segunda-feira, 18 de abril de 2022

O temor das coisas ruins

 


Certamente o ser humano teme por si e por aqueles que ama. Não quer a dor e o sofrimento em sua vida, tampouco na vida dos familiares e dos seus próximos. E por querer que coisas ruins não lhe aconteçam toma os devidos cuidados para que os agraves de categoria séria não integrem sua existência.

Puxa vida, como isso é bom, saudável e salutar. Viver longe dos perigos, daquilo que não nos faz bem, dos venenos, machucados e de toda a forma de acontecimentos que podemos elencar como “coisas ruins”. Maravilha não é mesmo! Sem dúvida essa atitude nos protege de muitas coisas desagradáveis no decorrer de nossa vida.

No entanto, existe um pequeno detalhe: o ser humano é composto de duas partes, alma e corpo; e enquanto age correta e sabiamente no que diz respeito ao seu corpo, comete grandes idiotices no que diz respeito a sua alma. Não ingere veneno porque sabe que lhe faz mal, mas pratica o pecado, grande veneno da alma, que irá conduzi-lo para a perdição eterna.

Por um lado, o ser humano faz muito bem, por outro, faz muito mal. Faz bem ao corpo, preservando-o dos perigos físicos, mas faz mal para sua alma preservando-a das graças e bênçãos de Deus. E a culpa é própria porque aceita dar ouvidos ao maligno, nosso inimigo número um.

Neste ponto, com sua mente embotada, coração corrompido, nem mais seu corpo é poupado, pois sede aos vícios da luxúria e da impureza e o corpo, que é santo e morada do Espírito Santo, destinado às coisas do alto, sucumbe soterrado por coisas ruins. Então quando o sujeito diz que teme que coisas ruins aconteçam em sua vida, precisa ser mais honesto e não só teme-las, precisa evita-las e não as procurar (ocasiões de pecado), pois o mal está aí, à solta como um leão a espreita procurando a quem dar o bote – 1ª Pedro 5,8.

Fonte: Jefferson Roger


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