Não é isso que cada um deve fazer todos os dias, inclusive
ao menos três vezes ao dia? Sim, caso não saiba, essa é uma prática religiosa
muito antiga: de pela manhã, ao meio dia e quando vamos dormir, refletirmos
como foi nossa relação com Deus, nossos propósitos, desempenho ao longo do dia
e conclusão a respeito dos saldos vividos.
Não é salutar para a alma colocar sua única chance de salvação
apenas numa tacada vencedora. Diariamente é mais fácil fazer a “manutenção” da
saúde física, mental e espiritual, do que se arriscar a uma graça
extraordinária advinda dos céus, para o último minuto de nossa existência neste
vale de lágrimas.
É bom irmos bem na caminhada que por si só, sempre será
difícil. Para que dificultar ainda mais aquilo que pela providência divina –
carregarmos nossa cruz – já é uma tarefa que demanda muito empenho? Na vida,
por conta de nossa natureza, vamos caindo e levantando inúmeras vezes. Não é
possível alguém se isentar disso. Todos nós caímos e tivemos que levantar.
Pior então, já que essa realidade é a sina de cada um, seria
ou será, cair – vencidos pelo pecado – e não mais levantarmos. Ficarmos
chafurdando na lama dos pecados, teimosos a vontade divina, sem a humildade
para nos humilharmos e pedirmos que Deus nos acolha em sua misericórdia e amor
infinitos. Afinal, o ser humano se corrompido for, pensa inutilmente que
caminha sob uma tutela maior e melhor, e faz de Deus o seu inimigo principal, aceitando
a verdade distorcida pelo demônio que nos coloca sob seus mimos. Pobre da alma
que age assim, há muito desistiu de se colocar sob a rígida e reta prática dos
exames de consciência, que estão ao dispor de todos para que fiquemos no
caminho da porta estreita, a porta do céu, que irá nos gloriar com a coroa da
felicidade eterna no reino dos céus, preparado por Jesus aos aptos para ouvirem
o “Vinde Benditos de meu Pai”.
Fonte: Jefferson Roger
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