Já a algum tempo atrás, tinha eu me deparado com alguns
dizeres muito incisivos relacionados com a salvação de nossa alma. Lendo um
livro de Santo Antonio Maria Claret, encontrei em suas reflexões grandes
verdades sobre o pecado, que a propósito já as tinha encontrado em Santa
Catarina de Sena e tantos outros, sempre com abordagens parecidas, mas com o
mesmo teor.
Santo Antonio Maria dizia que é necessário não colocar em risco
o estado de graça, convivendo com o menor pecado venial que seja, só livre por
completo deste tipo de pecado, o cristão caminhará feliz em direção ao céu, com
o coração e a mente certos de que está agindo retamente e em acordo com o que
Deus lhe pede.
Santa Catarina dizia que preferia mil mortes a cometer um só
pecado venial. Que incrível a doutrina e os exemplos dos santos e santas de
Deus! Não devemos inveja-los, devemos imita-los. Até Nossa Senhora já citou em
suas aparições uma passagem que nos recorda que devemos ser seus imitadores,
Hebreus 6,12.
“Sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se
tornam herdeiros das promessas [as promessas divinas]”.
Pois bem, a ótima surpresa que me deparei e que, como viram
os senhores leitores, já tinha me deparado, se relaciona com o “namoro consciente
com os pecados veniais e as ocasiões para comete-los”. Vem de Santo Afonso
Maria de Ligório um apontamento maravilhoso sobre essa realidade, vamos a ele:
"Expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que
se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência".
Vejam sobre qual ótica Santo Afonso vê a natureza dos
pecados. Sobre isso, creio firmemente que se trata da forma como Deus vê o
pecado, tantas vezes nos confirmado ao longo da história da humanidade, que no
dia de nosso juízo iremos enxergar nossas ofensas como Deus as enxerga: descoberto
de todo véu de impureza e repleto da divindade. Acordei, é hora já passada de
querer percorrer por esse estreito caminho, o caminho da porta do céu. Assim precisa
pensar, agir e despertar o cristão de seu sono mundano que procura transformar
o aqui em algo desnecessário para a alma humana, caso ela faça as escolhas
incompatíveis com as realidades de Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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