Ora bolas, todo cristão sabe que precisa pedir perdão à Deus
de suas faltas; o critério para isso é a lei divina e não o que achamos que
precisamos ou devemos confessar. As coisas são erradas segundo o ponto de vista
de quem elaborou “a regra de vida” (Deus todo poderoso) e não segundo as
deturpações humanas.
“Não te envergonhes de confessar os teus pecados; não te
tornes escravo de nenhum homem que te leve a pecar” – Eclesiástico 4,31.
“Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao
teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á” –
Mateus 6,6. Pois bem, muitos podem alegar que fazem suas confissões diretamente
a Deus, justificando essa atitude neste trecho bíblico. Claro, todos sabem que o
onipotente se inclina para ouvir nossas orações e súplicas, mas nós, com a fé
que temos, como podemos sentir no coração que fomos perdoados? Inclusive no ato
de contrição perfeita?
Pois é, somos sim perdoados, mas o altíssimo quis ir além e
nos concedeu o sacramento da confissão, da penitência, a confissão auricular,
onde o representante de Cristo – o sacerdote – atua como intermediário (o que
dificulta muitas pessoas de acessarem este sacramento) de Jesus Cristo. Sentem
vergonha de acusarem seus pecados para outra pessoa, mas não sentem vergonha nenhuma
perante Deus – que vê num lugar oculto (lembra?) – de estar sendo assistido enquanto
comete seus erros.
Lembrete: “Deus fará prestar contas de tudo o que está
oculto, todo ato, seja ele bom ou mau” – Eclesiastes 12,14. Melhor então é
irmos ajustando contas com o Pai Eterno enquanto nesta etapa de nossas vidas
eternas. “Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros
para serdes curados. A oração do justo tem grande eficácia” – Tiago 5,16. Eis aí
a palavra de Deus, sempre direta, justa, verdadeira e imutável; o remédio
amargo e necessário que todos precisamos.
Fonte: Jefferson Roger
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