“Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais você será
acrescentado; o Pai do céu sabe do que precisas antes mesmo que vos peça. Deus
vê no oculto dos corações e todo aquele que por minha causa deixar irmãos,
irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá
a vida eterna”.
Estes são apenas alguns trechos em que nos é ensinado que,
se dermos ouvidos a Deus e colocarmos seus ensinamentos em prática, ele não irá
nos desamparar aqui na terra. Todavia, é preciso também ficar bem claro que, porque
ele não desampara não significa que não irá castigar e corrigir aqueles que ama
e tem por seus filhos.
A conta é muito simples, Deus nos trata como seus filhos se
o procurarmos e estivermos dispostos a fazer a sua vontade; no entanto, é um
erro achar que ele irá nos tratar como filhos que gostaríamos de ser tratados,
nada disso. Ele se comporta conosco conforme é necessário e não conforme
queremos. Por isso é tão difícil para muitos dar crédito ao altíssimo; como ele
não age nos moldes pregados pelo mundo, passa a ser rotulado com outra
importância.
Alguns tentam, mas as duras exigências dele, somadas ao
contexto de uma vida repleta de interrelações, provoca em muitos um afastamento
de sua proposta. É difícil a entrega, pois o sujeito quer ver para crer e na
ótica divina, movida pela fé, a conversa é bem diferente. É preciso ter certeza
a respeito daquilo que não se vê, que é divino. A vida do homem aqui na terra nunca
será plenamente cheia de certezas palpáveis. Quis Deus nos manter nessa
situação para que necessitássemos dele, pois é mais fácil obedecer do que
mandar. Ademais, não sabemos conduzir por meios próprios nossas vidas (João
15,5).
Fonte: Jefferson Roger
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