
hábitos, pautados na santa palavra divina e comprometidos com a salvação da
alma.
Rotina essa que não pode fugir ao controle, pois, se assim
acontecer, as atitudes irão perecer por conta da influência contrária ao que é
bom e de natureza divina, e serão adulteradas para posteriormente serem descontroladas.
Sim, neste ponto quem controla a vida não é mais o sujeito, este está
escravizado pelo pecado, incapaz de retomar por suas próprias forças o controle
da direção que leva para o paraíso e quem sabe, pior ainda, nem o quer mais.
O veneno está inserido, já age dentro da pessoa e esta, doente
espiritualmente, já que o pecado é uma realidade da alma, leva uma vida sem
aquela paz que Jesus Cristo garantiu aos homens de fé e boa vontade,
necessitados de assemelharem-se ao ressuscitado e viverem como um novo Cristo
em suas vidas e nas vidas das pessoas.
E assim doentes e inquietos, porque sempre querem mais do doce
sabor do pecado na boca que se torna amargo no estômago, não se cansam
chafurdarem nesse lamaçal; pobres ovelhas, não são destinadas a isso, foram criadas
para o céu, mas o ódio e o compromisso perpétuo do mal contra Deus e seus
filhos, aliciam e conduzem ao mal, ao erro e, se a conversão não acontecer em
tempo, à condenação eterna.
O aviso está dado por Jesus, a vida consiste numa escolha,
que enquanto não for definitiva jamais colocará um fim nas constantes quedas
que o pecado promove na vida. Quedas que colocam a pessoa em risco de acostumar-se
com elas, com o mal e esquecerem que evitar a dureza e as provações da vida e o
desapego a Deus, só credenciam a pessoa para uma vida eterna de trevas.
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Fonte: Jefferson Roger
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