segunda-feira, 4 de julho de 2022

Não se dá ouvidos a Deus


“Buscai primeiro o reino de Deus e tudo mais você será acrescentado; o Pai do céu sabe do que precisas antes mesmo que vos peça. Deus vê no oculto dos corações e todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna”.

Estes são apenas alguns trechos em que nos é ensinado que, se dermos ouvidos a Deus e colocarmos seus ensinamentos em prática, ele não irá nos desamparar aqui na terra. Todavia, é preciso também ficar bem claro que, porque ele não desampara não significa que não irá castigar e corrigir aqueles que ama e tem por seus filhos.

A conta é muito simples, Deus nos trata como seus filhos se o procurarmos e estivermos dispostos a fazer a sua vontade; no entanto, é um erro achar que ele irá nos tratar como filhos que gostaríamos de ser tratados, nada disso. Ele se comporta conosco conforme é necessário e não conforme queremos. Por isso é tão difícil para muitos dar crédito ao altíssimo; como ele não age nos moldes pregados pelo mundo, passa a ser rotulado com outra importância.

Alguns tentam, mas as duras exigências dele, somadas ao contexto de uma vida repleta de interrelações, provoca em muitos um afastamento de sua proposta. É difícil a entrega, pois o sujeito quer ver para crer e na ótica divina, movida pela fé, a conversa é bem diferente. É preciso ter certeza a respeito daquilo que não se vê, que é divino. A vida do homem aqui na terra nunca será plenamente cheia de certezas palpáveis. Quis Deus nos manter nessa situação para que necessitássemos dele, pois é mais fácil obedecer do que mandar. Ademais, não sabemos conduzir por meios próprios nossas vidas (João 15,5).

Fonte: Jefferson Roger


 

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