Não é o que parece aos filhos de Deus, legítimos, que quando
dizem que o amam seguem tudo aquilo que ele prescreve? Sim, porque não é
possível dizer que o amamos se não nos comportamos como seus filhos. A
humanidade desde sempre, leia-se desde os tempos bíblicos, para colocarmos uma
referência, vêm adulterando conceitos e modificando modos de se ver, agir e
pensar a respeito dos valores divinos, tudo isso, numa perigosíssima tentativa
de adaptar as normas celestes às necessidades egoístas.
Jesus, além de sempre taxativo, foi sempre muito claro: “quem
quer se salvar, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, dia após dia e me siga” –
Lucas 9,23.
Renunciar a si mesmo é um dos horrores que mais assombra o
homem, além de ser uma de suas grandes fraquezas exploradas tão eficientemente
pelo inimigo número um da salvação da alma. Ora, faço algo errado e a punição
divina não acontece; faço outra e também nada de castigo batendo à minha porta.
Posso deduzir e concluir que essa coisa de bem e mal, bom e ruim, parece ser
algo que muito me prejudica, ceifa minha liberdade, impõe largos limites e me
faz viver, se quiser ir ao céu, lá morar por toda a eternidade, uma vida muito
pesarosa.
Pois bem, a pessoa não vê a gravidade da situação, as
punições não acontecem e isso porque se acumulam para serem aplicadas de uma
vez só, quando o justo juiz emitir a sentença da condenação ou da glória segundo
as obras de cada um – Apocalipse 22,12. Escondidos sobre muitas justificativas
e floreios linguísticos muitos caminham tentando impor valores que nunca irão
ser apoiados pela rígida e imutável palavra de Deus. Certo e errado nunca
mudaram de natureza e continuarão a não mudar.
Claro, preconceito é algo condenado biblicamente, todavia, a
ausência de preconceito não significa que devemos abrir mão da verdade divina
ensinada desde sempre e que pede de cada um, vamos recordar: uma renúncia
completa de nós mesmos (Lucas 9,23).
Fonte: Jefferson Roger
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