terça-feira, 28 de junho de 2022

Pelo menos alguém se salva


Às vezes, nós educadores, desanimamos em sala de aula; a tão ultrapassada sala das escolas que insistem em se manter nos moldes tradicionais. Claro, não generalizemos, todavia, já que a reflexão caminha dentro dessa esfera, voltemos o olhar para os envolvidos. Turmas muitas vezes com mais de trinta e cinco alunos, com suas realidades e diferentes educações.

Em verdade, essa diversidade nos acompanha por toda a vida pois somos uma humanidade muito diversificada; nem um pouco homogênea. Sabemos muito bem que nada é fácil por aqui, nesta terra denominada religiosamente como Vale de Lágrimas. Que o diga Jesus Cristo, passou fazendo o bem, trazendo notícias das melhores possíveis, mas também, grandes e duras verdades.

Independente das situações, ele mesmo disse aos seus acusadores que falava abertamente e agia em público, nada tinha a esconder: era um homem de revelações. Mesmo assim, em sua época, como ainda nos dias de hoje, grande resistência encontrou, não conseguiu como diz o ditado, agradar a todos. Também, nós, não somos capazes dessa façanha, mas, ainda bem que sempre existe o mas, podemos fazer a diferença na vida de algumas pessoas.

Como dizia Santa Tereza de Calcutá: devemos nos comportar de modo que as pessoas, depois que nos conhecerem, não saiam da nossa presença da mesma forma como chegaram, saiam pessoas melhores. Graças a Deus isso ainda acontece, vez por outra alguns poucos ou até mesmo uma pessoa, faz tudo valer à pena, faz a bênção em forma de fardo ser suportada por amor e com amor e assim, a diferença que fizemos – e podemos ter certeza – que sempre poderemos fazer, não será esquecida por Deus. Ele mesmo atestou isso: “Todo aquele que der ainda que seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa” – Mateus 10,42.

Fonte: Jefferson Roger


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário