terça-feira, 28 de junho de 2022

Esbarrando em exemplos


Todo mundo sabe que a ficção imita a realidade; não é novidade que muitos produtores de nossa cultura se aproveitam de seus mecanismos para, além de entreter o público, transmitir grandes mensagens e valores éticos, morais e familiares. Quantas vezes já não assistimos a filmes baseados em fatos ou histórias reais?

Anaquim Skywalker, jovem designado a grandes feitos, dotado de qualidades e talentos que usava para promover o bem na vida das pessoas, sem esperar nada em troca. Todos que acompanharam a trajetória desse personagem puderam torcer pelo seu sucesso, se entristecer com suas perdas, lamentar por seus erros e se acalantar por sua reviravolta e seus arrependimentos.

Não estamos de frente com uma representação que pode muito bem ser encontrada na vida real? Quantas pessoas conhecemos assim e até mesmo, quantos de nós o somos? O personagem, sucumbiu ao mal, à tentação, fez escolhas erradas, mas quando foi envolvido na encruzilhada da vida, em uma situação de grande escolha, deu o basta, não deixou a oportunidade passar, e, ao preço de sua vida voltou para o lado do bem.

Que não cheguemos a esse ponto, ou se já chegamos que não precisemos retornar para o caminho da porta estreita, que nos levará ao céu, ao custo de nossa vida, mas, ainda assim, São Paulo deixando o medo de lado nos recorda que “morrer por amor a Cristo é lucro”. Anaquim, podemos dizer que, por amor ao seu filho Luke, morreu defendendo-o do Imperador e o filme mostra que sua recompensa foi viver na eternidade junto dos bons. Não é o que todos nós queremos um dia? Viver na glória dos céus? Pois bem, mãos à obra!

Fonte: Jefferson Roger


 

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Pelo menos alguém se salva


Às vezes, nós educadores, desanimamos em sala de aula; a tão ultrapassada sala das escolas que insistem em se manter nos moldes tradicionais. Claro, não generalizemos, todavia, já que a reflexão caminha dentro dessa esfera, voltemos o olhar para os envolvidos. Turmas muitas vezes com mais de trinta e cinco alunos, com suas realidades e diferentes educações.

Em verdade, essa diversidade nos acompanha por toda a vida pois somos uma humanidade muito diversificada; nem um pouco homogênea. Sabemos muito bem que nada é fácil por aqui, nesta terra denominada religiosamente como Vale de Lágrimas. Que o diga Jesus Cristo, passou fazendo o bem, trazendo notícias das melhores possíveis, mas também, grandes e duras verdades.

Independente das situações, ele mesmo disse aos seus acusadores que falava abertamente e agia em público, nada tinha a esconder: era um homem de revelações. Mesmo assim, em sua época, como ainda nos dias de hoje, grande resistência encontrou, não conseguiu como diz o ditado, agradar a todos. Também, nós, não somos capazes dessa façanha, mas, ainda bem que sempre existe o mas, podemos fazer a diferença na vida de algumas pessoas.

Como dizia Santa Tereza de Calcutá: devemos nos comportar de modo que as pessoas, depois que nos conhecerem, não saiam da nossa presença da mesma forma como chegaram, saiam pessoas melhores. Graças a Deus isso ainda acontece, vez por outra alguns poucos ou até mesmo uma pessoa, faz tudo valer à pena, faz a bênção em forma de fardo ser suportada por amor e com amor e assim, a diferença que fizemos – e podemos ter certeza – que sempre poderemos fazer, não será esquecida por Deus. Ele mesmo atestou isso: “Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa” – Mateus 10,42.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 27 de junho de 2022

Referência Familiar


A vida do ser humano, inserido dentro do seio familiar, é pautada pelas referências incontestáveis de pai, mãe e irmãos. Claro, a natureza espiritual que possuímos também, de forma prioritária, nos coloca sob o jugo de referências mais altas: as referências divinas. Para o cristão, quis a sabedoria divina associar essas duas realidades no modelo chamado de Sagrada Família.

Certamente os mais céticos, modernistas e relativistas apontam para realidades/alternativas diferentes; defendem que a verdade não é mais única (a verdade celeste) e buscam ditar normas e novidades que colocam os padrões imutáveis defendidos pela fé em Deus, numa posição duvidosa. Isso é a manipulação do mal, pois, como pode algo que é errado mudar sua natureza?

Deus coloca um ponto final nas eventuais dúvidas que seus filhos possam ter. Ele diz em Malaquias 3,6 que “é o Senhor nosso Deus e não muda”; diz em Isaías 45,23 que “suas palavras não serão revogadas”. Para aprimorar ainda mais a questão lemos em Atos 5,29 que “importa antes obedecer a Deus do que aos homens”.

Portanto, onde se faz necessária alguma dúvida? Se queres ir ao céu “prepara tua alma para a tribulação” – Eclesiástico, “ensina aos teus filhos os mandamentos” – Deuteronômio 6,6 e educa-os como convém, no amor e no temor a Deus (Eclesiástico 1,11-22), sendo exemplo de vida no modelo de Jesus Cristo (1ª Coríntios 11.1).

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 23 de junho de 2022

A vida dos porquês

 


Não é assim que muitas vezes a vida nos parece? Repleta de situações que precisamos entender porque estamos passando por elas?. Tudo é muito complexo e no final das contas, interligado. Como estamos vivendo está relacionado ao porque das coisas. Há quem adote este ou aquele estilo de vida; há ainda quem viva sua vida num estilo híbrido.

A aventura de se viver hora parece ser um filme de guerra, hora parece ser um filme de drama, outras vezes um filme de romance, outras ainda uma comédia e em alguns casos, um verdadeiro filme de terror. A riqueza da vida nos tira sempre da monotonia e até as rotinas inevitáveis de vez em quando nos pregam uma peça.

Entrando pelo viés religioso o cristão vai logo aprendendo que não pode agradar a dois senhores, Deus e o mundo. Vai aprendendo que não pode seguir regras diferentes quando elas não se alinham. Se assim tenta fazer, precisa sufocar a regra de um estilo para adotar a regra de outro. Por isso se diz que sua vida, no estilo “self-service”, adota uma vida com condutas bem variadas.

A pessoa cria suas próprias regras, que melhor lhe convenham, ou aceita as regras que melhor se adaptem às suas necessidades.

Que perigo é viver assim, pois, a regra divina, que pauta uma caminhada vitoriosa para o céu, é muito rigorosa e seus porquês, alguns deles, não possuem explicação. Cabe a estes a vida de fé, a fé em Deus e em sua palavra, pois, o criador mesmo nos disse que o que não nos foi revelado é porque não é necessário e não é de nossa conta. Não precisamos dessa revelação para ir ao céu.

Fonte: Jefferson Roger


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quarta-feira, 22 de junho de 2022

Cansado da vida


A vida do sujeito que almeja ir ao céu, diariamente não passa de um grande martírio. De fato, já diziam os santos, que é um grande pesar e uma tortura diária viver nesse mundo. Ora bolas, não é de se espantar, o apóstolo Paulo dizia que morrer é lucro, mas também nos recordava que as alegrias que nos esperam no paraíso sequer podem ser imaginadas.

Pois bem, vivemos em um mundo muito transformado e que não para de se modificar. Muitos princípios religiosos, morais e éticos, deixaram de ter importância, foram adulterados, ressignificados e substituídos. Todavia, mesmo em meio a este fardo que nos abençoa, o cristão segue adiante, pois tem o estímulo de Cristo para viver nesta etapa de sua vida eterna.

Ele nos mandou propagar a sua mensagem, ou seja, temos que viver sendo seu imitador por toda a nossa vida – 1ª Coríntios 11,1.

Sendo assim, o que cansa na vida é ver a doença espiritual que acomete a humanidade. Cada vez mais, quem se decidiu uma única vez em seguir Jesus Cristo, sabe que precisa preparar sua alma para a tribulação (Eclesiástico) e não se incomoda pelo preço que tem que pagar. Ao contrário, novamente aludindo ao apóstolo Paulo, acaba por unir seu sofrimento ao de Jesus Cristo na cruz.

No entanto, se a vigilância pedida pelo ressuscitado for deixada de lado, passamos a nos cansar por outros motivos, os terríveis motivos errados. Cansamos de pedir a Deus, de fazer o bem, de deixar de lado nossas vontades e passamos a viver uma vida ao estilo parque de diversões, exclusivamente. Nos encaixamos no perfil daquele filho cuja história bíblica disse que saiu de casa e foi gastar tudo que tinha numa vida desregrada. Que isso jamais aconteça ao filho de Deus, que não se aparte do Pai e nunca largue da mão de Jesus Cristo, saindo também da proteção do manto de Nossa Senhora.

Todo o céu não se cansa de cada um de nós e pede incessantemente a Deus por todos os que vivem. Não rejeitemos e cuidemos, já que estamos de pé, para que não caiamos (1ª Coríntios). Todo esforço que fizermos na direção certa, por mais que o inimigo queira demonstrar que é em vão, não passará despercebido ao olhar de Deus, que vê no oculto e enxerga os corações.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 21 de junho de 2022

As pessoas são abençoadas com fardos


As pessoas durante sua caminhada rumo ao céu sofrem a tentação da confusão das bênçãos. Elas acham que uma vida de bênçãos está relacionada somente com coisas boas, mas isso é comprovadamente confirmado nas sagradas escrituras de que as coisas não passam nem perto de ser assim.

Vamos com uma pequena analogia para começarmos a entender como Deus colocou as coisas. O céu é para cima, o inferno é para baixo; descer é mais fácil que subir, fisicamente falando. Todavia, também o é espiritualmente. Vamos recordar para tanto, alguns trechos da bíblia que tratam dessa questão.

“Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11.12. Como vemos, precisa acontecer uma vida de atitudes que nos levem a conquistar o céu, o acovardamento, relatado no livro do Apocalipse, irá levar o sujeito para a condenação eterna. Adiante.

“Considerai, pois, atentamente [Jesus Cristo], aquele que sofreu tantas contrariedades dos pecadores, e não vos deixeis abater pelo desânimo. Ainda não tendes resistido até o sangue, na luta contra o pecado” – Hebreus 12,3-4. E por fim, o ressuscitado coloca um ponto final na questão, acompanhemos: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” – Mateus 11,28-30. Desta forma, percebemos que a vida, que é uma batalha, não pode ser vivida sem o auxílio de Jesus (João 15,5); ele não vive nossa vida, mas nos ajuda pela mão e nos conforta quando afirma para não deixarmos nosso coração se perturbar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 18 de junho de 2022

Cuidado com os argumentos contra Deus


A sabedoria e misericórdia divinas são invencíveis, assim como o amor de Deus por suas criaturas. Ele, apesar de seu amor declarado e muitas vezes não compreendido na totalidade, cuidar com maestria de seus filhos, não abre mão da sua justiça divina. O julgamento existe no caminho do cristão, por ele todos irão atravessar para sair do outro lado com o veredito eterno e imutável.

O julgamento particular, já sabemos, irá decretar o destino de todo o sempre. O julgamento final colocará perante toda a humanidade a verdadeira face de cada um. Podemos bancar os bonzinhos e pecar no oculto, escondidos apenas dos olhares humanos. Desobedecemos intencionalmente, argumentamos contra nossa consciência, nos damos por vencido e um tapinha em nossas costas deixa tudo maravilhoso: ego satisfeito e preocupações com a salvação da alma varridas para debaixo do tapete.

Vamos vivendo como queremos, dando sempre um jeitinho de atender os comandos do corpo e da mente, que juntos, soterraram a fonte dos desejos, que Jesus ensinou ser o nosso coração. E isso não é tarefa difícil, oficialmente, perante a sociedade, não vamos prejudicando ninguém. Todavia, quantos não possuem vidas paralelas, uma de fachada e outra, muito diferente, vivida nas sombras e escuridões. Por isso, o juízo final, pois, do olhar divino que vê no oculto dos corações ninguém escapa e não escapará.

De nada adiantará tentar convencer o justo juiz, Jesus Cristo (Apocalipse 22,12), que tudo que fizemos era para o bem próprio, sem intenção de prejudicar alguém. Não temos e nem teremos argumentos que convençam o Cristo de que a sua verdade pode ser substituída pela nossa. Chega até a ser um absurdo pensar nessa hipótese. Fomos convencidos pelo mal de que podemos ir ao céu vivendo de uma forma diferente da ordenada por Deus, mas, não vemos nas entrelinhas que quem nos convenceu foi aquele que de lá foi banido.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 15 de junho de 2022

Minha vida é um inferno


Quando as pessoas dizem isso, referindo-se às dificuldades que estão passando no decorrer de suas vidas, fazem uma comparação muito injusta em relação ao modelo que utilizam para exemplificar os problemas pelos quais estão passando. Sabe-se, pela doutrina católica, que o inferno é um lugar de completa ausência de Deus e de sofrimentos indizíveis por todo o sempre.

Dessa forma, com esse simples apanhado, percebe-se a injustiça quando alguém se refere a sua vida como uma situação infernal. Dificuldades, tribulações, problemas, sofrimentos e toda forma de adversidade, tudo isso e ainda mais um pouco, não estão desligados de Deus. Ao contrário, relacionados.

“Se entrares para o serviço de Deus prepara tua alma para a tribulação” – lemos no segundo capítulo do Eclesiástico. Como vemos, isso é uma condição, aceitar o senhorio do Pai Eterno em nossas vidas, implica na purificação constante até o dia de nossa entrada no céu. Isso inclui o último suspiro.

Agora, se o sujeito pretende pular o muro do paraíso pode ter certeza de que o alarme irá soar! Jesus disse “eu sou a porta” e “ninguém vai ao Pai senão por fim”. Todavia, alguém pode argumentar dizendo que quando esbafora que sua vida não vai bem, comparando-a ao inferno, quer dizer com isso que as coisas, além de não irem bem, vão de mal a pior. Em sua concepção: muito ruins mesmo!

Outra injustiça, por esquecer que Jesus disse que “sem ele não podemos fazer nada” – João 15,5, isso inclui uma vida em constantes relações interpessoais. Deixa-se de adotar a prática pautada em seu modelo substituindo-a por um comportamento mais egoísta. Como as coisas nunca são sempre do jeito que queremos apontamos os culpados e às vezes elencamos Deus nessa lista. Devemos sim, realinhar nossos corações com os ensinamentos divinos para que nossa vida, que é eterna, após a transformação de nossa morte, de fato, não se coloque no inferno, onde o sempre nunca mais irá nos poupar dos sofrimentos.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 14 de junho de 2022

Sacrifícios inúteis


O ditado popular já nos recorda de longa data que não adianta dar murro em ponta de faca. Forçar soluções próprias tentando “burlar” as leis divinas não leva a pessoa muito longe; ou melhor, se pensarmos bem, em termos de contexto espiritual, leva sim, leva para a condenação eterna.

O sujeito começa sua caminhada rumo ao céu com todo ímpeto, toda dedicação; no entanto, quanto mais caminha, mais vai sendo abordado pelas ofertas contrárias a tudo que Deus propõe para sua vida. Desta forma vai duramente aprendendo que o preço para se chegar ao céu não é dos menores.

Quanto mais degraus vai galgando, mais difícil vai ficando. Isso tudo porque mais próximo da santidade querida por Deus vai chegando, vai se transformando. De olho nesse bendito progresso está o incansável inimigo número um da humanidade: o demônio. Sempre desperto e pronto para modificar seu modo de agir cada vez que crescemos no amor e na santidade.

Sempre beiramos um possível rompimento com Deus, pois, assim como as almas custaram para ele o sangue de Jesus Cristo, para nós, a entrada no paraíso vem ao custo de muitas tribulações. Lê-se na bíblia que devemos lutar contra o pecado até o sangue – Hebreus 12,4. Se desviarmos o olhar seremos tentados a achar que fazemos muito esforço por nada e passamos então a fazer sacrifícios por causas muito diferentes das anteriores.

Nos tornamos mestres em artes que não buscam mais as coisas do alto, as que não passam e nos dedicamos em tempo integral por conquistas que não estão alinhadas aos planos do altíssimo. De consolo nos serve a verdade de que ninguém está isento disso e ninguém pode passar por esta vida sem a ajuda dos céus, pois ela está aí, ao alcance de um estender de mãos. Ou nos sacrificamos pelos motivos certos (os divinos) ou nos tornaremos exímios em fazer sacrifícios inúteis.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 9 de junho de 2022

Ninguém aprende esquecendo


De fato, todos podem reconhecer que aprendemos praticando; todavia, neste ato de praticar, algumas vezes acertamos e outras vezes erramos. Então, podemos corretamente dizer que aprendemos com os erros. No entanto, uma coisa é certa e nunca deve passar despercebida: ninguém aprende esquecendo.

Em primeiro olhar, pode parecer um pouco estranha essa afirmação; quem sabe um ouvido mais treinado sinalize que algo pode estar errado, pois, afinal, não dá para desfrutar de algum conhecimento se ele nos escapar da memória. Este é o ponto a que queremos chegar nesta reflexão.

Mais estreitamente aqui estamos a falar do aprendizado que os erros nos trazem. Esses atos errôneos, como toda e qualquer atitude, trazem consequências. Muitas delas não podem ser reparadas e, mais grave ainda, quando o assunto atinge a esfera espiritual, certos erros graves, e aqui chegou a hora de falarmos em pecados graves, causam depois da morte, a pior das consequências possíveis: a perda eterna da alma.

Portanto, é preciso nunca esquecer o horror e a gravidade dessa situação, pois, é preciso estar bem claro na mente do cristão que as quedas durante a caminhada precisam ser colocadas sob a luz da misericórdia divina. O arrependimento precisa acontecer e a intenção verdadeira e sincera deve existir para que ainda haja tempo dela (a misericórdia) ser derramada sobre o coração contrito para que o perdão e a graça divina recoloquem a alma no caminho da porta estreita.

Se esquecermos dos ensinamentos da palavra de Deus iremos tão somente aprender com o mal as abomináveis alegrias do mundo e vale sempre lembrar: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 8 de junho de 2022

Pessoas mandonas


A história da humanidade está cheia delas; tiranetes dos mais variados calibres transformam seu mundo ou seu mundinho, num amontoado de pessoas que existem só para se ajoelharem diante deles, reverencia-los e seguir suas ordens. Tentam seguir a conduta de Deus, que pode ordenar e cobrar e é inatingível pelo mal.

Todavia, já que a realidade dos mandões sempre existiu, também é fato de que, muitas vezes, obedecer é mais fácil que mandar. Quem sabe mandar de forma correta, falando-se em termos humanos, certamente assim o faz porque um dia já obedeceu. E mais: aprendeu o valor da obediência e, relacionando-se a realidade da alma, da santa obediência.

Neste contexto, a pessoa mandona é Deus, que dá e tira como lhe convém. Que ama, mas corrige aqueles que tem por filhos, que nos coloca os mandamentos e tantas outras regras de vida que exigem na obediência uma dedicação constante. Quem se depara com essa dura realidade e sofre para ser o humilde, que se humilha para ser por Deus exaltado, “tenta a sorte” bancando o “manda chuva”.

Para estes a obediência dá muito trabalho, pois não enxergam que ela envia as pessoas em direção ao paraíso, local de glória e felicidade eternas. Durante a vida, que não sabemos quanto dura, vamos fazendo o exercício diário, nas oportunidades que vão surgindo, da obediência. Através dessas experiências vamos melhorando e crescendo ou piorando e caindo por terra.

Claro, não afastemos o olhar para longe das ordens que devemos dar. Precisamos certa vez, aqui e ali, lá e acolá, impor. Impor limites, regras, condições e toda forma de educação que visa o bem de todos. Para isso, no entanto, um dia aprendemos a obedecer; e ainda continuamos a aprender, pois, se pensarmos diferentes, achando que de Deus não precisamos mais, colocamos a salvação de nossas almas em perigo. Precisamos seguir o modelo do Cristo (1ª Coríntios 11,1 – Efésios 5,1) que ensinava com autoridade, sabia impor as verdades e apontava argumentos e reflexões que sempre endossavam as verdades celestes; tudo isso, sem perder a essência dos porquês das ordens, das obediências e de suas existências.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 7 de junho de 2022

As provas da vida


Vivemos num mundo de provações e tentações; uma tem origem boa e outra não. Na bíblia lemos que precisamos ser provados por Deus para crescermos em santidade. “O Senhor corrige a quem ama e castiga todo aquele que reconhece por seu filho (Pr 3,11s). Estais sendo provados para a vossa correção: é Deus que vos trata como filhos. Ora, qual é o filho a quem seu pai não corrige?” – Hebreus 12,6-7.

Como sabemos, as tentações existem, são permitidas por Deus, fazem parte do “pacote de provações” que Deus imputa aos seus filhos: “Feliz o homem que suporta a tentação. Porque, depois de sofrer a provação, receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam. Ninguém, quando for tentado, diga: É Deus quem me tenta. Deus é inacessível ao mal e não tenta a ninguém. Cada um é tentado pela sua própria concupiscência, que o atrai e alicia. A concupiscência, depois de conceber, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte” – Tiago 1, 12-15.

Sobre a realidade das provações necessárias para se vencer na caminhada rumo ao céu, Jesus a este respeito também, através da parábola do semeador, exemplifica sobre a pessoa que não supera as adversidades: “Aqueles que a recebem em solo pedregoso são os ouvintes da palavra de Deus que a acolhem com alegria; mas não têm raiz, porque creem até certo tempo, e na hora da provação a abandonam” – Lucas 8,13.

E para encerrarmos o artigo, mais uma vez colocamos a duríssima realidade que o filho de Deus recebe quando se decide por segui-lo: “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice” – Eclesiástico 2, 1-6.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 6 de junho de 2022

Insônias perigosas


Quando as coisas andam nos trilhos da vida de forma correta, ela, apesar de ser cheia de tribulações, dificuldades, adversidades e provações – além das tentações é claro – não oferece motivo para que o sujeito caia em profundos desesperos, perdendo até o rumo desta e boas noites de sono. Mas isso, apenas se Deus não for deixado de lado durante o percurso.

Do contrário, pode ser que as exigências da vida, causadoras muitas vezes de grandes desordens, “tirem o sossego” em boa parte do dia e pior ainda, da noite. Jesus não abandona ninguém e acalma todos os corações quando se prontifica a ser aquele nos alivia o fardo. Disse que estaria conosco até o fim dos tempos, explicou que o Paráclito viria em nosso auxílio, mas mesmo assim, as pessoas deixam de lado as necessárias ajudas celestes e esquecem (vamos colocar dessa maneira) de pedir ao Espírito Santo de Deus, o dom da fortaleza; isso, para que nossos problemas não acabem conosco.

Esse dom consiste em fazermos aquilo que damos conta e entregarmos a Deus aquilo que não damos. Se não agirmos assim, fatalmente nossos problemas irão acabar por nos derrotar; nessa derrota espreita todo tipo de problema, incluindo depressões, doenças psicológicas e claro, as insônias.

Todavia, pode sim, às vezes, acontecer que a insônia apareça por causa da natureza responsável da pessoa. Não se trata de uma preocupação com razões erradas, o sujeito perde o sono e nisso, cai em diálogo com Deus, aproveita para fazer suas orações, colocar-se em paz de espírito, fazer seu exame de consciência, tranquilizar seu coração e assim, voltar a dormir o sono dos justos, que repõe as energias do corpo e da alma.

Bem diferente também das passagens bíblicas que nos ensinam a sermos vigilantes a todo instante, o que inclui qualquer hora do dia. Como vemos, podemos perder o sono por bons motivos e por maus motivos (os motivos perigosos); cabe a cada um discernir junto a Jesus Cristo e com a sua ajuda agir conforme o agrado de Deus, pois, não importando a causa, a falta de sono está indicando que devemos colocar nossa atenção em algo que precisa ser solucionado.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 3 de junho de 2022

Temperamentos difíceis


Na ira não pequeis, não deixe o sol se por sobre o seu ressentimento. Convenhamos, interrelações dão muito trabalho; atritos praticamente são inevitáveis. Todavia, a questão é: o que fazer em meio às adversidades? O cristão tem um modelo a seguir: Jesus Cristo. Se parar para analisar o comportamento do Cristo em sua passagem sobre a terra, veremos que ele, apesar da humanidade adquirida, demonstrava a todos que é preciso se impor aos impulsos para superar os momentos de ocasiões de pecado.

Embora sabendo dessa fraqueza humana – a dificuldade da convivência – o que fez Deus em relação à sua criação? Comandou que nos amássemos uns aos outros como Cristo nos amou e que o amássemos acima de todas as coisas. Tem mais, ainda nos foi ensinado que devemos rezar – se esperamos alguma recompensa – também pelos nossos inimigos, que nos maldizem.

Ademais, o sol ilumina a todos e a chuva cai sobre bons e maus. Isso quer dizer que não devemos agir na contramão daquilo que Jesus nos ensina quando fala que não devemos apontar o cisco no olho do irmão quando temos uma trave em nosso olho. É fácil apontar os erros alheios e difícil reconhecer os próprios. Sempre é possível um esforço linguístico e um jogo de cintura e consciência para que a verdade divina recaia apenas sobre o outro, pois, afinal, “eu sou melhor que o próximo e o que faço não prejudica ninguém”.

Essa e outras afirmações acalmam a consciência, tranquilizam o coração e permitem que a pessoa continue colocando a culpa em quem quiser; mas não se trata de apontar culpados, trata-se de saber seu lugar na equação, ser resiliente, humilde e reconhecer as limitações. As palavras podem ser como flechas ou como disparos, uma vez enviadas não pode mais essa ação ser desfeita. Desculpas e arrependimentos ainda deixam cicatrizes. Por isso, vale sempre em nossas vidas, para todas as circunstâncias, os ensinamentos bíblicos e o exemplo deixado por nosso salvador que deve sempre ser imitado (1ª Coríntios 11,1)

Fonte: Jefferson


 

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quarta-feira, 1 de junho de 2022

Jesus, médico do corpo e da alma


Uma leitura atenta ao evangelho trás, além de grandes e duras verdades, também grandes consolos; pois, aprendemos em sua palavra que Jesus Cristo é o médico do corpo e da alma. Afinal, foi ele quem disse: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas. Porque meu jugo é suave e meu peso é leve” – Mateus 11,28-30.

Também disse: “Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos. Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa” – João 15,5-11.

Como vemos, nosso salvador está conosco pronto a nos ajudar, basta querermos, estendermos a mão em pedido de auxílio e, é claro, como vimos linhas acima, sermos obedientes aos seus ensinamentos. Imitadores de Cristo devemos ser, como lemos em 1ª Coríntios 11.1.

Suas palavras são diretas e tentar viver de forma diferente daquilo que ele nos ensina termina por ocasionar problemas na caminhada. Ao invés de recorrerem a ele em primeiro lugar, as pessoas buscam soluções próprias e, quando vencidos pelas dificuldades, insistem em deixar o orgulho vencer a humildade e terminam lotando, por exemplo, consultórios de psicologia. Pagam por ajudas que poderiam receber de graça dos céus. Todavia, não se trata aqui de menosprezar a ajuda profissional, que é sempre benvinda, e sim de apontar que ela poderia ter sido evitada lá atrás se a vida fosse conduzida “buscando primeiro o reino de Deus e a sua justiça para que todas as outras coisas fossem acrescentadas” – Mateus 6,33.

Fonte: Jefferson Roger


 

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No fim tudo é entre você e Deus


Assim dizia Santa Tereza de Calcutá. Afinal, tudo começou com os dez mandamentos, que como consta, ainda estão valendo. Todavia, a humanidade, para “embolar” o meio de campo, e fala-se aqui da parcela da humanidade que não aceita, não entende ou faz de conta que não é com ela o que Deus propõe, criou e não se cansa de criar normas, leis, novidades e mais novidades escritas, através de grandes malabarismos das palavras, tudo, para “puxar a sardinha” para o lado que lhe convém.

Não bastasse isso, nem o seio das igrejas escapa dessa investida maligna. O papa Paulo VI já dizia em sua época que a fumaça de Satanás havia invadido a igreja. De fato, olhares mais atentos reconhecem que o inimigo ataca em todas as direções e em toda parte. O escudo da fé em Jesus Cristo parece nunca ter sido tão necessário e exigido como nos tempos em que vivemos.

Nem as sagradas escrituras são poupadas, pensemos um pouco: por que é que são “retraduzidas” e lançadas novas versões da bíblia? Dizem que é para uma melhor compreensão dos ensinamentos, mas, certas traduções prejudicam e muito o bom entendimento da palavra de Deus.

Indo um pouco mais além, a igreja de nosso senhor Jesus Cristo (Mateus 16,18) cujas portas do inferno nosso salvador afirmou não prevalecerão sobre ela, sofre, além das investidas do mal primário, os malefícios – intencionais ou não – daqueles que não mais, estando dentro dela, trabalham para o ressuscitado. Pobre da igreja, seus dirigentes, da igreja de tijolos transformada em instituição, colocam-se numa posição de tiranetes e contorcem a palavra de Deus com seus infindáveis documentos causando muita confusão na cabeça dos fiéis. Não é para tanto que muitos destes – dos dirigentes – que não se deixam levar por essa maré má tendenciosa, sofrem perseguições por optarem em se manter firmes aos mandatos que Jesus Cristo deixou em seu evangelho.

Quanto a todos nós, membros do corpo de Cristo, precisamos lembrar que “importa antes obedecer a Deus que aos homens” – Atos 5,29; precisamos lembrar que “devemos lutar até o sangue contra o pecado” – Hebreus 4,12; precisamos “estar prontos para responder em nossa defesa a todo aquele que nos pedir a razão da nossa esperança e, por fim, precisamos “se queremos ser chamados servos de Cristo, agradar primeiro a Deus e não aos homens” – Gálatas 1,10.

Fonte: Jefferson Roger


 

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