Às vezes, em meio a tantas dificuldades da vida, imposta sem
exceção a todos, somos agraciados por pequenos instantes que somente um olhar
atento e treinado e uma alma em paz com Deus pode perceber. No mundo tribulado
como o que estamos mergulhados nessa atualidade, valores importantes,
familiares, morais, éticos, que passam também pelo pudor e a modéstia, o respeito
e a educação, são muito atacados. Com isso, nos sentimos, falo daqueles que
ainda empunham a bandeira desses valores, soterrados por toda forma de
atentados.
Contudo, quis Deus nos abençoar com um fardo; um fardo que
amamos levar, não importa se somos pequenos ou grandes, ou até insignificantes,
se é uma bênção, deve ser encarada como tal e se a recebemos é porque em nós
foi depositada a confiança em nossas capacidades. Podemos achar que não
merecemos, podemos achar que não temos a prescrita capacidade, ser formos
sinceros e radicais em nossos exames de consciência, vamos enxergar dentro dos
corações, que não somos tão bons como gostaríamos de ser; precisamos melhorar e
sempre.
Por isso, não devemos desistir e deixar que o barulho de
muitos tumultuem o querer de poucos; se podemos fazer o bem para apenas uma
pessoa, façamos. O altíssimo, onipotente, não deixará passar em branco e saberá,
com sua sabedoria e amor infinitos, agraciar corações e almas de pessoas que,
seja como for, o fardo nunca irão largar pelo caminho.
E por esses dias, quem vos fala recebeu um desses momentos
gratificantes, expressados na sinceridade e espontaneidade que brota dos
sentimentos de corações tocados por sinceros desejos de bem: era uma sexta-feira,
último dia de aula em duas turmas de nonos anos; no final de cada uma delas a
despedida dos alunos em forma de aplausos e sorrisos onde, a falta de qualquer
palavra simplesmente disse tudo. Quero acreditar que passei pela vida dessas
crianças e as modifiquei, um pouquinho que seja, colocando meu exemplo de vida
e contribuindo para que se tornem no futuro pessoas de bem, tementes a Deus, de
respeito para com todos e com um caminhar livre de prejuízos para a salvação de
suas almas. Pode parecer uma meta muito alta, não há como saber, mas, se um
apenas colher os frutos dessa oportunidade que convivemos, terá valido à pena.
Fonte: Jefferson Roger
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