domingo, 29 de maio de 2022

Ouvidos atentos


“Os olhos do Senhor estão voltados para os justos, e seus ouvidos atentos aos seus clamores” – Salmo 33,16. “Senhor, ouvi minha oração. Que vossos ouvidos estejam atentos à voz de minha súplica. Se tiverdes em conta nossos pecados, Senhor, Senhor, quem poderá subsistir diante de vós? Mas em vós se encontra o perdão dos pecados, para que, reverentes, vos sirvamos. Ponho a minha esperança no Senhor. Minha alma tem confiança em sua palavra. Minha alma espera pelo Senhor, mais ansiosa do que os vigias pela manhã. Mais do que os vigias que aguardam a manhã, espere Israel pelo Senhor, porque junto ao Senhor se acha a misericórdia; encontra-se nele copiosa redenção” – Salmo 129,2-7.

Como vemos, apesar de reconhecermos pela oração que dependemos de Deus para irmos ao céu, no clamor das palavras pedimos que ele volte seu ouvido de forma atenta às nossas orações. Ora bolas, nada demais, todavia, primeiro devemos agir dessa maneira em relação aos seus ensinamentos.

Não é isso que aprendemos da santa palavra? Sede sóbrios e vigiai, ficai atentos, orai sem cessar e tantas outras exortações divinas que nos ensinam que não devemos dar ouvidos ao canto da sereia, pois, as ofertas malignas vêm sempre disfarçadas em pratos saborosos. Jesus disse que estamos avisados sobretudo, não temos desculpa, se optarmos pelo mal, isso nos será dado, já que Deus nos concede a liberdade de escolha.

Se quiseres guardar os mandamentos, e praticar sempre fielmente o que é agradável (a Deus), eles te guardarão. Ele pôs diante de ti a água e o fogo: estende a mão para aquilo que desejares. A vida e a morte, o bem e o mal estão diante do homem; o que ele escolher, isso lhe será dado, porque é grande a sabedoria de Deus. Forte e poderoso, ele vê sem cessar todos os homens. Os olhos do Senhor estão sobre os que o temem, e ele conhece todo o comportamento dos homens. Ele não deu ordem a ninguém para fazer o mal, e a ninguém deu licença para pecar; pois não deseja uma multidão de filhos infiéis e inúteis” – Eclesiástico 15,16-22.

Fonte: Jefferson Roger


 

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