terça-feira, 19 de julho de 2022

O resultado das escolhas


Vamos recordar: nossa vida é uma vida de escolhas. Desde o início dos tempos, os relatos bíblicos apontam essa realidade. Entre tantas coisas que devemos escolher, muitas são importantíssimas e dizem respeito ao modo como conduzimos nossa vida e as consequências que esperam cada pessoa no final desta jornada.

Para elucidar a reflexão e a meditação dos filhos de Deus, bons lembretes nunca são demais. Vejamos. Deus disse que “suas palavras não serão revogadas” – Isaías 45,23. Este dito deixa bem claro a cada um que o que ele proclamou não mudará jamais. Isto ele atesta quando diz em Malaquias 3,6 que “eu sou o senhor seu Deus e não mudo”.

Hoje, no entanto, o mundo, que tem vivido uma vida de escolhas, não poderia ser diferente, tem promovido cada vez mais uma separação na massa populacional em relação ao que Deus quer de cada um. Assistimos de um lado a heterofobia contra a homofobia (assim as diferentes escolhas são englobadas e rotuladas), ou como se tem dito mais atualmente ainda, a lgbtqiafobia (essa é boa viu!).

Como todos são livres para escolher um lado – filhos de Deus e seguidores de sua palavra – ou, ainda assim, filhos de Deus, mas seguidores das ideologias do mundo, cabe por conta disso, infelizmente, um cabo de guerra entre os homens. Enquanto Deus disse que o homem deixará sua família e se unirá à sua mulher e os dois serão uma só carne (Gênesis 2,24), dando ordem para que se multiplicassem (Gênesis 1,28), ao mesmo tempo disse que é abominável e será punido aquele que se deitar com outro de mesmo sexo (Levítico 20,13), deixar o uso natural de seu corpo e arder desejos desregrados por outro de mesmo sexo (Romanos 1,26-27).

Os que escolhem viver afastados da rigorosa lei divina possuem esse direito dado pelo seu criador (Eclesiástico 15,11-22); todavia, parece não lhes bastar essa decisão, ficam de provocações, imposições e toda forma de atitudes que visam forçar o seu querer para cima daqueles que não irão jamais abrir mão do exigente evangelho de nosso senhor Jesus Cristo. Parece lhes incomodar o fato de que pessoas assim, os que “lutaram até o sangue contra o pecado” – Hebreus 12,4, mesmo que em minoria, jamais deixarão de existir e viver dentro daquilo que Deus pede (Atos 5,29). Estes, as minorias, embora vivam sobre os insultos (Mateus 5,11-12), dormem tranquilos porque em mente possuem o desejo de agradar a Deus (Gálatas 1,10). Claro, não queremos exagerar e nem iremos, pois, existem aqueles que vivem uma vida longe das ideologias e conscientes de suas realidades.

Jesus Cristo, o justo juiz que irá julgar cada um segundo suas obras (Apocalipse 22,12), acolhe a todos e diz: “quem quer se salvar, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz, dia após dia e me siga” (Lucas 9,23) e acrescenta: quem não está comigo, está contra mim (Mateus 12,30).

Fonte: Jefferson Roger


 

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