Todo cristão sabe do que se tratam estas três palavras que intitulam
este artigo. Trata-se das últimas doze horas que Cristo viveu aqui na terra e o
período de três dias entre sua morte e ressurreição após sua crucificação.
Pois bem, tudo bem, o pessoal sabe disso, mas, o pessoal
sabe o que fazer com isso? Sabe de que lhe serve isso? Se não sabe procure
saber, se sabe, procure viver, se não anda bem certo do que possa ser procure
aprender, reler os trechos bíblicos que falam sobre isso ou lê-los pela
primeira vez.
Não precisamos aqui colocar os versículos que narram o
assunto, nem os resumir. A informação está à disposição de todos, na bíblia, na
internet, nos livros piedosos. É um ponto alto da história da salvação. A
expiação dos pecados através do sangue de animais – testamento provisório – foi
substituída em definitivo pelo derramamento do sangue de Jesus Cristo.
Cada pessoa levava ao altar seus animais para o sacrifício
em paga de seus pecados; agora, não mais cada um, mas Deus, conduz ao altar do
sacrifício seu filho único, o cordeiro de Deus, que é sacrificado por todos e
de uma vez por todas. A partir de então é possível trilhar um caminho dentro da
graça do senhor até o retorno ao céu.
Jesus arrastou sua cruz por pouco mais de seiscentos metros,
sofreu mais de cinco mil ferimentos e padeceu no corpo e no espírito por doze
horas. Foi tamanho sofrimento que o ouvimos dizer uma única lamúria contra o
Pai, mas, apesar disso, pedia que fosse feita a vontade de Deus.
Antes de partir para a mansão dos mortos, pede que Deus
perdoe aqueles que ‘não sabem o que fazem’ e pede para Maria Santíssima que nos
ajude a viver uma vida como é do seu agrado – semelhantes ao filho – para que
um dia, no dia do juízo, ele possa pronunciar o Vinde Benditos de meu Pai.
Foi para isso que ele morreu, para isso que ele sofreu, ele
aceitou de Deus tudo isso para nos dar essa chance, essa chance de vivermos
aqui certos de que lá na frente as moradas eternas aguardam os discípulos de Jesus,
os que lutaram até o sangue contra o pecado, foram vigilantes e oraram sem
cessar, foram os últimos, os humilhados e foram aqueles que sofreram com
paciência as demoras de Deus, obedientes ao Pai, que dá e tira como lhe convêm.
Fonte: Jefferson Roger
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