Este é um conselho bíblico que pode ser encontrado no livro
do Eclesiástico. De fato, se levarmos em conta a maravilhosa questão do tempo e
a relação que Deus quis nos proporcionar com ele, tempo é algo para ser bem aproveitado.
Ele é um “artigo” que poderíamos chamar de luxo.
Valioso, não palpável, porém quase tangível aos sentidos.
Todavia, às vezes não parece que o tempo passa mais ou menos depressa? Se
fazemos algo prazeroso o tempo parece correr, se é tedioso e árduo e para piorar
é algo que não temos muito querer em fazer, lá se vai o tempo a se arrastar
andando um segundo para frente e voltando um minuto para trás. Diz o ditado
popular que chega tal hora, mas a hora tal não chega. Isso para ilustrar a
sensação que temos conforme a forma com que abordamos nossa relação com ele.
Sendo assim, em meio ao grande leque de coisas que nos
impomos a fazer dentro do tempo que Deus nos dá a cada dia, sabiamente podemos
concordar que “evitar o mal” é algo muito bom para se praticar. O cristão, o
filho do altíssimo, que pretende um dia morar no céu para todo o sempre, sente
imensa alegria em viver dia após dia longe de tudo que desagrada a Deus –
entenda-se aí o mal em todas as suas formas.
E convenhamos, é uma batalha diária; o mal nos quer para
ele, disfarçado de algo bom, gostoso, prazeroso, viciante, delicioso e
cativante, ele busca nos aliciar e arrastar nossa alma para a perdição eterna.
Tiago 1, 14-15 – “Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o
atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o
pecado, uma vez consumado, gera a morte”. Como vemos, a tentação é sofrida, mas
se suportada eis a vitória que mantém a pessoa na vida da graça; se consentida,
o coração se abre para o joio do inimigo, que após semeado em nossos corações,
tende a multiplicar, preencher vazios que a falta de uma convivência com Deus deixou
e, porque não se evitou o mal e, ao contrário, voluntariamente o buscou, o
precioso tempo deixou de ser aproveitado, buscando as coisas do alto, as que
não passam, pelas quais vale à pena lutar. O que é uma vida de alguns anos
mortais, se o custo de todo sofrimento será recompensado com uma vida eterna na
felicidade do paraíso? Por isso vale e muito aproveitar o tempo na construção
do reino de Deus, já em nossos corações.
Fonte: Jefferson Roger
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