segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Mais do mesmo


Deus, ao longo da história da humanidade, teve que assistir as consequências que o comportamento humano insiste em procurar com seu amplo leque de atitudes egoístas, gananciosas, mentirosas, interesseiras, grosseiras, estúpidas, violentas e massageadoras do ego. Oficialmente, o altíssimo, que tanto procura mostrar o que é certo, correto e lhe agrada, não se dá por vencido, mas “solta” uma espécie de desabafo em relação às suas criaturas: “cabeça dura”.

Êxodo 32,7-9 – “O Senhor disse a Moisés: “Vai, desce, porque se corrompeu o povo que tiraste do Egito. Desviaram-se depressa do caminho que lhes prescrevi; fizeram para si um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: eis, ó Israel, o teu Deus que te tirou do Egito. Vejo, continuou o Senhor, que esse povo tem a CABEÇA DURA”.

Êxodo 33,1-5 – “O Senhor disse a Moisés: “Vai, parte daqui com o povo que tiraste do Egito; ide para a terra que prometi a Abraão, a Isaac e a Jacó, com o juramento de dá-la à sua posteridade. Enviarei um anjo adiante de ti, e expulsarei os cananeus, os amorreus, os hiteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Ide para essa terra que mana leite e mel. Mas não subirei convosco, porque sois um povo de CABEÇA DURA; eu vos aniquilaria em caminho”. Ouvindo o povo estas duras palavras, pôs-se a chorar e cada um tirou os seus enfeites. Então o Senhor disse a Moisés: “Dize aos israelitas: vós sois um povo de CABEÇA DURA; se eu viesse um só instante no meio de vós, eu vos aniquilaria. Arrancai, pois, todos os vossos enfeites e verei o que posso fazer por vós”.

Pois bem, se nosso criador nos chama de cabeça dura quem poderá contestar? Dizer que ele está errado em achar isso de nós? Pois é, as pessoas querem viver de maneira própria, desalienadas do compromisso, da aliança que Deus fez com elas e que, por conta disso, exige em resposta uma vida pautada no querer de Deus. Eis o problema de muitos que não querem viver conforme a regra divina. Decidem que a verdade própria, não originada no coração de Deus, é o caminho a seguir – um caminho mais alinhado com outras formas de enxergar os porquês dessa etapa de nossas vidas eternas. A oportunidade está aí, ao alcance de todos: podemos fazer o bem, sem esperar nada em troca, ou fazer o mal visando benefícios próprios.

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O povo cabeça dura

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Abraçando ótimas surpresas


Já a algum tempo atrás, tinha eu me deparado com alguns dizeres muito incisivos relacionados com a salvação de nossa alma. Lendo um livro de Santo Antonio Maria Claret, encontrei em suas reflexões grandes verdades sobre o pecado, que a propósito já as tinha encontrado em Santa Catarina de Sena e tantos outros, sempre com abordagens parecidas, mas com o mesmo teor.

Santo Antonio Maria dizia que é necessário não colocar em risco o estado de graça, convivendo com o menor pecado venial que seja, só livre por completo deste tipo de pecado, o cristão caminhará feliz em direção ao céu, com o coração e a mente certos de que está agindo retamente e em acordo com o que Deus lhe pede.

Santa Catarina dizia que preferia mil mortes a cometer um só pecado venial. Que incrível a doutrina e os exemplos dos santos e santas de Deus! Não devemos inveja-los, devemos imita-los. Até Nossa Senhora já citou em suas aparições uma passagem que nos recorda que devemos ser seus imitadores, Hebreus 6,12.

“Sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas [as promessas divinas]”.

Pois bem, a ótima surpresa que me deparei e que, como viram os senhores leitores, já tinha me deparado, se relaciona com o “namoro consciente com os pecados veniais e as ocasiões para comete-los”. Vem de Santo Afonso Maria de Ligório um apontamento maravilhoso sobre essa realidade, vamos a ele:

"Expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência".

Vejam sobre qual ótica Santo Afonso vê a natureza dos pecados. Sobre isso, creio firmemente que se trata da forma como Deus vê o pecado, tantas vezes nos confirmado ao longo da história da humanidade, que no dia de nosso juízo iremos enxergar nossas ofensas como Deus as enxerga: descoberto de todo véu de impureza e repleto da divindade. Acordei, é hora já passada de querer percorrer por esse estreito caminho, o caminho da porta do céu. Assim precisa pensar, agir e despertar o cristão de seu sono mundano que procura transformar o aqui em algo desnecessário para a alma humana, caso ela faça as escolhas incompatíveis com as realidades de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O cálice que o cristão deve beber


Como cristãos, somos sempre chamados a santidade, e o sentido da palavra santo é "outro" ou "separado". Santo é aquilo/aquele que está separado do impuro ou do profano para o serviço de Deus. Não podemos, em situação alguma, fazer parte de algo que está em oposição a Deus. Aqui, como dizia nosso senhor Jesus Cristo: “aquele que tem ouvidos, ouça”. E como disse São Tiago: “quem quiser se fazer amigo do mundo se tornará inimigo de Deus”. Portanto, como disse São Paulo, “devemos examinar tudo e (seguindo os critérios divinos, não os nossos), ficarmos com aquilo que é bom”.

Também, sempre é oportuno lembrar o que diz São Paulo: “Não podeis beber ao mesmo tempo o Cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da Mesa do Senhor e da mesa dos demônios." (1ª Coríntios 10,19-22).

Como vemos, existe diferenças bem aparentes, embora o diabo as disfarce muito bem, entre aquilo que devemos escolher. Muitos tentam agir com relação aos assuntos da alma, da mesma forma, por exemplo, que agem com seu paladar. Podemos compreender e aceitar que todas as pessoas, em seus gostos por bebida, costumam adotar um cardápio pouco ou muito variado e, desde que não cometam excessos, seguem com a saúde do corpo em dia. Bebem, água, sucos, achocolatados, vitaminas, chás e por aí vai.

Já com relação ao “paladar” da alma, esta deve optar por uma única opção apenas: tudo que vem de Deus. É o que nos recorda São Paulo, não podemos “ingerir” das duas fontes. Jesus nos alertou em várias passagens: não podemos agradar a dois senhores, quem não está com ele está contra ele, quem ama alguém mais que a ele, não é digno dele, só para ilustrarmos com algumas passagens.

O cálice que devemos beber é descrito no livro dos salmos: “Senhor, vós sois a minha parte de herança e meu cálice; vós tendes nas mãos o meu destino” – Salmo 15,5.

E a respeito desse nosso dever, nada mais é que a obrigação necessária a mando de Deus Pai para o bem de todos, que teve início quando Jesus veio a terra para sofrer e nos salvar; disso, ele tinha consciência e nos confirmou durante o episódio de sua prisão, quando Pedro queria defende-lo, mas Jesus o proibiu e explicou que cabia ao Cristo tomar parte de nossa salvação dessa maneira: “Mas Jesus disse a Pedro: Enfia a tua espada na bainha! Não hei de beber eu o cálice que o Pai me deu?” – João 18,11.

Fonte: Jefferson Roger


 

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O grande auxílio do demônio: as ocasiões de pecado


Nada auxilia tanto os planos do demônio quanto as ocasiões de pecado. São como que as emboscadas onde a todo momento aquela antiga serpente prepara o bote. Logo não há outra alternativa para o homem: ou a fuga das más ocasiões ou a morte espiritual. Sobre isso adverte-nos Santo Afonso Maria de Ligório:

“Um sem número de cristãos se perde por não querer evitar as ocasiões de pecado. Quantas almas lá no inferno não se lastimam e queixam: 'infeliz de mim! Se tivesse evitado aquela ocasião, não estaria agora condenado por toda a eternidade!'. O Espírito Santo diz: 'Quem ama o perigo, nele perecerá' (Eclesiástico 3,27). Segundo São Tomás, a razão disso é que Deus nos abandona no perigo quando a ele nos expomos deliberadamente ou dele não nos afastamos. São Bernardino de Sena diz que dentre todos os conselhos de Jesus Cristo, o mais importante e como que a base de toda a religião, é aquele pelo qual nos recomenda a fuga da ocasião de pecado.

São Pedro nos afirma que o demônio rodeia cada alma para ver se a pode tragar: 'Vosso adversário, o demônio, vos rodeia como um leão que ruge, procurando a quem devorar' (1ª Pedro 5,8). São Cipriano, explicando essas palavras, diz que o demônio espreita uma porta por onde possa entrar na alma; logo que se oferece uma ocasião perigosa, diz consigo mesmo: ‘Eis a porta pela qual poderei entrar’, e imediatamente sugere a tentação. Se então a alma se mostrar indolente para fugir da tentação, cairá seguramente, em especial se se tratar de um pecado impuro. É a razão por que ao demônio mais desagradam os propósitos de fugirmos das ocasiões de pecado, que as promessas de nunca mais ofendermos a Deus, porque as ocasiões não evitadas tornam-se como uma faixa que nos venda os olhos para não vermos as verdades eternas, as formas das coisas santas e as promessas feitas a Deus.

É verdade que Deus atende a quem Lhe suplica, mas não poderá atender à oração daquele que conscientemente se expõe ao perigo e não o deixa, apesar de o conhecer. Ó Deus, quantos cristãos existem que, apesar de levarem uma vida piedosa, caem finalmente e obstinam-se no pecado, só porque não querem evitar a ocasião próxima do pecado impuro. Por isso nos aconselha São Paulo (Filipenses 2,12): 'Com temor e tremor operai a vossa salvação'. Quem não teme e ousa expor-se às ocasiões perigosas, principalmente quando se trata do pecado impuro, dificilmente se salvará."

Com este trecho retirado dos escritos de Santo Afonso percebemos, na clareza de suas palavras, quão sério e delicado é o assunto da salvação de nossas almas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Insista na fé


Ela te foi concedida e sem ela estais perdido, certamente. Não pode sem a fé caminhar para a frente e ainda suportar as adversidades da vida que, além de necessárias e queridas ou permitidas por Deus, promovem em todo o percurso o crescimento da santidade, pois, “considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma” – Tiago 1,2-4.

O problema, no entanto, para a grande maioria das pessoas, é que muitas não conseguem que a fé vá além do aspecto intelectual. Eles conhecem a fé, sabem de sua existência, mas ela não brota do coração, brota da mente, da inteligência e por isso não consegue se aprofundar e realmente produzir todo o efeito que é capaz. Mas ela é capaz e quem nos garantiu foi Jesus Cristo.

Mateus 21,22 – “Tudo o que pedirdes com FÉ na oração, vós o alcançareis”.

Tiago 1,5-7 – “Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com FÉ, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor”.

E de mão desse ensinamento todo da santa palavra de Deus, devemos seguir o exemplo dos apóstolos quando se dirigiram a Jesus pedindo-lhe um auxílio relacionado a fé: “Os apóstolos disseram ao Senhor: Aumenta-nos a fé!” Lucas 17,5.

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Fonte: Jefferson Roger


 

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Corações bagunçados


Se existe um alvo para ser o centro das atenções nesse mundo, tanto deste quanto de nosso cruel inimigo número um, esse alvo é o coração. E a resposta é muito simples, foi dada por Jesus. Ele disse que todas as coisas nascem no coração. Não é à toa que o diabo foca sua atenção e esforços incontáveis sobre ele: o coração. Uma vez invadido, soterrado por coisas impróprias para as quais não foi criado, essa mácula o coloca em estado de sitio, com poucas alternativas para desvencilhar-se por meios próprios. Também não é à toa que Jesus Cristo disse que sem ele (sem Jesus), não podemos fazer nada. Isso inclui escaparmos do mal que, como disse São Pedro, está sempre a espreita, buscando a oportunidade de dar o bote.

Para os que ouvem as palavras do Cristo e as colocam em prática (Mateus 7,24), ele nos acalma com sua autoridade: “Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim – João 14,1. “Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize!” – João 14,27.

Claro que no evangelho de João, Jesus incluía em sua fala alguns eventos escatológicos e muito sérios e com isso, percebia a apreensão dos seus discípulos; todavia, ao acalma-los dizendo, frente ao teor de suas palavras, que não deviam se sentir daquela maneira, fica claro para todos nós que para qualquer coisa devemos colocar nossa confiança em Jesus.

Jesus Cristo, alicerce de nossas vidas, responsável por colocar tudo nos eixos se decidirmos entregar nosso coração para ele sem reservas. Não podemos separar um espaço nele para nossas coisas, pois Deus é ciumento e não quer divisão dentro de nós. Ademais, a parcialidade é sempre culpada pelas bagunças dentro de cada um, pois, tentando agradar a dois senhores a pessoa termina desagradando a si mesmo. Afinal, disse Jesus:

“Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me. Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína? Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos” – Lucas 9,23-26.

Fonte: Jefferson Roger




 

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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

A ofensa sobre sete olhares diferentes


Isso mesmo, vamos aqui apresentar sete formas diferentes com que o termo ofensa é apresentado ao cristão nas sagradas escrituras. Pois bem, para aqueles que defendem publicamente aquilo que vem do Deus único e não se acovardam perante os falsos deuses e idolatrias do mundo, é possível pedir a Deus que não nos permita passar por grandes sofrimentos e que, caso, tenhamos recaídas em nossas ofensas, que nos corrija com brandura – 2º Macabeus 10,1-4.

Também podemos pedir por aqueles que ofenderam a Deus, recordando em nossas orações as bondades e misericórdias do Deus de amor, como fez o Rei Salomão em 1º Reis 8,50.

Já em Eclesiástico 29,9 aprendemos que é reprovado por Deus a pessoa que retribui o bem que recebe com maldades e ofensas.

No livro de Tobias 3,1-6, a prece de Tobit, pai de Tobias, reconhece que o senhor é justo, com juízos cheios de equidade e uma conduta misericordiosa e verdadeira. E por isso, pede a Deus que não vire sua face para longe do pecador, que não se esqueça dele. Reconhece que se for entregue aos sofrimentos e padecimentos é por descumprir os mandamentos e por conta disso, proclama que é melhor viver do que morrer, pedindo ao final de sua súplica que Deus considere conceder a paz eterna para sua alma, apesar de toda sua fraqueza humana.

Agora, no livro de Jó, capítulo treze, vemos no desabafo de Jó que ele admite ter praticado ofensas e que não se exime perante Deus de que elas sejam postas ao juízo. Ao contrário até clama a Deus que o faça. É o discurso do pecador que reconhece suas faltas e misérias e sabe que tudo está sob o comando de Deus.

No evangelho de São Mateus, capítulo seis, encontramos o ensinamento de Jesus que explica que Deus só perdoa as ofensas daquele que antes perdoou. Ele é muito direto, se não perdoarmos o perdão de Deus para conosco é vetado! A coisa é realmente séria! Por fim, São Paulo nos conta na carta aos Romanos, capítulo cinco, que Deus coloca as ofensas sob o cabresto de suas graças. Mostra com isso que a pessoa sempre irá encontrar em Deus, uma saída para deixar a vida desregrada que promove ofensas a ele e ao próximo para trás, e passar a trilhar ou recomeçar, ou retomar o caminho da porta estreita que nos levará ao céu, para a felicidade eterna!

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

A vida sempre me prova que estou errado

Ora bolas, não é assim que o ser humano de uma forma geral, se relaciona com ela? Ah mas eu queria que fosse assim, ah mas eu queria isso, ah mas eu queria daquele jeito. O que eu queria mesmo era que não fosse desse jeito e sim do jeito que eu gostaria que fosse, do jeito que eu quero.

Pois é, Deus se utiliza da vida para nos demonstrar que a percorrer é uma tarefa mais difícil do que possa parecer. Precisamos sair do ponto A e chegarmos ao ponto B. “A” de agora você é filho de Deus e precisa retornar ao céu e “B” de bendito, ao ouvirmos Jesus Cristo pronunciar o vinde benditos de meu pai, para o reino que foi preparado para vós desde o início dos tempos.

Infelizmente, no decorrer da jornada, nos deparamos com as outras letras do alfabeto. Todas elas podem ajudar ou atrapalhar o caminho e isso depende das escolhas que fazemos na vida. Enquanto isso, não se pode esquecer que Deus está de braços abertos para acolher aquele que o busca de coração sincero, acima de tudo. Todavia, não se cansa de nos mostrar que as cabeçadas que damos quando insistimos e teimamos em agir em desacordo com o que é do seu agrado só o que fazem é nos levar para longe do caminho que Jesus Cristo abriu daqui até o paraíso.

Se sempre insistirmos nisso sempre Deus, através do “mecanismo” chamado vida, irá nos mostrar que não estamos indo na direção certa. Então, sendo assim, se pedirmos a Jesus Cristo a graça de termos um coração semelhante ao seu, iremos cada vez mais descobrirmos que nosso papel na vida não é ficar dando murro em ponta de faca e sim viver o evangelho do ressuscitado, no seio familiar e no meio da sociedade, sendo luz no mundo e sal da terra e amando a Deus sobre todas a coisas, com todo nosso coração, alma e entendimento e ao próximo como a nós mesmos. Dessa forma, iremos provar à nós mesmos, o quanto agíamos errado querendo agradar a dois senhores e fazendo do egoísmo uma ferramenta ao nosso favor, mesmo que isso tornasse tudo e todos, objetos de consumo e prazeres mais importantes do que as importantes coisas que não passam, as coisas do céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Compromissos com o pecado


Todo mundo sabe que à medida que a vida avança para seu desfecho, único e certo, em seu decorrer, durante a caminhada rumo ao céu ou rumo ao inferno, muitas escolhas devem ser feitas; e com elas, muitos compromissos. Afinal, responsabilidade é uma coisa que precisa existir na vida de uma pessoa, pois, do contrário, seu estilo de vida será inconsequente.

Assumir compromissos faz parte da vida cristã, o sujeito simplesmente não pode trilhar o caminho da porta estreita sem comprometer-se com Deus, sua palavra e tudo que dele procede. E é aí que começam os problemas, pois, esse comprometimento coloca o cristão numa posição encruzilhante: “não pode servir a dois senhores (Mateus 6,24)” – a Deus e a riqueza, traduzindo: as coisas do mundo e as de Deus. “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.

Pois bem, então, colocado por Deus nessa situação, caso a pessoa se decida por segui-lo (Eclesiástico 2,1), uma das primeiras coisas que a alma se depara é com a renúncia de muitas coisas, inclusive a si mesmo: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me” – Lucas 9,23. E estas renúncias são disfarçadas pelo diabo, que induz o batizado a crer que ele estaria abandonando coisas boas, que lhe fazem bem, sinônimos de alegrias.

Como trabalha bem esse impostor das eras. A mente é embotada, os sentidos sitiados e sem a ajuda do Cristo (João 15,5) não se torna possível escapar dessas tentações. A alma não consegue se libertar, caminha achando que suas alegrias terrenas em nada irão prejudica-las no dia do seu juízo. Custa a perceber no que se meteu e se mete a cada dia enquanto se compromete com o mal e sua condenação, tão majestosamente disfarçados de bem.

É preciso pedir a Deus, todos os dias, as graças necessárias para nossa santificação e salvação já aqui na terra, e isso inclui, como lemos na santa palavra de Deus, um coração contrito, arrependido por afastar-nos de Deus e dispostos a imitarmos Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Esqueça os dez mandamentos


Podemos dizer que a grande maioria das pessoas que de alguma forma se envolvem com Deus ou o que dele procede, termina por conhecer que ele propôs para a humanidade mandamentos, que visam o correto comportamento do homem para com ele e do homem para com o próximo. O antigo testamento elenca em Êxodo, capítulo vinte, os mandamentos um a um. Vale a pena colocar a “lista oficial” aqui:

1 - Não terás outros deuses diante de minha face.

2 - Não farás para ti escultura, nem figura alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não lhes prestarás culto.

3 - Não pronunciarás o nome de Javé, teu Deus, em prova de falsidade.

4 - Lembra-te de santificar o dia de sábado, ... não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem teu animal, nem o estrangeiro que está dentro de teus muros.

5 - Honra teu pai e tua mãe.

6 - Não matarás.

7 - Não cometerás adultério.

8 - Não furtarás.

9 - Não levantarás falso testemunho contra teu próximo.

10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava, nem seu boi, nem seu jumento, nem nada do que lhe pertence.

Pois bem, estes são os mandamentos escritos por Deus para a humanidade e entregue a Moisés nas duas tábuas de pedra. E como lemos na bíblia que “eu sou o Senhor seu Deus e não mudo (Malaquias 3,6)” e “minhas palavras não serão revogadas (Isaías 45,23)” não é possível ao homem praticar uma lista de mandamentos diferentes destes aqui. Ademais, da boca de Jesus se ouviu dizer que ele não veio para abolir a lei e os profetas, nem poderia. Já pensaram se quando tivesse vindo ao mundo, ele trouxesse mandamentos diferentes? Que injustiça da parte de Deus para os que viveram antes do Cristo? Deus se rotularia como mentiroso e injusto. A questão é, talvez o leitor esteja se perguntando, a religião católica prescreve uma lista diferente dos dez mandamentos e tenta justificar biblicamente que foi por causa da ressurreição de Jesus no domingo, estabelecido como dia do Senhor, que os apóstolos começaram, em recordação do acontecido, suas práticas religiosas nesse dia. Como ficam as coisas? Que sinuca e que cilada a igreja colocou o fiel. Vejamos, com atenção, um trecho bíblico onde Jesus Cristo fala sobre os mandamentos:

Mateus 19,16-19 – “Um jovem aproximou-se de Jesus e lhe perguntou: Mestre, que devo fazer de bom para ter a vida eterna? Disse-lhe Jesus: Por que me perguntas a respeito do que se deve fazer de bom? Só Deus é bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos. Quais?, perguntou ele. Jesus respondeu: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, amarás teu próximo como a ti mesmo”.

O caro leitor percebeu o detalhe da coisa? Jesus disse que para entrar na vida eterna devemos observar os mandamentos. Porém, quando o jovem perguntou quais, para a surpresa de quem lê, Jesus não respondeu “todos”, elencou apenas seis mandamentos, dos quais, apenas cinco fazem parte da lista oficial, juntando a eles o Senhor inseriu o “amar ao próximo como a ti mesmo”. Como fica a questão? Simples, a resposta vem do próprio Cristo. Quando perguntado para ele qual é o maior dos mandamentos foi respondido: “Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito (Dt 6,5). Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo (Lv 19,18). Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas” – Mateus 22,36-40.

E como importa antes obedecer a Deus que aos homens (Atos 5,29), a pessoa deve colocar seu coração em paz se antes de tudo cumpre o que Jesus nos ensinou, pois os dois mandamentos principais que o Cristo nos recordou, se seguidos, promovem no coração do cristão a incapacidade de cometer pecados de qualquer natureza e consequentemente a capacidade de observar todos os mandamentos.

Fonte: Jefferson Roger

 


 

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Verdades opostas


E hajam verdades espalhadas pelo mundo. Quando o sujeito começa a investigar o que se fala a respeito de alguma coisa, o que existe escrito, ouvir opiniões, se ele não tomar cuidado, certamente um grande nó se formará em sua cabeça. São pontos de vista diferentes, verdades não totalmente “puras”, outras relativizadas e a salada disso tudo parece não ter fim.

Pois bem, na verdade, quando o sujeito decide por querer aprender algo de seu interesse, ele, se sincero for, procura honestamente a verdade sobre o tema e busca corroborar, comprovar, averiguar, se certificar e validar informações. Afinal, quanto mais sério for o assunto, mais cautela é necessário, mais cuidado é preciso ter.

Exemplo: duas pessoas doentes, com nomes parecidos, foram fazer um exame oncológico. Uma resultou positivo e seu estado é terminal; a outra testou negativo e seus sintomas estão relacionados com outra enfermidade que não traz risco de morte. Pois bem, a enfermeira encarregada de dar a notícia está com as duas verdades na mão, já pensaram se ela trocar as informações? Pois é...

Com verdades não se brincam. Elas carregam um peso de inestimado valor. Ou alguém acha que quando o Cristo disse que “eu sou a verdade” ele levava essa informação da boca para fora? Sem qualquer valor que se justificasse ter sido pregado na cruz? Duvido disso! Por ser tão verdade tudo que disse ele sabia que precisava morrer daquela forma para endossar tudo que nos transmitiu. E é por essa verdade que o pai da mentira, o príncipe deste mundo, o demônio, se esforça incansavelmente, para mistura-la com suas mentiras, criando novas formas de se acreditar em algo e com isso opor resistência ao que vem de Deus, angariando adeptos para sua causa.

O cristão não pode aceitar isso e em verdade, nem tem como, pois, quando o assunto é sua salvação, não pode adotar o que vem de Deus e o que vem do maligno. As verdades são opostas: uma pedra de gelo está fria e uma chama de um dos queimadores do fogão a gás está quente, o contrário não existe. A pessoa suada por causa do exercício físico intenso exala um odor, a mesma pessoa recém saída do banho exala outro odor. Certas verdades não coabitam e no caso em questão, a verdade que liberta não convive com a verdade que condena. Por isso devemos escolher. Tiago 4,4 – “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

A grandeza requer sacrifícios


Sabe-se pelas sagradas escrituras que o céu é uma nação de santos; aqueles que amam a Deus acima de todas as coisas. Aqueles que em primeiro lugar buscam o reino dos céus e a sua justiça. Aqueles predestinados à santidade, destinados às coisas do alto. Sendo assim, todo mundo sabe, pois já sentiu na pele, que se pretende um dia viver no céu por toda a eternidade, irá pagar um preço pela sua entrada, na mesma linha inaugurada pelo Cristo.

Afinal, Jesus mesmo já nos disse que não teremos recompensa alguma se quisermos fazer o bem apenas para os queridos por nós, ele nos manda sermos santos/perfeitos como o pai do céu, que faz chover sobre os bons e os maus. Nos recorda também a rezarmos pelos inimigos, pelos que nos maltratam e difamam e ainda nos alerta que só seremos perdoados por Deus se perdoarmos quem nos ofender.

Eis aí, uns poucos exemplos de pequenos sacrifícios que o filho de Deus pelo batismo e herdeiro do reino dos céus – cada um de nós – precisa exercer diariamente.

A grandeza de uma vida eterna na plena felicidade dos céus, não vale só um tostão furado, cada alma custou um resgate a preço de sangue. Ou alguém acha que Jesus quis se aparecer passando pelo que passou na mão dos romanos? Pois é...

E sacrifício de diversas naturezas é o que não falta na vida de uma pessoa.  Muitos fazem parte da caminhada, outros são evitáveis. Todavia bem dentro desses, os evitáveis, o demônio mete o seu bedelho. Tenta a pessoa que deveria evitar as ocasiões de pecado sacrificando-se e rejeitando o mal, por amor a Deus, mas que acaba dando ouvidos ao “canto da sereia”, descendo de sua estatura grandiosa ao deixar de imitar o Cristo (1ª Coríntios 11,1) e sucumbindo no lamaçal dos pecados.

“Quem quer se salvar deve ter Deus no coração, o paraíso em mente e o mundo debaixo dos seus pés” – disse São Antonio Maria Claret. E mais, ainda acrescentou que o cristão só poderá viver tranquilamente, esperando alcançar o céu, esforçando-se ao máximo para evitar o menor pecado venial que seja. Como vemos, tais atitudes, requerem de nossa parte sacrifícios constantes, pois a grandeza nos espera lá no alto dos céus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 13 de fevereiro de 2022

As fachadas da igreja


Pobre da igreja fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo – Mateus 16,18. Sofre diariamente desde o início dos tempos uma tribulação constante e, um olhar muito atento e treinado pode constatar, tem buscado também desde sempre, se desvencilhar da hierarquia divina. Parte da culpa é diabólica, outra parte é humana; todavia, não existe novidade alguma nisso pois o Cristo alertou sobre o seu padecimento, concluindo que no final: as portas do inferno não prevalecerão sobre ela.

Eis um grande alívio, ter a garantia de Jesus que, se você fizer parte dela, encontra-se no bom caminho da salvação. Pois, ela é padecente no purgatório, peregrina e/ou militante na terra e triunfante e gloriosa no céu. Infelizmente e tão acertadamente dito por Paulo VI, já não é mais imaculada, sofre com as interferências maléficas e humanas que a corrompem de dentro para fora e assim também o faz com os membros que se deixarem levar.

Aos fiéis aos mandatos divinos até a perseverança final, a salvação os espera. Para os que antes obedecem a Deus que aos homens – Atos 5,29 – e que não querem agradar os homens antes de agradar a Deus – Gálatas 1,10 – acrescentando-se que lutam até o sangue contra o pecado – Hebreus 12,4 e acatam as palavras de Jesus que disse que “quem não está com ele está contra ele”, a estes, o vinde benditos pronunciado pelo Cristo no dia do juízo aguarda com alegria a fidelidade a Deus sustentada acima de todas as coisas, inclusive aos modernismos, novos conceitos, malabarismos linguísticos e outras formas de tentar tiranizar o povo de Deus apontando cajados e forjando documentos e mais documentos quando Nossa Senhora já disse em suas aparições que tudo é inútil, pois seu filho deixou tudo que precisamos para ser salvos nos evangelhos. Cabe a cada um, como diz a escritura, examinar tudo e reter o que é bom, mas bom segundo Deus e como São Paulo disse, não um evangelho diferente do que eles pregavam nos primeiros tempos da igreja.

E assim, certos de que Jesus Cristo não corrobora com aqueles que usam seu nome para tentar convencer com outras verdades ou verdades adulteradas, o fiel cristão pode caminhar com uma consciência tranquila, sabendo que “aquele que fizer a vontade de meu pai que estás no céu, este é meu irmão” – disse Jesus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Crianças atacadas


Jesus é bem direto quando adverte as pessoas sob o mal que elas pretendam fazer para as crianças. Nem poderia ser diferente. A inocência de uma criança, sua pureza, sua ingenuidade, sua capacidade de enxergar o bem acima de tudo e perceber nos detalhes a beleza da criação divina, entre outras facetas, torna essa criatura divina, sem dúvida alguma, uma obra prima do nosso bom e justo Deus.

Sabe-se que para muitos o adjetivo bom e justo, imputado ao criador, é palco de muitas discussões, pois parece que nem sempre ele é bom (pois castiga e corrige) e nem sempre é justo, porque também nos parece que nos dá muito pouco do muito que pedimos, mas, ao próximo nem sempre é assim. Afinal, é culpa do egoísmo querer colocar as coisas sob nosso prisma e não sob o prisma de quem criou o céu e a terra, todas as coisas visíveis e invisíveis.

Enquanto não se deixa moldar o coração e a mente, conforme os desejos e mandatos divinos, a pobre alma se debate e o corpo quer entrar na equação, tentando realizar e comandar a caminhada. Sofrem com isso os sentidos que se veem sitiados pelas tentações do inimigo. Nada, porém, como as crianças, que até de exemplo nos servem. Jesus mesmo alertou que precisamos nos assemelhar a elas se quisermos entrar no reino dos céus.

Ademais, para ilustrar ainda mais, no tempo de sua igreja (Mateus 16,18), aprendemos muito com o exemplo dos santos e santas que partiram desta vida ainda crianças. São vários exemplos, mas podemos destacar os três pastorinhos de Fátima, o pequeno Tarcísio e a pequena Imelda, Maria Goreti, só para citar alguns belíssimos exemplos.

Se deles foi exigido o que foi e corresponderam com maestria, todos nós não temos desculpa e devemos, no mínimo, fazermos o máximo de esforço para que o menino Jesus nasça dentro de cada coração, cresça, se torne o Cristo Crucificado e depois Ressuscitado e caminhe dentro de nós até o dia de nosso julgamento, quando poderemos receber o prêmio da glória eterna.

Sim, essa criança que quer nascer em cada um é atacada com garras e presas pelo demônio, ela e todas as nossas pequeninas crianças que precisam viver nesse mundo cercado de distrações que buscam enfraquecer e minar a fé em Deus e promover a perda do amor pelas coisas do céu, as coisas que não passam. A solução é uma só: (João 15,5), “sem mim nada podeis fazer”, disse Jesus Cristo. É com ele que iremos defender a fé, lutar pelas crianças, que vivem conosco e que vivem dentro de cada um e percorrer o caminho de mãos dadas com o Cristo e sua mãe, a sempre Virgem Maria, responsável por nos fazer não esquecer que devemos “fazer tudo o que ele (seu filho) nos disser”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

As maldades estão por aí


Pois bem, todos sabem que bom e ruim fazem parte da realidade de cada um e de todos. Se olharmos atentamente para todos os cantos da vida, radicalmente falando, sempre seremos capazes de colocar um olhar sobrenatural ao que nos cerca e visualizarmos que devemos escolher entre o certo e o errado, o bem e o mal, céu ou inferno.

A turma da boa vizinhança defende que existe um meio termo e chamam isso de equilíbrio. Desta maneira, uma solução muito prática é colocada para funcionar, a partir deste conceito a pessoa pode ser metade boa e metade ruim, sempre quando lhe convier. Puxa vida, que solução geniosa, uma vida de adaptações em tempo constante. Se precisar serei bom e se precisar serei mal, tudo conforme peça a situação.

Quem sabe no cotidiano de nossas vidas até façamos isso mesmo; tentando fazer o certo erramos, tentando fazer o bem, causamos o mal de outrem. Pensamos algo sobre alguma coisa ou alguém, mas nos deparamos com uma realidade diferente. Vemos com isso, que nossa natureza, facilmente corrompível por aquele que tem a sabedoria das eras – o demônio – pode nos levar a ruína.

Então, cuidados devem ser tomados, pois o mau é muito facilmente disfarçado de bom e oferece muitos atrativos, todavia, ao preço muito alto: a perdição da alma. O enrolador do diabo, que odeia a humanidade, imagem e semelhança de Deus, como não pode atingi-lo, derrama toda a sua fúria sobre a raça humana. E ele não poupa família alguma, pessoa alguma; seu prazer é imenso e não apresenta restrições; crianças, jovens e adultos estão sob sua mira e se mais permissão divina tivesse, mais ainda tentaria impor suas maldades ao povo de Deus.

Ainda bem que a “regra” que existe é celeste e se a pessoa decidir segui-la, coloca-se sob a proteção do altíssimo e descansa sob a sombra do onipotente. Diz o versículo bíblico que se Deus é por nós, quem será contra nós. A resposta é bem simples: quem é contra Deus, isso inclui o diabo e toda a sua caterva infernal e aqueles que escolheram o seu lado. Em tempos como os atuais, que remontam a todos os séculos, pois o mal sempre esteve no meio de nós, é tarefa das mais difíceis combate-lo e ensinar os valores cristãos, imutáveis, irrevogáveis e insubstituíveis para filhos, parentes, amigos e toda criatura. Todavia, o mandato foi deixado pelo Cristo: “ide e pregai o evangelho a toda criatura” Ou seja: o mal está por aí, cabe a cada um tornar presente o bem no meio de nós.

Fonte: Jefferson Roger


 

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domingo, 6 de fevereiro de 2022

Por prazeres terrenos, sofrem-se tormentos eternos


Muitos não creem que o bondoso Deus possa ter criado o inferno para colocar seus filhos pecadores nele; também não creem que por um simples pecado mortal que seja a alma será jogada lá por toda a eternidade. Se Deus é amor como se lê na bíblia, que tipo de amor e conduta é esse que ao menor deslize o sujeito irá pagar para todo o sempre? Ora bolas, Deus sabe que criou o homem dotado de fraqueza suficiente para combater as tentações do mal e vence-las; e ao sucumbir na batalha, ainda por cima, como “prêmio”, acrescenta-se a perdição eterna de sua alma?

Pois é, é bem assim mesmo, mas no cerne da questão, as coisas não são como parecem ser. Antes de todo esse julgamento antecipado que a pessoa é levada a fazer, ela precisa conhecer toda a “regra do jogo”, pois, as transgressões são punidas realmente, mas, as dadivas são dadas prontamente para quem quer se emendar na vida e buscar em primeiro lugar o reino dos céus e toda a sua justiça. É preciso parar de pensar que Deus, se gostasse realmente de suas criaturas, agiria como o vovô, que embora o netinho seja travesso, sempre irá ganhar os mimos e ter suas vontades agraciadas.

Jesus Cristo deixou bem claro no evangelho: nos disse que fomos avisados sobretudo e que, por isso, estamos de sobreaviso. Está lá, no evangelho de Marcos 10:23 e 33. Tem-se que parar de imaginar que Deus não condenaria por um pecado vitimado pela fraqueza humana. Nada disso, a pessoa não recorreu ao auxilio divino (João 15,5) e tentou perverter as escrituras em seu favor. De nada adianta e não adiantará.

Existem prazeres na vida, autorizados por Deus, existem também os desregrados e proibidos por ele; claro que o diabo nos empurra com suas tentações a fazermos o que é errado. Se nos falta força para resistirmos, paremos de tentar sozinhos, pois, na bíblia se lê que Deus nos entrega às paixões impróprias se o abandonarmos. Ao contrário o livro dos Salmos nos diz que “o Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança” – Salmo 24,14. E diz também: “quão grande é, Senhor, vossa bondade, que reservastes para os que vos temem e com que tratais aos que se refugiam em vós, aos olhos de todos” – Salmo 30,20. E muito mais, caso a pessoa queira aproximar-se e se tornar íntima daquele que pode lhe conceder a entrada eterna na felicidade dos céus e isso sim, vale muito mais que os prazeres terrenos impróprios.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Não facilite para o mal


Já sabemos que por desígnio divino o mal tem permissão para nos tentar durante toda nossa vida. Para esse combate, sabemos também, que Deus provê forças para que lutemos contra ele. Não se trata de uma luta fácil, muitas vezes até achamos que a maldade tem mais poder que a bondade, haja vista os muitos tropeços que o cristão dá durante sua caminhada rumo ao céu.

Pois é, podemos concordar que não é fácil para ninguém se manter em pé, certo de que a vida que se leva está agradando a Deus. Isso dá trabalho e como dá. O mal atua de modo ordinário na vida de todos, todos os dias, a todo instante. Não se engane a pessoa a pensar que pode negociar alguma trégua com o inimigo para que ele a deixe em paz e vá tratar de tentar e aliciar uma outra.

Nada disso, não é assim; o mundo é um campo fértil para o inimigo. Está repleto de pessoas para se odiar e para conquistar suas almas apenas com a finalidade de leva-las para a perdição. E podemos ter certeza disso, ele dá com uma mão (o diabo) e toma com a outra. A história da humanidade confirma os inúmeros fatos onde alguém, por conta de querer realizar desejos indesejados por Deus, recorre ao preço de sua alma, ao demônio.

É o pior dos negócios querer resolver as coisas lidando com o maior agiota que existe; ele concede e depois cobra, cada vez dá menos e exige mais; não ajuda por querer o bem e sim por querer o mal. Escraviza o sujeito de uma maneira tão profunda e enraizada que a pobre alma se desvincula para todo o sempre de Deus, que é tido como o real inimigo.

Pois bem, o recado divino sempre foi dado, não devemos facilitar. “Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que os vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós.” – 1ª Pedro 5,9.

Efésios 4,27 – “Não deis lugar ao demônio”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2022

As duras lições da vida


O céu está a uma distância de uma vida. Todavia, não é uma distância qualquer tampouco uma vida qualquer. O paraíso, todos que se inteiram sobre o assunto sabem, custa para uma alma o preço de sangue. Não apenas, vamos compreender: ao preço de seu sangue redentor Jesus Cristo derramou muito e muito deste para que cada alma pudesse ter o direito restabelecido de poder entrar no céu.

Foi o preço que Jesus aceitou pagar para “religar” o caminho que une o homem ao seu criador. Religião, vem do latim “religare”, utilizado para expressar o ato de ligar-se novamente a Deus. Nesta religião, a imposição divina oferece uma caminhada cheia de bênçãos e graças, mas a tempera com muitas dificuldades e provações. Não é um marasmo nem mesmo um parque de diversões sair do nascimento e chegar ao túmulo, pronto para ingressar na pátria celeste e viver a plenitude da felicidade eterna para todo o sempre.

Eclesiastes 2,1-9 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice. Vós, que temeis o Senhor, esperai em sua misericórdia, não vos afasteis dele, para que não caiais; vós, que temeis o Senhor, tende confiança nele, a fim de que não se desvaneça vossa recompensa. Vós, que temeis o Senhor, esperai nele; sua misericórdia vos será fonte de alegria”.

Tiago 1,2-4 – “Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Aproveita o tempo, evita o mal


Este é um conselho bíblico que pode ser encontrado no livro do Eclesiástico. De fato, se levarmos em conta a maravilhosa questão do tempo e a relação que Deus quis nos proporcionar com ele, tempo é algo para ser bem aproveitado. Ele é um “artigo” que poderíamos chamar de luxo.

Valioso, não palpável, porém quase tangível aos sentidos. Todavia, às vezes não parece que o tempo passa mais ou menos depressa? Se fazemos algo prazeroso o tempo parece correr, se é tedioso e árduo e para piorar é algo que não temos muito querer em fazer, lá se vai o tempo a se arrastar andando um segundo para frente e voltando um minuto para trás. Diz o ditado popular que chega tal hora, mas a hora tal não chega. Isso para ilustrar a sensação que temos conforme a forma com que abordamos nossa relação com ele.

Sendo assim, em meio ao grande leque de coisas que nos impomos a fazer dentro do tempo que Deus nos dá a cada dia, sabiamente podemos concordar que “evitar o mal” é algo muito bom para se praticar. O cristão, o filho do altíssimo, que pretende um dia morar no céu para todo o sempre, sente imensa alegria em viver dia após dia longe de tudo que desagrada a Deus – entenda-se aí o mal em todas as suas formas.

E convenhamos, é uma batalha diária; o mal nos quer para ele, disfarçado de algo bom, gostoso, prazeroso, viciante, delicioso e cativante, ele busca nos aliciar e arrastar nossa alma para a perdição eterna. Tiago 1, 14-15 – “Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte”. Como vemos, a tentação é sofrida, mas se suportada eis a vitória que mantém a pessoa na vida da graça; se consentida, o coração se abre para o joio do inimigo, que após semeado em nossos corações, tende a multiplicar, preencher vazios que a falta de uma convivência com Deus deixou e, porque não se evitou o mal e, ao contrário, voluntariamente o buscou, o precioso tempo deixou de ser aproveitado, buscando as coisas do alto, as que não passam, pelas quais vale à pena lutar. O que é uma vida de alguns anos mortais, se o custo de todo sofrimento será recompensado com uma vida eterna na felicidade do paraíso? Por isso vale e muito aproveitar o tempo na construção do reino de Deus, já em nossos corações.

Fonte: Jefferson Roger


 

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