domingo, 6 de fevereiro de 2022

Por prazeres terrenos, sofrem-se tormentos eternos


Muitos não creem que o bondoso Deus possa ter criado o inferno para colocar seus filhos pecadores nele; também não creem que por um simples pecado mortal que seja a alma será jogada lá por toda a eternidade. Se Deus é amor como se lê na bíblia, que tipo de amor e conduta é esse que ao menor deslize o sujeito irá pagar para todo o sempre? Ora bolas, Deus sabe que criou o homem dotado de fraqueza suficiente para combater as tentações do mal e vence-las; e ao sucumbir na batalha, ainda por cima, como “prêmio”, acrescenta-se a perdição eterna de sua alma?

Pois é, é bem assim mesmo, mas no cerne da questão, as coisas não são como parecem ser. Antes de todo esse julgamento antecipado que a pessoa é levada a fazer, ela precisa conhecer toda a “regra do jogo”, pois, as transgressões são punidas realmente, mas, as dadivas são dadas prontamente para quem quer se emendar na vida e buscar em primeiro lugar o reino dos céus e toda a sua justiça. É preciso parar de pensar que Deus, se gostasse realmente de suas criaturas, agiria como o vovô, que embora o netinho seja travesso, sempre irá ganhar os mimos e ter suas vontades agraciadas.

Jesus Cristo deixou bem claro no evangelho: nos disse que fomos avisados sobretudo e que, por isso, estamos de sobreaviso. Está lá, no evangelho de Marcos 10:23 e 33. Tem-se que parar de imaginar que Deus não condenaria por um pecado vitimado pela fraqueza humana. Nada disso, a pessoa não recorreu ao auxilio divino (João 15,5) e tentou perverter as escrituras em seu favor. De nada adianta e não adiantará.

Existem prazeres na vida, autorizados por Deus, existem também os desregrados e proibidos por ele; claro que o diabo nos empurra com suas tentações a fazermos o que é errado. Se nos falta força para resistirmos, paremos de tentar sozinhos, pois, na bíblia se lê que Deus nos entrega às paixões impróprias se o abandonarmos. Ao contrário o livro dos Salmos nos diz que “o Senhor se torna íntimo dos que o temem, e lhes manifesta a sua aliança” – Salmo 24,14. E diz também: “quão grande é, Senhor, vossa bondade, que reservastes para os que vos temem e com que tratais aos que se refugiam em vós, aos olhos de todos” – Salmo 30,20. E muito mais, caso a pessoa queira aproximar-se e se tornar íntima daquele que pode lhe conceder a entrada eterna na felicidade dos céus e isso sim, vale muito mais que os prazeres terrenos impróprios.

Fonte: Jefferson Roger


 

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