A sabedoria e misericórdia divinas são invencíveis, assim
como o amor de Deus por suas criaturas. Ele, apesar de seu amor declarado e
muitas vezes não compreendido na totalidade, cuidar com maestria de seus
filhos, não abre mão da sua justiça divina. O julgamento existe no caminho do
cristão, por ele todos irão atravessar para sair do outro lado com o veredito
eterno e imutável.
O julgamento particular, já sabemos, irá decretar o destino
de todo o sempre. O julgamento final colocará perante toda a humanidade a
verdadeira face de cada um. Podemos bancar os bonzinhos e pecar no oculto, escondidos
apenas dos olhares humanos. Desobedecemos intencionalmente, argumentamos contra
nossa consciência, nos damos por vencido e um tapinha em nossas costas deixa
tudo maravilhoso: ego satisfeito e preocupações com a salvação da alma varridas
para debaixo do tapete.
Vamos vivendo como queremos, dando sempre um jeitinho de
atender os comandos do corpo e da mente, que juntos, soterraram a fonte dos
desejos, que Jesus ensinou ser o nosso coração. E isso não é tarefa difícil,
oficialmente, perante a sociedade, não vamos prejudicando ninguém. Todavia,
quantos não possuem vidas paralelas, uma de fachada e outra, muito diferente,
vivida nas sombras e escuridões. Por isso, o juízo final, pois, do olhar divino
que vê no oculto dos corações ninguém escapa e não escapará.
De nada adiantará tentar convencer o justo juiz, Jesus
Cristo (Apocalipse 22,12), que tudo que fizemos era para o bem próprio, sem
intenção de prejudicar alguém. Não temos e nem teremos argumentos que convençam
o Cristo de que a sua verdade pode ser substituída pela nossa. Chega até a ser
um absurdo pensar nessa hipótese. Fomos convencidos pelo mal de que podemos ir
ao céu vivendo de uma forma diferente da ordenada por Deus, mas, não vemos nas
entrelinhas que quem nos convenceu foi aquele que de lá foi banido.
Fonte: Jefferson Roger
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