Certamente o ser humano teme por si e por aqueles que ama. Não
quer a dor e o sofrimento em sua vida, tampouco na vida dos familiares e dos
seus próximos. E por querer que coisas ruins não lhe aconteçam toma os devidos
cuidados para que os agraves de categoria séria não integrem sua existência.
Puxa vida, como isso é bom, saudável e salutar. Viver longe
dos perigos, daquilo que não nos faz bem, dos venenos, machucados e de toda a
forma de acontecimentos que podemos elencar como “coisas ruins”. Maravilha não
é mesmo! Sem dúvida essa atitude nos protege de muitas coisas desagradáveis no
decorrer de nossa vida.
No entanto, existe um pequeno detalhe: o ser humano é
composto de duas partes, alma e corpo; e enquanto age correta e sabiamente no
que diz respeito ao seu corpo, comete grandes idiotices no que diz respeito a
sua alma. Não ingere veneno porque sabe que lhe faz mal, mas pratica o pecado,
grande veneno da alma, que irá conduzi-lo para a perdição eterna.
Por um lado, o ser humano faz muito bem, por outro, faz
muito mal. Faz bem ao corpo, preservando-o dos perigos físicos, mas faz mal
para sua alma preservando-a das graças e bênçãos de Deus. E a culpa é própria
porque aceita dar ouvidos ao maligno, nosso inimigo número um.
Neste ponto, com sua mente embotada, coração corrompido, nem
mais seu corpo é poupado, pois sede aos vícios da luxúria e da impureza e o corpo,
que é santo e morada do Espírito Santo, destinado às coisas do alto, sucumbe
soterrado por coisas ruins. Então quando o sujeito diz que teme que coisas
ruins aconteçam em sua vida, precisa ser mais honesto e não só teme-las, precisa
evita-las e não as procurar (ocasiões de pecado), pois o mal está aí, à solta
como um leão a espreita procurando a quem dar o bote – 1ª Pedro 5,8.
Fonte: Jefferson Roger
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