sexta-feira, 1 de abril de 2022

A honestidade de Jesus


Num dia como o de hoje, onde o diabo, intitulado biblicamente como o pai da mentira, se alegra muito com a comemoração do dia da mentira, enquanto as pessoas se divertem com mentirinhas, mentiras e mentironas, grandes mentiras e por aí vai, deixando de lado o divertimento que a data incentiva, quando propõe que as pessoas “preguem uma peça” nas outras, abordemos a questão das mentiras com um viés muito mais sério.

Vejamos o nosso maior exemplo, Jesus Cristo. Sua honestidade era tanta que ele jamais utilizou de eufemismo para amenizar seus duros, diretos e objetivos ensinamentos. Sua verdade sempre incisiva e marcante, nunca deixou espaço para exceções ou amenizações. Tanto é que certa vez ele disse aos discípulos que “é muito difícil entrar no reino de Deus”.

Já pensou, caro leitor, ele vem trazer a boa nova e junto com ela uma ‘bomba nova’: todas as promessas divinas no aqui e agora e no acolá, no paraíso, só serão recebidas ao custo de muito esforço. Afinal, é isso que Deus espera de cada um, que subamos o caminho do céu, apoiados em seu filho Jesus (João 15,5), certos do auxílio maternal de Nossa Senhora (João 19,26) e sempre perseverantes na oração. Pois, “aquele que perseverar até o fim será salvo” – Mateus 10,22.

E se temos que ser seus imitadores (1ªCoríntios 11,1 – Efésios 5,1), nos resta também buscarmos a verdade, sempre, e em tudo sermos honestos. Uma analogia: certa vez, na década de oitenta, precisamente no ano de mil, novecentos e oitenta e cinco, passava um desenho, que os mais de idade irão se lembrar, chamado ‘Thundercats’. Num dos episódios, acontecia uma batalha entre o bem e o mal, onde o mal, sorrateiramente pediu trégua. O guerreiro do bem, sabendo que seria traído, comportou-se como se fosse aceitar, mas tão logo surgiu a oportunidade, o maldoso guerreiro veio em ataque pelas costas, onde foi surpreendido por uma defesa e um desfecho final. Perguntado ao bom combatente sobre sua atitude ele disse: é melhor um inimigo honesto do que um falso amigo.

Como vemos, nesse pequeno exemplo devemos ser assim, sempre honestos, ao contrário do diabo que se faz de falso amigo, e para com ele [o demônio e seus séquitos], devemos ser inimigos, pois, quanto ao próximo Jesus nos pede que rezemos por eles (Mateus 5,44).

Fonte: Jefferson Roger


 

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