sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Abraçando ótimas surpresas


Já a algum tempo atrás, tinha eu me deparado com alguns dizeres muito incisivos relacionados com a salvação de nossa alma. Lendo um livro de Santo Antonio Maria Claret, encontrei em suas reflexões grandes verdades sobre o pecado, que a propósito já as tinha encontrado em Santa Catarina de Sena e tantos outros, sempre com abordagens parecidas, mas com o mesmo teor.

Santo Antonio Maria dizia que é necessário não colocar em risco o estado de graça, convivendo com o menor pecado venial que seja, só livre por completo deste tipo de pecado, o cristão caminhará feliz em direção ao céu, com o coração e a mente certos de que está agindo retamente e em acordo com o que Deus lhe pede.

Santa Catarina dizia que preferia mil mortes a cometer um só pecado venial. Que incrível a doutrina e os exemplos dos santos e santas de Deus! Não devemos inveja-los, devemos imita-los. Até Nossa Senhora já citou em suas aparições uma passagem que nos recorda que devemos ser seus imitadores, Hebreus 6,12.

“Sejais imitadores daqueles que pela fé e paciência se tornam herdeiros das promessas [as promessas divinas]”.

Pois bem, a ótima surpresa que me deparei e que, como viram os senhores leitores, já tinha me deparado, se relaciona com o “namoro consciente com os pecados veniais e as ocasiões para comete-los”. Vem de Santo Afonso Maria de Ligório um apontamento maravilhoso sobre essa realidade, vamos a ele:

"Expor-se a uma ocasião próxima de pecado mortal, que se poderia evitar, já é pecado mortal de imprudência".

Vejam sobre qual ótica Santo Afonso vê a natureza dos pecados. Sobre isso, creio firmemente que se trata da forma como Deus vê o pecado, tantas vezes nos confirmado ao longo da história da humanidade, que no dia de nosso juízo iremos enxergar nossas ofensas como Deus as enxerga: descoberto de todo véu de impureza e repleto da divindade. Acordei, é hora já passada de querer percorrer por esse estreito caminho, o caminho da porta do céu. Assim precisa pensar, agir e despertar o cristão de seu sono mundano que procura transformar o aqui em algo desnecessário para a alma humana, caso ela faça as escolhas incompatíveis com as realidades de Deus.

Fonte: Jefferson Roger


 

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