quinta-feira, 31 de março de 2022

As duas grandes dicas de Jesus


Muita coisa aprendemos da boca e do exemplo de nosso salvador Jesus Cristo. Nem podemos elencar o que seria mais importante, pois, sendo ele quem é, tudo, podemos colocar nestes termos, é de suma importância para nossas vidas, tanto na parte física quanto espiritual, já que nesta etapa de nossas vidas, elas se relacionam.

Pois bem, vamos dizer que Jesus nos deu duas grandes dicas muito importantes, dentre todas, que hoje iremos colocar aqui:

“Vigiai e orai sem cessar para não cairdes em tentação, pois o espírito está pronto mais a carne é fraca” e “sem mim nada podeis fazer”.

O ressuscitado nos ensina que a vigilância tem que ser constante porque graças a ela iremos identificar as ocasiões de pecado, responsáveis por nos apresentar as tentações. Uma vida de oração incessante, significa dizer uma vida de diálogo perpétuo com o Pai Celestial que nos acolhe, nos ensina, embora nos castigue e corrija. Muita oração nos coloca em comunhão com Deus, nos abre o coração e nos faz enxergar as coisas segundo um olhar sobrenatural e divino. Não uma oração qualquer, apenas da boca para fora e sem mergulhar no sentido das palavras, na ciência de com quem se fala e o que se pede.

Se Jesus diz que o espírito está pronto significa dizer que as tentações buscam corrompe-lo através da nossa consciência e dos sentidos. O diabo sabe muito bem disso e por isso, Jesus Cristo nos alerta para nossa fraqueza natural. Combater contra o mal, mantendo a fraqueza sob vigilância e controle é algo que, como disse Jesus, não podemos fazer e conseguir sozinhos.

Ele disse que nada podemos fazer sem ele, se tentarmos, achando que ele é um mentiroso, iremos descobrir desgraçadamente que o errado nesta história somos nós. São ensinamentos muito valiosos e a eles acrescento uma fala de Nossa Senhora que disse que “aquele que não reza com frequência não tem consciência de seus pecados”. Claro! Não seria diferente, não podemos agradar a dois senhores: na oração nos aproximamos de Deus, se a evitamos é porque estamos escolhendo outro caminho diferente daquilo que Jesus ordenou.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 28 de março de 2022

Paixão, morte e ressurreição


Todo cristão sabe do que se tratam estas três palavras que intitulam este artigo. Trata-se das últimas doze horas que Cristo viveu aqui na terra e o período de três dias entre sua morte e ressurreição após sua crucificação.

Pois bem, tudo bem, o pessoal sabe disso, mas, o pessoal sabe o que fazer com isso? Sabe de que lhe serve isso? Se não sabe procure saber, se sabe, procure viver, se não anda bem certo do que possa ser procure aprender, reler os trechos bíblicos que falam sobre isso ou lê-los pela primeira vez.

Não precisamos aqui colocar os versículos que narram o assunto, nem os resumir. A informação está à disposição de todos, na bíblia, na internet, nos livros piedosos. É um ponto alto da história da salvação. A expiação dos pecados através do sangue de animais – testamento provisório – foi substituída em definitivo pelo derramamento do sangue de Jesus Cristo.

Cada pessoa levava ao altar seus animais para o sacrifício em paga de seus pecados; agora, não mais cada um, mas Deus, conduz ao altar do sacrifício seu filho único, o cordeiro de Deus, que é sacrificado por todos e de uma vez por todas. A partir de então é possível trilhar um caminho dentro da graça do senhor até o retorno ao céu.

Jesus arrastou sua cruz por pouco mais de seiscentos metros, sofreu mais de cinco mil ferimentos e padeceu no corpo e no espírito por doze horas. Foi tamanho sofrimento que o ouvimos dizer uma única lamúria contra o Pai, mas, apesar disso, pedia que fosse feita a vontade de Deus.

Antes de partir para a mansão dos mortos, pede que Deus perdoe aqueles que ‘não sabem o que fazem’ e pede para Maria Santíssima que nos ajude a viver uma vida como é do seu agrado – semelhantes ao filho – para que um dia, no dia do juízo, ele possa pronunciar o Vinde Benditos de meu Pai.

Foi para isso que ele morreu, para isso que ele sofreu, ele aceitou de Deus tudo isso para nos dar essa chance, essa chance de vivermos aqui certos de que lá na frente as moradas eternas aguardam os discípulos de Jesus, os que lutaram até o sangue contra o pecado, foram vigilantes e oraram sem cessar, foram os últimos, os humilhados e foram aqueles que sofreram com paciência as demoras de Deus, obedientes ao Pai, que dá e tira como lhe convêm.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 25 de março de 2022

Apesar de tudo, temos Jesus


Ele nos disse que não devemos perturbar nossos corações, que devemos colocar nossa confiança nele. Nos disse que estará conosco até o fim dos dias. Ele nos desejou a sua paz, não como a paz pregada pelo mundo. Também nos advertiu que quem não está com ele, está contra ele.

Se disse para não nos preocuparmos e colocarmos nossos corações em aflição, certamente relacionava isso aos três principais castigos bíblicos que assolou, assola e assolará toda a humanidade, a saber: a fome, a peste e a guerra. Ele nos ensinou que esses três flagelos iriam acontecer em nossa história, a história da humanidade, durante toda a sua existência.

Ora bolas, não tem sido assim desde o início dos tempos? E ainda não continua assim? Pior ainda, não parece agravar-se com o tempo? O homem tornou-se muito egoísta e faz do seu lar atual – o planeta Terra – um lugar temeroso de se viver. Tudo criado para servir o homem deixou a muito tempo de receber um tratamento simbiótico do ser humano, pois passou a conviver com um agressor. Ele assim age com tudo e isso inclui as pessoas.

O meio ambiente sofre, florestas, animais, o próximo, tudo é usado ou castigado pelo homem e o criador de todas as coisas assiste as ocorrências lamentando certamente pelo que sua criatura se tornou e o rumo em que segue. Um rumo que se afasta do caminho do céu, que não vê com temor o castigo dos ímpios.

Que não sejamos assim, nos aproximemos de Jesus Cristo, não saiamos de perto dele, o chamemos para viver conosco nossas vidas. Que ele seja a pessoa a quem recorremos sempre, para tudo. Ele que nos deu Maria Santíssima por mãe, se coloca como o irmão mais velho, aquele que nos defende de tudo porque nos quer bem e não quer que um dia, por culpa própria, sejamos proibidos de viver ao seu lado no paraíso. Então, apesar de tudo que o inimigo faz para nos afastar de Deus, da Santíssima Trindade e das coisas do céu, temos que fazer violência contra tudo que é contrário ao altíssimo e uma luta contra o pecado que, se preciso for, exija de nós, até o nosso sangue (Mateus 11,12 e Hebreus 12,4).

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 24 de março de 2022

As delícias do inferno


Sabe-se, ao longo da história da humanidade, que Deus permitiu que algumas de suas criaturas vissem os horrores que aguardam os pecadores no inferno. Tudo, para que o aviso bíblico sobre ele seja enriquecido ainda mais com esses detalhes já, que na visão do próprio Deus, ele nos considera um “povo cabeça dura”.

Põe cabeça dura nisso, pois, podendo evitar e ter evitado ir para lá ao final de sua vida, as pessoas insistem em viver exatamente na contramão dos avisos divinos. Pois bem, se não bastasse o que a santa palavra de Deus fala sobre a condenação, o que na realidade já basta, para que não exista sombra de dúvidas sobre isso, nem as crianças foram poupadas dessas visões: exemplificamos aqui com a história dos pastorinhos de Fátima, que foram agraciados com elas.

Na bíblia lemos que Jesus diz que Deus quer que todos que foram confiados a ele cheguem ao conhecimento da verdade e sejam salvos. E como ele morreu na cruz por todos, a todos foi estendida a salvação eterna. No entanto, como toda história parece ter sempre um vilão, em nossa história também temos um: o diabo.

O ser que representa o mal puro e primário, o ser com o desejo de que sejamos, como ele, inimigos de Deus para todo o sempre. Então, como pai da mentira que é, precisa nos enganar no aqui e agora, nos fazer esquecer o que ele é, de onde vem e o que nos aguarda nesse lugar. Precisa, em resumo, embotar nossa mente e ludibriar nossos sentidos.

Nisso ele é mestre, suas iscas – os pecados – são, alguns deles, muito atraentes, apetitosos, saborosos, deliciosos. Diz-se isso sobre eles, que são alguns, porque o pecado de “matar” tem um atrativo bem diferente do pecado de “trair”. Mesmo assim, como ele é mestre na arte do disfarce, aqueles que não se colocarem, como manda Jesus, vigilantes e sob oração constante, não irão afastar-se das ocasiões de pecado que fatalmente trarão o delicioso “sabor na boca” do consentimento do mal em nossas vidas e o posterior “sabor amargo no estômago” das consequências dessa escolha. Podemos viver tormentos horríveis por todo o sempre, abraçando as delícias do inferno, ou podemos viver as alegrias indizíveis por todo o sempre abraçando as delícias da verdadeira doutrina dos céus, a doutrina que liberta o homem da escravidão dos pecados.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 22 de março de 2022

Deus me deixa confuso


Olha só pessoal, arrisco dizer que possivelmente todo mundo passe alguma vez na vida pela sensação de que Deus quer de nós coisas ambíguas. De fato, ele surpreende a todos e nem os grandes santos escaparam da sensação de achar uma coisa a seu respeito e descobrirem que ele é e age diferente do que pensávamos a seu respeito.

Basta um simples exemplo, o de Santa Tereza de Ávila, que pronunciou a frase célebre, resmungando contra Deus: “se é assim que trata seus amigos, não é à toa que tens tão poucos”. E por falar em santos, eles se lamentavam em lágrimas ao dizer que temiam não haver espaço bastante no inferno em face a tantas pessoas que se condenam.

Pois é, parece que Deus nos “força” até a fina linha de nosso limite. Parece haver prazer em nos ver contorcer e padecer nessa vida; parece haver um cuidado todo especial em nos manter ali, sempre em necessidades, sempre em dificuldades e, de vez em quando, nos agracia com suas bênçãos para que paremos um pouco de reclamar.

É um jeito de amar bem difícil de entender e por falar em amar, ele ainda nos ordena que devemos amá-lo sobre todas as coisas. Tem mais, diz que devemos rezar a ele pedindo que seja feita sempre a sua vontade. Todavia Jesus diz que o que pedirmos em seu nome ao Pai, estando dois ou mais reunidos em seu nome, seja o que for, tudo, ele nos concederá.

Pronto, confusão das confusões. Porém, para acalmar os ânimos, eis que o Espírito Santo nos ensina que não sabemos o que pedir, nem pedir como convém. Ora bolas, e não é tudo isso uma confusão? O ser humano conhece a experiência de se interessar, se enamorar, se apaixonar e amar. Seu referencial é humano, físico. Sua relação, de criatura e criador, não consegue passar por esferas semelhantes das que vivenciamos nas interrelações e por isso não atingimos a comunhão de amor.

Claro, é um esforço que sempre temos que fazer. Um esforço que consiste em reorganizarmos tudo que o mundo nos ensina para que não confundamos o amor que vem de Deus, assim como a paz que vem de Jesus, ambos, bem diferentes daquilo que o mundo oferece e convenhamos: quem gosta de colocar confusão em nossas cabeças é o pai da mentira, nosso inimigo, o diabo. Quanto mais perto de Deus a alma está, mais ela é tentada (palavras do Padre Pio). Por isso, o incansável inimigo quer que pensemos que Deus não nos quer como filhos e sim como servos. Temos, como sempre dizemos por aqui, que escolher o lado: o que aprendemos com Deus ou o que aprendemos com o demônio.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 17 de março de 2022

Quem pratica o bem sofre mais


Não é esta a sensação que as pessoas de bem sentem? Parece que para aquele que procura fazer na vida tudo de forma correta as coisas lhes são mais difíceis de conseguir, de conquistar, de alcançar. Então sobrevém a tentação de olhar para a grama do vizinho que sempre parece mais verde, a vida mais bela e fácil.

As coisas não andam, a burocracia atrapalha, as pessoas não colaboram, tudo se arrasta, são empecilhos em cima de empecilhos e as dificuldades não param por aí. Seja na vida material ou não espiritual, a vida do homem de bem, como um todo, nunca é fácil. Parece até haver, por parte de Deus, uma dose de prazer e alegria em ver sua criatura se debatendo em suas lutas diárias na caminhada rumo ao céu, num constante esforço para praticar o bem.

Para piorar ainda mais, me recordo de que não só parece, é assim mesmo. Ilustro: certa vez, Santo Antão, o monge do deserto sofreu um ataque físico do diabo e eis que muito apanhou. Enquanto labutava contra o inimigo clamava pela ajuda de Jesus. E a ajuda não apareceu. Pelo menos assim pensava o santo, pois, ao terminar o atentado do inimigo surge em aparição para Santo Antão, o próprio ressuscitado e nele, uma fisionomia de alegria e satisfação.

O bom homem não se fez de rogado e foi logo dizendo: Meu Jesus, não ouvistes meu clamor e me deixastes aqui a apanhar do demônio? Então Jesus respondeu: eu ouvi sim seu chamado e estava aqui a te assistir, mas eu queria te ver lutar.

Com isso, fica bem claro a todo cristão, que os escolhidos de Deus terão uma vida melhor que essa somente no paraíso. Claro que por aqui as consolações divinas em nossas vidas acontecem; isso todos podem testemunhar, mas elas, para o engrandecimento da alma, são acompanhadas pelos “recheios” das dificuldades queridas e/ou permitidas pelo altíssimo. O que fazer? Entregar a vida a Deus, viver segundo seus mandatos e direcionar o esforço para as coisas do alto. Desta forma poderemos dizer como São Paulo, que todos os sofrimentos que passamos em vida não têm comparação com as glórias do céu que nos serão manifestadas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 14 de março de 2022

Afastar-se é mais difícil que evitar


Jesus em seu evangelho nos ensinou sobre a gravidade que é a recaída no pecado. Quando perdoava os que lhe procuravam dizia: vá e não peques mais. Se Jesus disse isso, ele, que sabe infinitamente mais do que todos nós está, nas entrelinhas, afirmando uma coisa: que é possível não pecar. Todavia, uma aparente controvérsia aparece nos escritos bíblicos. Está escrito no livro dos Provérbios que “o justo peca até sete vezes”. E para endossar ainda mais a afirmação, Nossa Senhora, que tenho certeza, ninguém vai atribuir o título de mentirosa, disse que “ninguém está livre de se confessar, pois todos pecam todos os dias, ao menos pecados veniais”.

E agora, será que mãe e filho estão se contradizendo? Claro que não! Nossa Senhora diz que mesmo no esforço humano, este ainda peca diariamente, comete delitos menores que não o afastam da amizade de Deus. Jesus diz que este esforço humano não é suficiente para nos livrar dos pecados, senão ele ou a escritura santa estariam mentindo, mas, confirma que esse propósito de combate é suficiente sim, para não se cometer pecados graves.

As duas afirmações são boas notícias, pois é sinal de que podemos caminhar na terra certos de que, com a ajuda dos céus, iremos um dia morar no paraíso. Ademais, para melhorar a percepção sobre o assunto, muitos santos, viveram e deram exemplo de que é sim, possível livrar-se até dos pecados veniais que possam ser cometidos diariamente. Será então que os santos, enfim, provaram que a Virgem Santíssima e seu filho Jesus Cristo, além das escrituras, todos estão errados? De modo algum!

Eles demonstraram que o esforço suficiente para não cometer pecados graves, mas que ainda nos deixa vulnerável para cometer pecados veniais, pode ser mais elevado, transformado num grande esforço, realmente de grandes proporções, e aí sim, o mínimo pecado sequer poderá ser afastado. Lemos na bíblia que “o céu é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,12. E lemos também que devemos ser imitadores do Cristo (1ª Coríntios 11,1). Essa violência certamente inclui um esforço maior que o normal na luta contra os pecados, onde inclusive sobre isso o apóstolo Paulo nos diz que temos que lutar até o sangue contra ele (o pecado) e também diz que quem está de pé cuide para que não caia. Um esforço que inclui procurarmos viver o modelo de Jesus que muito certamente, não cometeu pecados veniais.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 12 de março de 2022

Subindo na vida


Todo mundo sabe o que significa subir na vida; se não sabe, facilmente pode aprender o que isso significa e acreditemos, o mundo não tarda em mostrar o que é subir na vida. Crescer em suas riquezas financeiras, aumentar o patrimônio, ter mais bens materiais, cada vez mais adquirir mais e mais.

Sair de uma condição social e atingir outro nível, deixar de passar por tantas dificuldades e levar uma vida mais confortável, com menos esforço diário, menos sofrimentos, mais dinheiro sobrando, menos doenças e uma gama cada vez maior de facilidades.

Pois bem, infelizmente se sabe que poucas pessoas no mundo concentram a maior parte da riqueza monetária. Uma simples pesquisa na internet traz os dados ao público. De qualquer forma, já que somos feitos de corpo e alma, o subir na vida nos apresenta dois caminhos: o físico/material e o espiritual.

Subir na vida, espiritualmente falando, significa crescer em santidade rumo a estatura de Jesus Cristo. Significa, por causa da fé em Deus, viver uma vida praticando obras que se originam por causa de Deus. Dessa maneira, sairemos do ponto de partida e ao caminhar, iremos subir degrau por degrau em nossa jornada, até que possamos no dia do juízo, receber de Jesus o “vinde benditos” e sermos admitidos no reino do Pai, que nos foi preparado.

Jesus nos disse que devemos fazer isso (crescer espiritualmente – cuidar de nossa alma) sem deixar de fazer aquilo (cuidarmos de nosso corpo – crescermos materialmente). Todavia ele disse que devemos primeiro buscar o reino de Deus e a sua justiça. Disse também que de nada vale conquistar tudo que é terreno se viermos a perder nossa alma. Olhando com calma e de forma detalhada percebemos que Deus ordena tudo para o bem e a felicidade das pessoas. Se a pessoa se configura aos modelos que Deus aprova – seguindo seus mandatos divinos – vive uma vida diferente da que o mundo oferece. É preciso entender que isso vale a pena lá no outro lado desta vida terrena, pois já diziam os santos, que por prazeres terrenos sofrem-se tormentos eternos. Romanos 8,18 – “Tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Nada de ordens


Se tem alguma coisa que o ser humano vai tomando ciência à medida que vai crescendo e evoluindo, é que sua vida é cercada por situações que envolvem ordens. E como ele é composto por corpo e alma, ordens a seguir acontecem no meio da sociedade e também, mas principalmente, acontecem na esfera divina.

As pessoas gostam de abusar de seus direitos, mas quando ele ultrapassa o direito do próximo, elas têm duas opções: agir como Jesus ensinou quando falou que “devemos agir para com o outro como gostaríamos que agissem conosco”, ou nem darmos “bola” e azar de quem estivermos invadindo o espaço, se estiver incomodado, que se retire. Mas Jesus enfatizou: “não faça aos outros aquilo que não queres que lhe façam”.

No entanto o que vemos ao redor, são as mais variadas amostras de atitudes rebeldes; pelo ar parece estar espalhado um ar de impunidade e uma impunidade de muitas maneiras. Isso é coisa antiga, até na bíblia lemos trechos em que as pessoas proclamam que fazem o que querem e nada lhes acontece, nenhuma punição divina ocorre. Como estão enganados, esquecem que também lá, nas sagradas escrituras, outros trechos ensinam que essa atitude rebelde, de zombar da justiça divina, não passará em branco.

Pois bem, as pessoas são assim, configurar-se ao modelo do Cristo (1ª Coríntios 11,1) não é tarefa fácil e a concupiscência presente em cada um dificulta a caminhada rumo ao céu. Como disse o Cristo, entre nós [cristãos] não deve ser assim, agir no egoísmo e na rebeldia é seguir outro exemplo: o do diabo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 10 de março de 2022

Se está fora do lugar, por que insistir?


Isso mesmo, é o que muito se vê por aí. Na contrapartida, as pessoas não dizem que “gostam de tudo nos eixos”, tudo “preto no branco”, tudo “alinhado e nos trinks”? Pois é, dizem tudo isso, mas não aplicam tudo isso em todas as áreas de sua vida. Agem como lhes convém, quando o que realmente convém é “buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça” para que todas as outras coisas lhes sejam acrescentadas.

Infelizmente nessa encruzilhada, a pessoa escolhe “experimentar” a opção B, do príncipe do mundo, que não tem outro interesse senão contribuir para que a alma seja condenada ao inferno. E convenhamos, as pessoas facilitam o seu trabalho, afastando-se de Deus e procurando primeiro que sua vontade própria seja feita; não a do altíssimo.

A oração do Pai Nosso cai por terra muito rapidamente e o “seja feita a vossa vontade” é varrido para debaixo do tapete da vida.

E basta uma olhada ao redor para vermos a multidão de pessoas que sabem que algo ou alguma coisa está errado, fora do lugar, desalinhado com os quereres divinos, e mesmo assim os pratica, apoia, concorda, divulga e promove. Como as pessoas são tão facilmente iludidas pelo mal, o diabo é um grande mestre na arte do ilusionismo e consegue dar muito trabalho para as pobres almas que buscam retornar para a pátria celeste. Se ela decidir tentar lutar sem a ajuda de Jesus, está em maus lençóis, pois vale o lembrete que saiu da boca do ressuscitado: “sem mim nada podeis fazer” – João 15,5. Como então tentar enfrentar o mal sozinhos? Que inútil!

Todavia as pessoas precisam sempre escolher e como lemos no livro do Eclesiástico 15,16-22 – “Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 9 de março de 2022

Sempre temos que começar ou recomeçar


Tudo tem que partir de algum começo, que pode ser uma decisão, um reconhecimento, uma intenção, uma escolha, um arrependimento, um alerta, uma lição, um erro ou um acerto, um escutar alguém e sobretudo, além de mais que isso tudo, dar ouvidos a Deus.

Em conversa com Jesus, Nicodemos estranhou ao ouvir o Cristo dizer que era necessário nascer de novo, do Espírito, para que fosse possível entrar no reino de Deus: “Havia um homem entre os fariseus, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus. Este foi ter com Jesus, de noite, e disse-lhe: Rabi, sabemos que és um Mestre vindo de Deus. Ninguém pode fazer esses milagres que fazes, se Deus não estiver com ele. Jesus replicou-lhe: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus. Nicodemos perguntou-lhe: Como pode um homem renascer, sendo velho? Porventura pode tornar a entrar no seio de sua mãe e nascer pela segunda vez? Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não renascer da água e do Espírito não poderá entrar no Reino de Deus. O que nasceu da carne é carne, e o que nasceu do Espírito é espírito. Não te maravilhes de que eu te tenha dito: Necessário vos é nascer de novo” – João 3,1-7.

E como temos que seguir o exemplo do Ressuscitado, devemos dar nosso primeiro passo e um primeiro passo na direção de Jesus, que está de braços abertos para nos acolher, ajudar e formar na santidade com o Espírito Santo de Deus. E bom mesmo, é termos essa essência bem conservada dentro de nós, pois, algumas vezes durante a vida, em nossas recaídas precisamos recomeçar.

Isso vem de Deus, pois, já imaginou se ele nos desse só uma chance? Caindo pela primeira vez não teria mais segunda, terceira, quarta, ou quantas chances ele vai nos concedendo ao longo de nossas vidas. Claro, isso para quem se reconhece miserável e dependente dele para tudo, pois, aquele que peca com intenção e faz de sua fraqueza e seus erros um combustível para sua infeliz desregrada e egoísta, é, como lemos na carta aos Romanos, abandonado por Deus em suas más paixões, já que decidiu começar uma vida longe do caminho que leva ao céu.

Como sempre dizemos por aqui, é uma questão de escolha: “Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis” – Eclesiástico 15,16-22.

Fonte: Jefferson Roger


 

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Fique de boca fechada



Essa é uma dica que veio, por incrível que possa parecer, de Jesus Cristo. Basta uma passadinha pelas escrituras quando do episódio de sua paixão. Como foi difícil arrancarem dele alguma, ainda que em sua própria defesa, palavra. Mantinha-se calado, embora com sua autoridade dada por Deus, poderia proferir, como fez em sua passagem pela terra, palavras certeiras e incontestáveis.

Não o fez.

Não convinha.

Que ensinamento! Muitas vezes não convém abrirmos a boca se ela não está sendo comandada pela sabedoria divina; os impulsos desordenados atiram palavras como flechas certeiras que irão ferir sempre além do necessário e, por conta de instantes ou um momento, situações se agravam e muitas delas, além de imprimirem no coração e na mente cicatrizes, não poderão mais ser consertadas.

Pois bem, Deus é tardo para se irar, lemos isso nas escrituras. Lemos também que devemos ser seus imitadores. Também lemos que não podemos deixar o sol se por sobre o nosso ressentimento, na ira não devemos pecar, pois isso significa dar lugar em nossas vidas ao demônio. Tudo isso é palavra santa que passa tantas vezes longe dos ouvidos e corações.

O ser humano é assim, gosta que a lei valha para os outros, mas para si, cumprir as cobranças divinas é ardiloso e penoso. Que isso fique para os outros, quem sou eu para levar desaforo para casa. Enquanto isso, Jesus, por todos, suportou todos os desaforos no Sinédrio, as ofensas, agressões, xingamentos e levou tudo para casa, para a morada celeste, lugar dos escolhidos por Deus, os batizados que fazem a vontade do Pai e vivem conforme é do seu agrado, seguindo seus mandatos divinos, não importando ser preciso às vezes deixar a boca fechada, quando a rebatida, a retaliação, a devolução na mesma moeda está na ponta da língua.

Não pague o mal com o mal, reze pelos que lhe fazem mal, perdoe sem cessar e a lista de ensinamentos não termina por aí, é extensa e judia do cristão. Pois bem, nem Jesus disse que seria fácil entrar no reino de Deus: “Eu vos repito: é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus. A estas palavras seus discípulos, pasmados, perguntaram: Quem poderá então salvar-se? Jesus olhou para eles e disse: Aos homens isto é impossível, mas a Deus tudo é possível” – Mateus 19,24-26.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 7 de março de 2022

Bisbilhotar, Bolinar e Bajular


Eis aí três atitudes que as pessoas fazem que perigosamente possuem uma origem em vertentes delicadas e que podem, muito bem, acontecer por conta de uma origem diferente da divina. Jesus nos ensinou que não devemos bisbilhotar nos problemas dos outros. Alguém pode arriscar dizer que ele não disse isso, que não está escrito em lugar algum. Mas está sim, lá no episódio onde ele fala sobre o cisco e a trave no olho do irmão e no próprio.

É bem essa a lição que o ressuscitado quer nos passar. Como podemos querer nos meter na vida dos outros, em seus problemas, de uma forma negativa, quando temos muita coisa para endireitar em nossas vidas?

Em seguida os desavisados vão dizer que também não está escrito que é proibido tocar nas partes íntimas de outra pessoa com segundas intenções. Ora bolas, o adultério, tão denunciado e apontado como algo contrário ao que Deus quer dos casais não trata desse assunto? Se isso é condenado nas escrituras, tudo que faz parte do contexto do ato, também é. Ou a dupla que vai trair se encontra, tira a roupa e já parte para o ato em si, sem nenhuma preliminar? Pois é.

Existem ditados populares sobre as bajulações, podemos colocar um deles, que imaginamos ser bem conhecido: “quando a esmola é demais, até o santo desconfia”. E como sempre dizemos por aqui, os ditados populares são o evangelho do povo. Certamente existe verdade neles e neste que apontamos aqui.

Por interesse as pessoas tratam as outras como convém. Querem algo em troca e as manipulam, as transformam em objetos para fins egoístas. E mais uma vez podemos dizer que as sagradas escrituras condenam a atitude da bajulação. Encontramos versículos dizendo que não devemos fazer o bem sem esperar nada em troca, que devemos tratar o outro como gostaríamos de ser tratados, que não devemos dar com uma mão e tirarmos com a outra e por aí vai. A bajulação estimula a vaidade e lemos no livro do Eclesiastes que a vaidade não é bem vista por Deus, caso esteja maculada.

Como vemos, é na sutileza das atitudes que os erros também podem estar presentes. Não é à toa que Jesus Cristo, nosso salvador e mestre, nos ensinou que devemos sempre estar vigilantes e orarmos sem cessar, pois, como o apóstolo Pedro recorda, o mal anda a espreita em nosso redor, procurando a quem dar o bote.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 4 de março de 2022

Jesus pediu que todos pregassem o evangelho


Certamente, sem dúvida alguma, encontramos nas escrituras esse mandato divino. Jesus veio a este mundo, ensinou com palavras, exemplos e atitudes e, antes de partir para o céu, deixou muito claro que devíamos transmitir tudo que ele nos ensinou e nunca nos apartarmos de suas verdades, as verdades do reino, as verdades que nos libertam da escravidão do mal e conduzem para a reentrada no paraíso.

“Eu te conjuro em presença de Deus e de Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu Reino: prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir. Porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões e pelo prurido de escutar novidades, ajustarão mestres para si. Apartarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas. Tu, porém, sê prudente em tudo, paciente nos sofrimentos, cumpre a missão de pregador do Evangelho, consagra-te ao teu ministério” – 2ª Timóteo 4,1-5.

Como vemos, o apóstolo Paulo, detalha um pouco mais aquilo que Jesus nos manda fazer.

“Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo” – Mateus 4,23. “E disse-lhes [Jesus]: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura” – Marcos 16,15.

E esse exemplo desde o início do cristianismo vem sendo seguido; primeiramente pelos apóstolos e por todos que se engajam na missão conferida pelo ressuscitado até os dias de hoje. Que sejamos também nós a não nos envergonharmos das santas palavras que libertam e que foram proferidas por Jesus Cristo, porque ele disse que “se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na sua glória, na glória de seu Pai e dos santos anjos” – Lucas 9,26.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 2 de março de 2022

O que mancha o homem e sua alma


Como todo cristão bem sabe, o céu é um lugar onde o três vezes santo, o Deus altíssimo, irá admitir as almas puras e sem mancha, que viveram segundo seu agrado, incansavelmente pregando evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo e amando-os acima de todas as coisas e ao próximo com a si mesmas.

Eclesiástico 20,26 – “A mentira é no homem uma vergonhosa mancha: não deixa os lábios das pessoas mal-educadas”.

Ademais, nos dois testamentos bíblicos aprendemos sobre a necessidade de purificação do corpo e da alma para o bem de ambos e uma vida direcionada no caminho da porta estreita, a porta do céu. Nem poderia ser diferente porque atualmente, enquanto em vida, não somos donos de nosso corpo. Isso mesmo que se lê, ele está emprestado para que possamos conduzir nossa alma de volta para o paraíso. Não podemos fazer com ele o que queremos, afinal, se alguém empresta algo de muita estima e valor não espera e se descontenta e entristece se aquilo que foi emprestado for devolvido fora do estado original. O que pensar então sobre como Deus se sente ao ver o que muitos fazem com seus corpos: “não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, então, os membros de Cristo e os farei membros de uma prostituta? De modo algum! Ou não sabeis que o que se ajunta a uma prostituta se torna um só corpo com ela? Está escrito: Os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24). Pelo contrário, quem se une ao Senhor torna-se com ele um só espírito” – 1ª Coríntios 6,15-17.

Marcos 7,20-23 – “O que sai do homem (disse Jesus), isso é que mancha o homem. Porque é do interior do coração dos homens que procedem os maus pensamentos: devassidões, roubos, assassinatos, adultérios, cobiças, perversidades, fraudes, desonestidade, inveja, difamação, orgulho e insensatez. Todos estes vícios procedem de dentro e tornam impuro o homem”.

1ª Coríntios 6,19-20 – “Não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo, que habita em vós, o qual recebestes de Deus e que, por isso mesmo, JÁ NÃO VOS PERTENCEIS? Porque fostes comprados por um grande preço. Glorificai, pois, a Deus no vosso corpo”.

Pois bem, o corpo que não nos pertence não deve receber mancha alguma, marca alguma que o afaste da santidade original recebida em sua criação. O corpo não é um objeto de consumo, uma vitrine para expor orgulhos e vaidades. O apóstolo nos recorda muito bem que devemos glorificar a Deus em nosso corpo e isso significa que ele e nossa alma não podem receber do mundo o que para Deus é abominável.

Fonte: Jefferson Roger


 

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