segunda-feira, 11 de abril de 2022

O sofrimento de Jesus


Qualquer arranhãozinho, qualquer tombo ou mau jeito que damos e lá vem aquela dor, queima o dedo no fogão fazendo comida, toca sem querer numa panela quente, bate a cabeça ou a coxa numa quina de móveis em sua casa para ver a dor se apresentar e o sofrimento, ainda que passageiro, chegar anunciando a consequência de nossos atos.

Pois bem, a vida é assim mesmo, os atos geram consequências, pior ainda se forem impensados ou premeditados em prol de um motivo maldoso, egoísta, impróprio ao filho de Deus. Atitudes assim só aumentam a gama das tribulações e sofrimentos além dos necessários enviados e queridos por Deus.

E por falarmos em sofrimentos enviados por ele, vale sempre lembrar, ainda mais durante essa semana santa, que Deus enviou seu filho para sofrer o sofrimento dos sofrimentos, e isso tudo, por causa da bagunça que a humanidade fez lá no início dos tempos. É verdade que não compreendemos direito porque o erro de Adão e Eva, desobedecendo as ordens divinas, acarretou o pecado mortal em cada ser vivo que vem ao mundo. Quanto a isso Nossa Senhora já nos disse em suas aparições que “no céu tudo nos será revelado”.

Desta forma, ao cristão, fiel seguidor de Jesus Cristo, importa se esforçar para que não tenha sido em vão em sua vida o que Jesus fez durante o tempo que passou nesta terra.

E ele precisou sofrer da forma que sofreu porque o que a humanidade fez contra Deus exigia uma correção além das capacidades humanas; vejamos nisso a bondade divina, pois, poderia simplesmente ter dizimado toda a raça humana e recomeçado. Mas não, decidiu nos dar a chance de ir ao céu fazendo com que seu filho, unisse a natureza divina a humana para pagar a Deus o que o homem lhe fez.

Que sempre nos sirva de lembrete que o caminho da porta estreita foi aberto por alguém que sentiu na carne e no espírito o preço da desobediência dos outros. Agora é conosco, ou escolhemos passar pelo mesmo, mas com uma recompensa de condenação, por culpa de nossa desobediência, ou padecermos no mundo (renunciando ao mal e seus prazeres) com vistas a glória eterna: a escolha é de cada um.

Fonte: Jefferson Roger


 

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