Às vezes, nós educadores, desanimamos em sala de aula; a tão
ultrapassada sala das escolas que insistem em se manter nos moldes tradicionais.
Claro, não generalizemos, todavia, já que a reflexão caminha dentro dessa
esfera, voltemos o olhar para os envolvidos. Turmas muitas vezes com mais de
trinta e cinco alunos, com suas realidades e diferentes educações.
Em verdade, essa diversidade nos acompanha por toda a vida
pois somos uma humanidade muito diversificada; nem um pouco homogênea. Sabemos
muito bem que nada é fácil por aqui, nesta terra denominada religiosamente como
Vale de Lágrimas. Que o diga Jesus Cristo, passou fazendo o bem, trazendo notícias
das melhores possíveis, mas também, grandes e duras verdades.
Independente das situações, ele mesmo disse aos seus
acusadores que falava abertamente e agia em público, nada tinha a esconder: era
um homem de revelações. Mesmo assim, em sua época, como ainda nos dias de hoje,
grande resistência encontrou, não conseguiu como diz o ditado, agradar a todos.
Também, nós, não somos capazes dessa façanha, mas, ainda bem que sempre existe
o mas, podemos fazer a diferença na vida de algumas pessoas.
Como dizia Santa Tereza de Calcutá: devemos nos comportar de
modo que as pessoas, depois que nos conhecerem, não saiam da nossa presença da
mesma forma como chegaram, saiam pessoas melhores. Graças a Deus isso ainda acontece,
vez por outra alguns poucos ou até mesmo uma pessoa, faz tudo valer à pena, faz
a bênção em forma de fardo ser suportada por amor e com amor e assim, a
diferença que fizemos – e podemos ter certeza – que sempre poderemos fazer, não
será esquecida por Deus. Ele mesmo atestou isso: “Todo aquele que der ainda que
seja somente um copo de água fresca a um destes pequeninos, porque é meu
discípulo, em verdade eu vos digo: não perderá sua recompensa” – Mateus 10,42.
Fonte: Jefferson Roger
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