quinta-feira, 24 de março de 2022

As delícias do inferno


Sabe-se, ao longo da história da humanidade, que Deus permitiu que algumas de suas criaturas vissem os horrores que aguardam os pecadores no inferno. Tudo, para que o aviso bíblico sobre ele seja enriquecido ainda mais com esses detalhes já, que na visão do próprio Deus, ele nos considera um “povo cabeça dura”.

Põe cabeça dura nisso, pois, podendo evitar e ter evitado ir para lá ao final de sua vida, as pessoas insistem em viver exatamente na contramão dos avisos divinos. Pois bem, se não bastasse o que a santa palavra de Deus fala sobre a condenação, o que na realidade já basta, para que não exista sombra de dúvidas sobre isso, nem as crianças foram poupadas dessas visões: exemplificamos aqui com a história dos pastorinhos de Fátima, que foram agraciados com elas.

Na bíblia lemos que Jesus diz que Deus quer que todos que foram confiados a ele cheguem ao conhecimento da verdade e sejam salvos. E como ele morreu na cruz por todos, a todos foi estendida a salvação eterna. No entanto, como toda história parece ter sempre um vilão, em nossa história também temos um: o diabo.

O ser que representa o mal puro e primário, o ser com o desejo de que sejamos, como ele, inimigos de Deus para todo o sempre. Então, como pai da mentira que é, precisa nos enganar no aqui e agora, nos fazer esquecer o que ele é, de onde vem e o que nos aguarda nesse lugar. Precisa, em resumo, embotar nossa mente e ludibriar nossos sentidos.

Nisso ele é mestre, suas iscas – os pecados – são, alguns deles, muito atraentes, apetitosos, saborosos, deliciosos. Diz-se isso sobre eles, que são alguns, porque o pecado de “matar” tem um atrativo bem diferente do pecado de “trair”. Mesmo assim, como ele é mestre na arte do disfarce, aqueles que não se colocarem, como manda Jesus, vigilantes e sob oração constante, não irão afastar-se das ocasiões de pecado que fatalmente trarão o delicioso “sabor na boca” do consentimento do mal em nossas vidas e o posterior “sabor amargo no estômago” das consequências dessa escolha. Podemos viver tormentos horríveis por todo o sempre, abraçando as delícias do inferno, ou podemos viver as alegrias indizíveis por todo o sempre abraçando as delícias da verdadeira doutrina dos céus, a doutrina que liberta o homem da escravidão dos pecados.

Fonte: Jefferson Roger


 

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