terça-feira, 19 de julho de 2022

Confessar – remédio necessário


Ora bolas, todo cristão sabe que precisa pedir perdão à Deus de suas faltas; o critério para isso é a lei divina e não o que achamos que precisamos ou devemos confessar. As coisas são erradas segundo o ponto de vista de quem elaborou “a regra de vida” (Deus todo poderoso) e não segundo as deturpações humanas.

“Não te envergonhes de confessar os teus pecados; não te tornes escravo de nenhum homem que te leve a pecar” – Eclesiástico 4,31.

“Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á” – Mateus 6,6. Pois bem, muitos podem alegar que fazem suas confissões diretamente a Deus, justificando essa atitude neste trecho bíblico. Claro, todos sabem que o onipotente se inclina para ouvir nossas orações e súplicas, mas nós, com a fé que temos, como podemos sentir no coração que fomos perdoados? Inclusive no ato de contrição perfeita?

Pois é, somos sim perdoados, mas o altíssimo quis ir além e nos concedeu o sacramento da confissão, da penitência, a confissão auricular, onde o representante de Cristo – o sacerdote – atua como intermediário (o que dificulta muitas pessoas de acessarem este sacramento) de Jesus Cristo. Sentem vergonha de acusarem seus pecados para outra pessoa, mas não sentem vergonha nenhuma perante Deus – que vê num lugar oculto (lembra?) – de estar sendo assistido enquanto comete seus erros.

Lembrete: “Deus fará prestar contas de tudo o que está oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14. Melhor então é irmos ajustando contas com o Pai Eterno enquanto nesta etapa de nossas vidas eternas. “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia” – Tiago 5,16. Eis aí a palavra de Deus, sempre direta, justa, verdadeira e imutável; o remédio amargo e necessário que todos precisamos.

Fonte: Jefferson Roger


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário