Um olhar bem treinado a respeito dos ensinamentos divinos
consegue perceber uma regularidade e direção na palavra de Deus que sempre
apontam para um único lugar. Para refletirmos um pouco a esse respeito faremos
duas comparações entre tantas que existem nas sagradas escrituras.
No livro do Gênesis foi ensinado ao homem que ele poderia
comer o fruto de todas as árvores do Jardim do Éden; todas abençoadas pelo
altíssimo. Ao contrário, entre todas apenas uma não poderia ser colhido o fruto
para se comer, era a árvore da ciência do bem e do mal. Caso ocorresse (aviso
dado), o homem seria castigado.
Pois bem, sabemos que a tentação provocou a desobediência e
as consequências vieram em seguida. Comparemos agora outra questão bíblica.
Os relacionamentos conjugais; da parte de Deus foi dada a
ordem para serem – homem e mulher – uma só carne, recíprocos no amor e
afastados do adultério. Ou seja, de todas as pessoas que o cônjuge conhece,
isso vale para homem e mulher, ele só pode se relacionar com a pessoa que
contraiu matrimônio (relação abençoada por Deus). Entre tantas mulheres que o
homem conhece, só pode se relacionar sexualmente com sua esposa; entre tantos
homens que a mulher conhece, só pode se relacionar sexualmente com seu marido.
Percebem o padrão? Nos dois casos, existe a permissão, o aviso,
a proibição e o castigo. Entre todas as árvores, menos uma pode-se comer os frutos;
entre todas as pessoas, somente com uma pode-se relacionar. Pois bem, como nos
tempos bíblicos, o antigo inimigo de nossas almas segue convencendo as pessoas
de que as coisas não são bem como Deus nos fala e com isso termina o ser
humano, não sendo expulso do Jardim do Éden, mas sendo “expulso” da vida da
graça e o castigo – viver longe da amizade e do amor divinos – promove, se a
situação permanecer assim (sem arrependimento, firme propósito de não mais
errar e retorno para a vida da graça) um caminhar rumo à condenação eterna. O
recado de nosso criador está dado, é sempre o mesmo, nós devemos escolher:
ficamos na mesma vida lamacenta de pecados ou, como ovelhas de Jesus Cristo – o
bom pastor – nos aproximamos do ressuscitado para com ele vivermos uma vida que
agrade a Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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