segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

O tempo e o ser humano


Sobre o tempo muito se pode refletir; há quem diga que a única coisa que não muda é o tempo, há quem diga também que o tempo muda tudo. Outros argumentam que as atitudes mudam, pois o tempo não altera nada e sim ações humanas. Alguns ainda comentam que o tempo muda as pessoas.

Pode ser que exista, com uma análise minuciosa sobre todas essas reflexões, alguns pontos de verdade. Todavia, cada um deles se sujeita a uma verdade maior: o tempo é uma unidade de medida. Ele é um predador (já ouvi falarem isso), que nos alcança e cobra as consequências daquilo que fazemos. Também ouvi dizer que ele é nosso amigo, que nos acompanha, transmitindo suas lições.

Biblicamente falando, sobre o tempo nos é ensinado que cabe dentro dele cada momento, cada ação e que Deus é o senhor do tempo: “Para tudo há um tempo, para cada coisa há um momento debaixo dos céus: tempo para nascer, e tempo para morrer; tempo para plantar, e tempo para arrancar o que foi plantado; tempo para matar, e tempo para sarar; tempo para demolir, e tempo para construir; tempo para chorar, e tempo para rir; tempo para gemer, e tempo para dançar; tempo para atirar pedras, e tempo para ajuntá-las; tempo para dar abraços, e tempo para apartar-se. Tempo para procurar, e tempo para perder; tempo para guardar, e tempo para jogar fora; tempo para rasgar, e tempo para costurar; tempo para calar, e tempo para falar; tempo para amar, e tempo para odiar; tempo para a guerra, e tempo para a paz” – Eclesiastes 3,1-8.

“Aquele que observa o preceito não provará mal algum, e o coração de um sábio conhece o tempo e o julgamento. Porque para tudo há um tempo e um julgamento, e a desgraça pesa muito forte sobre o homem. Ele não conhece o futuro; quem lhe poderia dizer como as coisas se passarão? O homem não é senhor de seu sopro de vida, nem é capaz de o conservar. Ninguém tem poder sobre o dia de sua morte, nem faculdade de afastar esse combate; e o crime não pode salvar o criminoso” – Eclesiastes 8,5-8.

E encerramos o artigo com um lembrete bíblico muito salutar para a salvação da alma: “Meu filho, aproveita-te do tempo, evita o mal; para o bem de tua alma, não te envergonhes de dizer a verdade, pois há uma vergonha que conduz ao pecado, e uma vergonha que atrai glória da graça. Em teu próprio prejuízo não te mostres parcial, não mintas em prejuízo de tua alma” – Eclesiástico 4-23-26.

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Fonte: Jefferson Roger


 

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