Depois do famoso sermão da montanha, “quando Jesus terminou
o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. Com efeito, ele
a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas” – Mateus 7,28-29.
E por ser assim, enviado a mando do Pai Eterno para nos ensinar a boa nova e
nos ajudar a retornarmos para o céu, Jesus em sua autoridade irá julgar os
vivos e os mortos por suas obras – Apocalipse 22,12.
Mesmo assim, o Cristo ainda acrescenta um detalhe: “A minha
doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser cumprir a
vontade de Deus, distinguirá se a minha doutrina é de Deus ou se falo de mim
mesmo. Quem fala por própria autoridade busca a própria glória, mas quem
procura a glória de quem o enviou é digno de fé e nele não há impostura alguma”
– João 7,16-18.
E a respeito dessa autoridade dada por Deus a Jesus, vale
destacar que, como ele e o pai são um só, o lembrete de que o braço justo e
pesado de sua justiça divina está a mercê de todos: “Pois se Deus não poupou os
anjos que pecaram, mas os precipitou nos abismos tenebrosos do inferno onde os
reserva para o julgamento; se não poupou o mundo antigo, e só preservou oito
pessoas, dentre as quais Noé, esse pregador da justiça, quando desencadeou o
dilúvio sobre um mundo de ímpios; se condenou à destruição e reduziu à cinzas
as cidades de Sodoma e Gomorra para servir de exemplo para os ímpios do porvir;
se, enfim, livrou o justo Lot, revoltado com a vida dissoluta daquela gente
perversa (esse justo que habitava no meio deles sentia cada dia atormentada sua
alma virtuosa, pelo que via e ouvia dos seus procedimentos infames), é porque o
Senhor sabe livrar das provações os homens piedosos e reservar os ímpios para
serem castigados no dia do juízo, principalmente aqueles que correm com desejos
impuros atrás dos prazeres da carne e desprezam a sua autoridade” – 2ª Pedro
2,4-10.
Fonte: Jefferson Roger
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