De fato, todos podem reconhecer que aprendemos praticando;
todavia, neste ato de praticar, algumas vezes acertamos e outras vezes erramos.
Então, podemos corretamente dizer que aprendemos com os erros. No entanto, uma
coisa é certa e nunca deve passar despercebida: ninguém aprende esquecendo.
Em primeiro olhar, pode parecer um pouco estranha essa
afirmação; quem sabe um ouvido mais treinado sinalize que algo pode estar
errado, pois, afinal, não dá para desfrutar de algum conhecimento se ele nos
escapar da memória. Este é o ponto a que queremos chegar nesta reflexão.
Mais estreitamente aqui estamos a falar do aprendizado que
os erros nos trazem. Esses atos errôneos, como toda e qualquer atitude, trazem
consequências. Muitas delas não podem ser reparadas e, mais grave ainda, quando
o assunto atinge a esfera espiritual, certos erros graves, e aqui chegou a hora
de falarmos em pecados graves, causam depois da morte, a pior das consequências
possíveis: a perda eterna da alma.
Portanto, é preciso nunca esquecer o horror e a gravidade dessa
situação, pois, é preciso estar bem claro na mente do cristão que as quedas
durante a caminhada precisam ser colocadas sob a luz da misericórdia divina. O
arrependimento precisa acontecer e a intenção verdadeira e sincera deve existir
para que ainda haja tempo dela (a misericórdia) ser derramada sobre o coração
contrito para que o perdão e a graça divina recoloquem a alma no caminho da
porta estreita.
Se esquecermos dos ensinamentos da palavra de Deus iremos
tão somente aprender com o mal as abomináveis alegrias do mundo e vale sempre
lembrar: “Adúlteros, não sabeis que o amor do mundo é abominado por Deus? Todo
aquele que quer ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” – Tiago 4,4.
Fonte: Jefferson Roger
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