Na ira não pequeis, não deixe o sol se por sobre o seu
ressentimento. Convenhamos, interrelações dão muito trabalho; atritos
praticamente são inevitáveis. Todavia, a questão é: o que fazer em meio às
adversidades? O cristão tem um modelo a seguir: Jesus Cristo. Se parar para
analisar o comportamento do Cristo em sua passagem sobre a terra, veremos que
ele, apesar da humanidade adquirida, demonstrava a todos que é preciso se impor
aos impulsos para superar os momentos de ocasiões de pecado.
Embora sabendo dessa fraqueza humana – a dificuldade da
convivência – o que fez Deus em relação à sua criação? Comandou que nos
amássemos uns aos outros como Cristo nos amou e que o amássemos acima de todas
as coisas. Tem mais, ainda nos foi ensinado que devemos rezar – se esperamos
alguma recompensa – também pelos nossos inimigos, que nos maldizem.
Ademais, o sol ilumina a todos e a chuva cai sobre bons e
maus. Isso quer dizer que não devemos agir na contramão daquilo que Jesus nos
ensina quando fala que não devemos apontar o cisco no olho do irmão quando
temos uma trave em nosso olho. É fácil apontar os erros alheios e difícil
reconhecer os próprios. Sempre é possível um esforço linguístico e um jogo de cintura
e consciência para que a verdade divina recaia apenas sobre o outro, pois,
afinal, “eu sou melhor que o próximo e o que faço não prejudica ninguém”.
Essa e outras afirmações acalmam a consciência, tranquilizam
o coração e permitem que a pessoa continue colocando a culpa em quem quiser;
mas não se trata de apontar culpados, trata-se de saber seu lugar na equação,
ser resiliente, humilde e reconhecer as limitações. As palavras podem ser como
flechas ou como disparos, uma vez enviadas não pode mais essa ação ser
desfeita. Desculpas e arrependimentos ainda deixam cicatrizes. Por isso, vale
sempre em nossas vidas, para todas as circunstâncias, os ensinamentos bíblicos
e o exemplo deixado por nosso salvador que deve sempre ser imitado (1ª Coríntios
11,1)
Fonte: Jefferson
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