Assim é o ser humano: capaz de acertar e de errar; às vezes,
tentando acertar, erra, outras vezes, acha que o que faz não é errado, pelo
menos aos seus olhos e seus conceitos. O problema nisso tudo é o relativismo,
pois, para endossar suas atitudes, ele define que, se não é feito mal para alguém,
alguém não é prejudicado, então nenhum mal está sendo feito.
Ora bolas, quanta esperteza do inimigo da alma que consegue
com tantos argumentos, inúmeros na verdade, convencer o homem sobre aquilo que,
no fundo, ele mesmo está querendo para si e só espera a ajuda daquele
empurrãozinho extra que está faltando em sua vida.
E assim, graças ao relativismo, o errado pode ser comutado para
outra coisa, disfarçado de algo certo, benéfico e que em nada prejudica aos
outros. Poderia até ser em alguns casos, mas em tantos outros, prejudica sim e
mais, prejudica quem pratica, pois, a alma sofre com as manchas dos erros que a
direcionam para um caminho diferente daquele aberto por Jesus.
“O que observa a disciplina [as coisas corretas] está no
caminho da vida; anda errado o que esquece a repressão [repressão divina]” –
Provérbios 10,17. Pois, não devemos esquecer que Deus nos ensina e fornece os
meios para não sucumbirmos enquanto nesta vida, rumo à porta estreita e não
distorcermos o que dele aprendemos, pois, “quem erra acerca do conhecimento de
Deus, passa a vida numa longa luta de ignorância, dando o nome de paz a um
estado tão infeliz” – Sabedoria 14,22. Sim, pois as coisas erradas não
preenchem de alegria o coração humano, isso é tarefa exclusiva de Deus.
Fonte: Jefferson Roger
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