terça-feira, 30 de agosto de 2022

Missa de Sétimo Dia


O costume tradicional e universal é a celebração da missa de corpo presente, seguida do sepultamento do falecido. Todavia, tal prática “ganha” uma solução adaptada para a realidade de nosso país continental. Desde os tempos da colonização, as grandes distâncias que separavam os parentes e amigos do local do velório impediam que os mesmos chegassem em tempo para a celebração. Desta maneira convencionou-se marcar uma missa para sete dias depois para que todos se encontrassem, se confortassem e pedissem a Deus o acolhimento da alma em seu reino de amor.

Ademais, encontramos nas sagradas escrituras algumas referências que embasam a origem do costume. Em Macabeus, Judas Macabeu ordena que se façam sacrifícios no Templo de Jerusalém pelas almas de seus soldados que haviam morrido numa batalha, por terem pecado levemente contra Deus: ‘Santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos. Eis porque ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres dos seus pecados’ - 2 Macabeus 12, 41-46.

Em Gênesis 50,10 lemos que quando morreu Jacó, um dos patriarcas do Antigo Testamento, “fizeram um funeral grandioso e solene e José guardou por seu pai um luto por sete dias”. Por conta da morte de Saul, no primeiro livro de Samuel (1° Samuel 31,13) lemos que, por ocasião da morte do rei Saul, seus comparsas guerreiros, numa cerimônia fúnebre, queimaram seu corpo e depois enterraram os ossos debaixo de uma árvore, fazendo um jejum de sete dias.

No livro de Judite, quando esta morreu, a heroína do povo hebreu, os israelitas fizeram luto por sete dias (Judite 16, 24-25): “Ela viveu cento e cinco anos na casa de seu marido, e deu liberdade à sua escrava. Morreu e foi sepultada em Betúlia junto de seu marido. Todo o povo a chorou durante sete dias”. E para encerrar, encontramos em Eclesiástico 22,13 que “o luto por um morto dura sete dias”. E assim, para o fiel católico, o rito da missa de sétimo dia e também o rito das exéquias, comemora e expressa sua comunhão eficaz com o finado. Oferecendo ao Pai, no Espírito Santo, o sacrifício da morte e ressurreição de Cristo, através dessa celebração ele pede para que o fiel falecido seja purificado de seus pecados e de suas consequências e seja admitido à plenitude pascal no Banquete do Reino.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Parece que Deus é injusto


Dentro das perspectivas humanas saudáveis, o homem sonha e planeja constituir uma família e com ela, viver as alegrias da vida. Em seu curso de caminhada, porém, espera que a tendência natural percebida pela humanidade aconteça, ou seja: que os mais velhos morram primeiro que os mais novos.

Pronto, começam as desavenças contra Deus, pois, rapidamente esta mesma humanidade, apesar de insistir em seu desejo de que as coisas funcionem como ela quer, aprende pelo duro caminho divino, que a ordem dos acontecimentos tem origem divina; portanto, morremos conforme a “lista” que existe nas mãos de Deus.

Não aceitarmos isso é nosso direito, mas é algo inútil, traz ainda mais sofrimento do que o necessário para nosso crescimento no amor e na santidade. As pessoas se revoltam mesmo, sobretudo e por exemplo, quando uma mãe tem que enterrar seu filho. Ora, não foi isso que aconteceu com um dos mais importantes exemplos bíblicos? Maria Santíssima viveu mais que seu filho Jesus e isso comprova para todos que Deus “enxerga” e aplica os propósitos sob uma ótica diferente da nossa. Muito diferente.

Outro exemplo podemos encontrar no antigo testamento, no livro dos Macabeus, que conta a história da mãe que perdeu seus sete filhos.

Como vemos, as coisas são assim mesmo, da parte de Deus, e isso quer dizer que Deus nos quer vivendo como família para um propósito bem específico: que caminhemos juntos, nos ajudemos para que todos os membros do lar consigam chegar ao destino final, a pátria celeste. Já dizia São Paulo em suas cartas que os mais fortes devem ajudar os mais fracos em suas fraquezas por amor a Cristo. Para os que possuem uma fé saudável, a perda temporária de um ente querido, mesmo que cause muito estrago ao coração, pode ser vivida no conforto do amor de Deus. Deus esse que não deve ser tachado de injusto com base em conceitos humanos, simplesmente porque não o entendemos ou não queremos o entender. Se o achamos injusto o rotulamos de mentiroso em relação à sua palavra.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Fraquezas humanas

 


Nossa natureza possui, todos já sabemos, grandes fraquezas. Sobre isso o apóstolo Paulo vai dizer: “Temos, portanto, um grande Sumo Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a nossa fé. Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com exceção do pecado. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno” – Hebreus 4,14-16.

E como temos fraquezas; não devemos por causa delas nos escandalizarmos, ao contrário, elas devem ser incentivo para que busquemos o consolo divino, pois, tentar resolver sozinho já está dito pelo Cristo que não é possível (João 15,5).

E o mesmo apóstolo nos ensina que devemos em Cristo sermos fortes, para em comunhão com Deus, ajudarmos a quem precisa: “Nós, que somos os fortes, devemos suportar as fraquezas dos que são fracos, e não agir a nosso modo. Cada um de vós procure contentar o próximo, para seu bem e sua edificação. Cristo não se agradou a si mesmo; pelo contrário, como está escrito: Os insultos dos que vos ultrajam caíram sobre mim (Sl 68,10). Ora, tudo quanto outrora foi escrito, foi escrito para a nossa instrução, a fim de que, pela perseverança e pela consolação que dão as Escrituras, tenhamos esperança. O Deus da perseverança e da consolação vos conceda o mesmo sentimento uns para com os outros, segundo Jesus Cristo, para que, com um só coração e uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória de Deus” – Romanos 15,1-7.

E para encerrar devemos acolher de Deus o que São Paulo vai nos dizer em sua segunda carta aos Coríntios capítulo doze, versículos nove e dez: “Ele [Deus] me disse: ‘Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força’. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte”.

Fonte: Jefferson Roger


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segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Frágeis na Fé


Lemos na bíblia que nossa fé tem que ser provada: “Considerai que é suma alegria, meus irmãos, quando passais por diversas provações, sabendo que a prova da vossa fé produz a paciência. Mas é preciso que a paciência efetue a sua obra, a fim de serdes perfeitos e íntegros, sem fraqueza alguma. Se alguém de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus - que a todos dá liberalmente, com simplicidade e sem recriminação - e ser-lhe-á dada. Mas peça-a com fé, sem nenhuma vacilação, porque o homem que vacila assemelha-se à onda do mar, levantada pelo vento e agitada de um lado para o outro. Não pense, portanto, tal homem que alcançará alguma coisa do Senhor, pois é um homem irresoluto, inconstante em todo o seu proceder” – Tiago 1,2-8.

E convenhamos, como ela é provada! Quase nos faltam forças para mantê-la em pé e saudável, inabalável, pois, é muito fácil exercê-la quando as coisas vão bem na vida, agora, quando o mar revolto de nossa existência não nos deixa seguros na caminhada, aí tudo fica bem mais difícil. Vamos repetir? Bem mais difícil!

E para “piorar” ainda mais a situação de cada um, somos sempre tentados a crer que Deus é injusto. Não conseguimos compreender acontecimentos que parecem sim, muito injustos. Certamente quantos de nós já se perguntou e perguntou para Deus o que fizemos de errado para merecer tudo isso?

Essa coisa de sofrer, sofrer e sofrer, passar por tantas dificuldades sem falar que ao olharmos em volta conseguimos visualizar pessoas em melhor estado de vida, com dificuldades menores e mais facilidades, tudo isso vai corroborando nossa teoria de que: ou não fizemos o que devemos para termos algo melhor ou fizemos o que não deveríamos fazer para colhermos esse amargo fruto das dificuldades e tristezas.

Pois bem, ainda que não compreendamos tudo que se passa conosco temos um grande consolo: Nosso Senhor Jesus Cristo, sua mãe Maria Santíssima e todo o auxílio divino. Claro, dói pensar e aceitar que as coisas sempre serão difíceis em nossas vidas, pois embora nos esforçamos para agradar a Deus e um dia morarmos na eternidade do paraíso, gostaríamos de mais consolos nessa parte de nossas vidas terrenas. Queremos a felicidade eterna, mas o que existe de mal em passarmos por coisas boas por aqui? Vai entender Deus, missão que não nos cabe, está além das compreensões humanas; por isso ele nos deu a fé, que consiste em acreditar naquilo que não se vê. Quanto mais frágil ela for, sofrimentos de todas as naturezas, além dos já previstos iremos passar.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Entre você e Deus


“O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã. Faça-o assim mesmo. Veja que, ao final das contas, é tudo entre você e Deus! Nunca foi entre você e os outros” – Santa Teresa de Calcutá. Pois bem, não é à toa que lemos em Atos 5,29 que importa antes obedecer a Deus que aos homens e em Gálatas 1,10 que se quisermos agradar aos homens antes que a Deus não seremos chamados servos de Cristo.

Claro, se a técnica de se pincelar um versículo bíblico para se justificar alguma coisa, linha de pensamento, atitude ou seja lá o que for, for adotada em nossas vidas, fica muito fácil, através do malabarismo linguístico defendermos o que quisermos e nos darmos um tapinha nas costas, massageando nossa consciência por aquilo que fazemos de errado e queremos que seja certo.

Ainda mais se pararmos para pensar na quantidade de “opções” que a bíblia disponibiliza para endossarmos nossas teses. Fica até, podemos colocar assim, fácil demais moldarmos nossa vida sobre raciocínios retirados e adaptados da bíblia. Tudo bem, isso acontece, mas, que isso aconteça, de todo não é uma coisa só ruim; também pode ser muito frutuosa, do contrário, para que tantas coisas escritas nas sagradas escrituras?

2ª Timóteo 3,16-17 – “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”. E mais uma vez temos que dizer: não é à toa, pois uma das grandes e importantes mensagens que encontramos no livro do Apocalipse 22,12 é que seremos julgados pelas nossas obras. Que bom, por esta perspectiva termos a bíblia para sermos capacitados para fazermos as boas obras, embora lemos em Eclesiastes que Deus nos fará prestar contas de todo ato, seja ele bom ou mal.

O que resta então, pelo que vemos, é viver uma vida que agrade a Deus; tanto é que é isso que ele espera de nós em seu mandamento de amá-lo sobre todas as coisas, com todo nosso coração, alma e entendimento.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 16 de agosto de 2022

Ensinar e fazer


Jesus Cristo era uma pessoa que durante sua passagem pela terra ensinava com autoridade (Mateus 7,28). Falava e mostrava como fazer, dava exemplos. O ressuscitado não ficava apenas na teoria, muitas de suas atitudes, constantemente criticadas, eram sempre exemplos de como devíamos e ainda devemos nos portar em nossa caminhada.

No entanto, ouvimos de muitas pessoas que “falar é fácil, fazer é que é difícil”. Certamente todo mundo já sentiu na pele o fracasso de saber o que é certo e miseravelmente se deparar com uma queda colossal. O ser humano é muito facilmente chacoalhado pelas tentações nesse mar agitado chamado de vida.

Ele começa bem, aprendendo o que é certo, mas, tão logo tenha a capacidade de aprender sobre assuntos mais importantes, seu inimigo cruel vai logo se apresentando para oferecer seus “ensinamentos”, vendidos como fantásticos, de resultados rápidos e sempre adaptáveis aos interesses do homem.

Dessa forma, como lemos na bíblia, o bem e o mal lhe são apresentados e cabe então uma escolha. Aí reside um dos grandes problemas que a humanidade enfrenta, pois, ela cai por não tomar decisões importantes apenas uma vez, de forma definitiva; ela sempre revê suas escolhas porque o diabo infunde a confusão de conceitos e relativismos e com isso o pobre sujeito vai sendo soterrado e se não estiver embaixo da sombra do onipotente (Salmo 90,1), irá sucumbir.

A todo custo deve, portanto, o homem, seguir o exemplo de Cristo (1ª Coríntios 11,1) e resistir ao pecado até o sangue (Hebreus 12,4) numa vida de resiliência segundo os mandatos divinos (Eclesiástico). De que adianta uma vida de fachada e cometimentos de pecados ocultos aos olhos dos homens, quando esta fama e boa reputação cairá por terra perante aquele vê no oculto (Eclesiastes 12,14)? E que no dia do juízo porá tudo às claras?

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 10 de agosto de 2022

Quem poderá se salvar?


Essa foi uma das perguntas que os discípulos de Jesus fizeram. Face às duras revelações que o Cristo fez em suas pregações, sempre repletas de autoridade, o fardo realmente ficou muito claro a todos os que decidem ouvi-lo e segui-lo. Ainda mais quando Jesus diz que é impossível o homem se salvar. Por um instante corremos o risco de sermos golpeados por um desânimo extremo.

São Pedro comenta em suas cartas que o justo se salva com dificuldade. São Mateus comenta que o céu é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam. Pois é, vai entender. Todavia, no livro dos Salmos as orações apontam para a misericórdia divina, que diz que se Deus nos tratasse como merecemos estaríamos perdidos; afinal, somo muito corruptíveis.

No entanto, sempre irá pairar a dúvida: por que será que o Deus todo poderoso fez criaturas tão frágeis assim? Incapazes de resistir ao mal? Não é bem assim, nós, suas criaturas, filhos pelo batismo, fomos criados para dependermos do divino para sempre. Esta realidade Jesus confirma quando diz que sem ele não podemos fazer nada – João 15,5.

Como sempre dizemos por aqui, nada é nada mesmo o que inclui conseguirmos entrar no céu; isso nos é impossível por meios próprios e essa realidade sempre nos foi deixada bem clara. Podemos ir um pouco mais além sobre ela. Certamente é possível aferir que o crivo da justiça divina, que irá decretar a sentença de cada um no dia do juízo, tem tarefa das mais fáceis, pois, a quantidade de desobediência humana é imensa perante as leis divinas. E para piorar, parece que quanto mais tempo Deus dá para a humanidade se converter, mais ela se afasta dele. Santos choravam perante o altar temendo não haver espaço suficiente no inferno por conta de tantas almas que nele se jogam. A cada um de nós cabe o esforço que São Mateus fala no capítulo 11, versículo 12 e a exortação que São Paulo aponta em Hebreus 12,4, somadas a aliança que Jesus Cristo afirma ser necessária no evangelho de São João 15,5.

Fonte: Jefferson Roger


 

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terça-feira, 9 de agosto de 2022

Mais fácil do que se imagina, mais difícil do que parece


Esta reflexão certamente pode ser aplicada em nossas vidas em muitas áreas. Muitos segmentos sofrem este tipo de influência, erros acontecem, situações indevidas, problemas de várias naturezas e toda gama de acontecimentos são provocados por conta de encararmos os percursos da vida de forma menos cautelosa do que deveríamos.

Como sempre é costume por aqui, iremos separar, para a reflexão do artigo, uma questão apenas: a salvação das almas. Pois bem, de fato, é “mais fácil do que se imagina” perdermos a nossa alma, nos condenarmos ao inferno eterno. Inferno este que é terrível onde o próprio Cristo advertiu-nos a respeito da realidade de irmos para lá. O mesmo fez sua mãe, que demonstrou a realidade do inferno aos pastorinhos de Fátima. Pessoal! Três crianças receberam a graça de um instante de vislumbre para conhecerem para onde vão os condenados. Temos que perceber, para nosso próprio bem, a gravidade da situação; vejamos o cuidado maternal de Nossa Senhora que, se preocupando com nossa salvação, não poupou nem simples crianças sobre a realidade terrível daqueles que escolhem afastar-se de Deus.

Todavia, existe o outro lado da moeda, pois, já que os deslizes na caminhada, tão constantes e difíceis de ser evitados, nos arrastam para a perdição eterna, nos parece e sim, é “mais difícil do que parece” lutar contra tudo que nos impede de ir ao céu. Afinal, não é à toa que lemos na bíblia que “o céu é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam” – Mateus 11,12. E também em Hebreus 12,4 lemos que “ainda não temos lutado até o sangue contra o pecado”.

Pois é, eis onde Deus nos meteu, porém, não nos abandonou como muitos pensam, tampouco é um sádico que gosta de ver o sofrimento e se deleita com as desgraças de cada um, afinal, quem mandou a humanidade desobedece-lo. Nada disso! Não podemos pensar assim, temos que nos esforçar para compreendermos o que se lê em Eclesiástico 2,1-6 – “Meu filho, se entrares para o serviço de Deus, permanece firme na justiça e no temor, e prepara a tua alma para a provação; humilha teu coração, espera com paciência, dá ouvidos e acolhe as palavras de sabedoria; não te perturbes no tempo da infelicidade, sofre as demoras de Deus; dedica-te a Deus, espera com paciência, a fim de que no derradeiro momento tua vida se enriqueça. Aceita tudo o que te acontecer. Na dor, permanece firme; na humilhação, tem paciência. Pois é pelo fogo que se experimentam o ouro e a prata, e os homens agradáveis a Deus, pelo cadinho da humilhação. Põe tua confiança em Deus e ele te salvará; orienta bem o teu caminho e espera nele. Conserva o temor dele até na velhice”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Jesus foi cancelado


Muito se tem falado, comentado e “espalhado” pelos ventiladores da sociedade a respeito de uma das modas em voga denominadas de ‘cultura do cancelamento’. Cancelar alguém, algo ou alguma coisa tem recebido caráter de empoderamento para muitas pessoas, mas, como tudo que percorre a vastidão desse oceano tecnológico denominado internet, esta nova vedete das mídias e redes sociais, por muitos tem sido mal utilizada, interpretada e como tal, está elencada na lista dos assuntos complicados e polêmicos.

Pois bem, desta forma o que se tem é uma aplicação de sentença direta, taxativa e irredutível; vamos cancelar e com isso muita coisa acaba se tornando pretexto para que os enérgicos e irredutíveis cancelamentos aconteçam quase como uma forma de decreto divino; colocam-se muitos acima dos outros e apontam em riste, afastando para longe o que precisa ser cancelado.

Atualizando para termos atuais, a questão sempre existiu na sociedade, porque se envolve com questões comportamentais do ser humano. Basta uma espiadinha por toda a sagrada escritura para encontrarmos muitos episódios de cancelamentos. Falemos de um deles: Jesus Cristo. Pelas pessoas da época ele foi sim, sem dúvida alguma, cancelado. Tudo em sua vida terrena nem chegou a ir totalmente bem, pisava em ovos em relação aos judeus, perseguiam-no tanto buscando encontrar motivo para incriminá-lo que, por não obterem êxito, interesses contrários por todas as maneiras procuravam uma forma de, (vamos utilizar a expressão?), cancela-lo.

Há quem diga que se ele retornasse nos dias de hoje, mais uma vez seria cancelado por conta do que prega e do que exige de cada um que pretenda um dia entrar no paraíso. Na verdade, já assistimos mundo afora esse banimento do ressuscitado em muitas vidas, muitas famílias e muitos lares. É preciso cuidado e um olhar atento, pois, a vida que levamos quando terminar e formos colocados na presença desse mesmo justo juiz, que hoje não tem levado mais crédito por muitas pessoas, para que sejamos em função de nossas obras (Apocalipse 22,12) julgados para recebermos o prêmio do céu ou a perdição do inferno, corremos o risco de sermos “riscados” do livro da vida (Apocalipse 22,15) e termos nossa entrada na glória e felicidade eterna do paraíso, cancelada.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sábado, 6 de agosto de 2022

A salvação de Beatriz


Está é uma história criada por uma turma de catequese do primeiro ano, situada em uma paróquia de Curitiba-PR. A missão das crianças era, de forma compartilhada, fazendo analogia ao esforço comunitário, criar uma história e um desenho de uma pessoa com problemas e dificuldades dando para ela um desfecho positivo. Isso, para “praticarem” durante o encontro, a habilidade e o discernimento que já possuem, com tão pouca idade, a respeito daquilo que é bom e mal, certo e errado. Vamos ao texto:

“Beatriz era uma menina muito desobediente que implicava com todo mundo. Ela procurava se tornar amiga de todos, mas no final, sempre acabava falando mau desses “amigos”. Um dia, por causa desse comportamento, resolvi falar com Beatriz. Ela desabafou dizendo que sua mãe era drogada, seu pai havia morrido e não tinha irmãos ou irmãs para dividir o fardo de sua vida. Por isso, ela era assim: muito mal educada. Vendo seu estado deprimente e suas constantes reclamações sobre sua vida ser tão difícil, fui contar sobre Beatriz para minha mãe, pois queria entender melhor para saber como poderia ajuda-la.

Entre tantas amizades, outra menina muito simpática venho a conhece-la, porém, não sabia que também esta era motivo de fofocas e maldizeres. Mas isso não durou muito, logo ela descobriu que também era vítima do falatório que Beatriz despejava para todo lado. E Beatriz cavou mais fundo sua cova, ainda como uma jovem criança, começou a fumar. Não tardaram os acontecimentos e um câncer por causa dos cigarros a fez ser internada por dois anos num hospital.

Saindo da instituição, entregou-se ao alcoolismo, foi presa e durante sua prisão foi abandonada por sua mãe que foi morar nos Estados Unidos. Mais tarde, o pai dela que se imaginava estar morto, descobriu-se estar em Paris. Quem sabe a mãe drogada mentiu sobre a separação com o marido inventando que o pai tinha morrido, ao invés de contar a verdade sobre sua partida para Paris.

Após cumprir pena, foi morar com sua avó que a encaminhou também para um psicólogo. Este, que era muito cristão, recomendou que a menina procurasse voltar para a igreja. Ela um pouco relutante foi e de imediato, por causa da pouca fé, não melhorou em relação aos seus hábitos. Porém, a insistência, perseverança e incentivo da avó mantiveram a criança dentro da igreja de nosso senhor Jesus Cristo. Ela foi liberta de suas “prisões”, voltando a ser internada para se libertar do álcool. Aos poucos o bondoso Deus foi curando-a e salvando-a. Saiu pela segunda vez do internamento e se dedicou, com a ajuda do altíssimo, a cuidar de sua avó, agora muito velha e debilitada. Aos poucos, neta e avó, envolvidas com a palavra de Deus, começaram a perceber que tudo começou a melhorar em suas vidas, a dar certo, e Beatriz com sua avó, não deixaram mais de frequentar a igreja, o que contribuiu muito para que a menina superasse o vício das drogas”.

Como vemos, graças a catequese em casa dada pelos pais e o convívio dentro da comunidade de Cristo em sua igreja, o que inclui a catequese, nossos bons jovens seguem pelo caminho certo, como filhos muito queridos de Deus Pai todo poderoso, vivendo felizes no seio familiar e conscientes daquilo que agrada e desagrada a Deus, daquilo que é certo e errado, prejudicial e benéfico para suas vidas.

Fonte: Jefferson Roger


 

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sexta-feira, 5 de agosto de 2022

Hábitos e rotinas


O ser humano é ‘craque’, craque em reclamar das coisas, de tudo e de todos. Ai isso, ai aquilo, ai aquele outro; não adianta, é especialista na arte de complicar o que por Deus, embora não pareça, foi simplificado. Realmente não parece mesmo! Quem sabe nem seja tão simples, já que sua santa palavra nos foi dirigida em mais de setenta livros sagrados.

Em contato com os ensinamentos bíblicos muita coisa podemos aprender. A bíblia é recheada de todo tipo de gênero textual e estuda-la e aprender o que nela existe não é tarefa tão simples. Antes fosse... Todavia, muita coisa que nos é ensinada através dela, para a ‘sorte’ de todos, vamos dizer assim, é muito simples. Um estudo bem atento vai nos revelando grandes linhas de comportamento que precisamos adotar para que Deus se agrade conosco, nos cumule de graças e nos espere no dia do chamamento pessoal para vivermos na glória eterna do paraíso.

Entre elas temos os hábitos e as rotinas. Vertentes perigosas onde constantemente o diabo se mete no meio da coisa. Sim, pois nós que queremos ir ao céu, lutamos diariamente para cultivarmos bons e saudáveis hábitos e mantermos uma rotina que não nos coloque na direção oposta do caminho que nos conduz ao paraíso. É esforço de cada um viver na prática do bem e apegados ao amor de Deus.

1ª Pedro 4,16-19 – “Se, porém, padecer como cristão, não se envergonhe; pelo contrário, glorifique a Deus por ter este nome. Porque vem o momento em que se começará o julgamento pela casa de Deus. Ora, se ele começa por nós, qual será a sorte daqueles que são infiéis ao Evangelho de Deus? E, se o justo se salva com dificuldade, que será do ímpio e do pecador? Assim também aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus encomendem as suas almas ao Criador fiel, praticando o bem”. “Convertei-vos, pecadores, e praticai a justiça diante de Deus, na confiança que vos fará misericórdia” – Tobias 13,8. “Caríssimo, não imites o mal, mas sim o bem. Quem pratica o bem nasceu de Deus. Quem pratica o mal não viu a Deus” – 3ª João 1,11.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Sofrimento, a boa notícia do evangelho


É isso mesmo caro leitor, o teor da boa nova do evangelho, trazido por nosso senhor Jesus Cristo é exatamente isso: uma das chaves da entrada ao céu se chama sofrimento. Sobre isso, lemos em inúmeras partes bíblicas. Sofrer por amor a Deus, de alguma forma, traz e trará para a alma muita recompensa no céu.

E essa verdade, que é tão grande e ao mesmo tempo tão dura, provoca muitas inquietações na alma e no coração; o corpo esperneia e os sentidos reclamam a plenos pulmões, como se debatessem tentando a libertação de tão pesadas correntes. De fato, compreender um amor assim, regado de muitas provações enviadas ou permitidas por Deus não é tarefa das mais fáceis.

Ah como seria bom viver uma vida de parque de diversões por aqui, de férias permanentes em meio aos prazeres terrenos e depois, ao final da jornada, entrarmos saltitantes e retumbantes no paraíso. Claro que sim, como seria bom, mas, lá vem o mas... As almas custam sangue e, se somos membros do corpo de Cristo por conta do batismo, estamos incorporados na doutrina dos sacrifícios. O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam (Mateus 11,12).

1ª Pedro 2,19 – “Com efeito, é coisa agradável a Deus sofrer contrariedades e padecer injustamente, por motivo de consciência para com Deus”.

Filipenses 1,29 – “A vós vos é dado não somente crer em Cristo, mas ainda por ele sofrer”.

Atos 5,38-42 – “Agora, pois, eu vos aconselho: não vos metais com estes homens [os filhos de Deus]. Deixai-os! Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus. Aceitaram o conselho de Gamaliel, homem muito respeitado pelo povo. Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Ordenaram-lhes então que não pregassem mais em nome de Jesus, e os soltaram. Eles saíram da sala do Grande Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de sofrer afrontas pelo nome de Jesus. E todos os dias não cessavam de ensinar e de pregar o Evangelho de Jesus Cristo no templo e pelas casas”.

Fonte: Jefferson Roger


 

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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Se faço o que é errado como posso ensinar o que é certo?


Jesus Cristo a respeito deste tipo de comportamento determina que as pessoas que agem assim, ensinando o que é certo, mas fazendo o que é errado, são os hipócritas. Na cultura popular, o ditado diz “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”. Que pesar, é uma confirmação de que as pessoas assumidamente se comportam com atitudes que não coadunam com o evangelho do ressuscitado.

Pois bem, paira essa questão sobre todas as cabeças durante toda a vida. As pessoas posam de santinhos quando na verdade são lobos sob pele de ovelha. Muitos inclusive morrem assim, com um ar de boa gente perante familiares, amigos e sociedade. Mal sabem que uma das finalidades do juízo final é tornar público, perante toda a humanidade posta sob a corte celeste e o justo juiz, a verdadeira condição em que as obras colocaram a alma. Então, quem morreu em boa fama será desmascarado e a justiça irá varrer por completo todas as fachadas.

Enquanto isso, a oportunidade diária recai sobre todos. Da parte de Deus é cobrado que “não levantemos falso testemunho”; basicamente trata-se do não mentir, sobre si e sobre os outros. Nem poderia ser diferente, mentiras são abominadas pelo altíssimo e a palavra de Deus é muito clara na carta aos Romanos quando diz que Deus abomina e reprova quem faz, aplaude, ensina e incentiva coisas erradas.

Pois é, é uma luta diária fazer o mal que não queremos em detrimento do bem que queremos. O apóstolo Paulo já falava a esse respeito: “Sabemos, de fato, que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido ao pecado. Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado, que está nos meus membros. Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?... Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Assim, pois, de um lado, pelo meu espírito, sou submisso à lei de Deus; de outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do pecado” – Romanos 7,14-26.

Fonte: Jefferson Roger


 

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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

A vida está terminando


Outro mês começa e neste novo dia o exame diário de consciência, voltado para os novíssimos de cada um, estabelece que estamos um dia mais próximos da morte; a transformadora morte, tão necessária como último recurso punitivo para assegurar a entrada de cada um ao paraíso, ou, de acordo com suas obras (Apocalipse 22,12), a proclamação da condenação eterna.

Naturalmente, o homem espera viver longos anos nesta terra. Por esperar que essa tendência se confirme vive esquecendo-se da morte todos os dias e, por causa disso, vai deixando de, como ensinou Jesus Cristo, juntar tesouros no céu. Ora, que oportunidade de ouro, viver longos dias por aqui e juntar tesouros no céu, exercitar diariamente os três exames de consciência sobre também os novíssimos e ter a certeza de que está valendo à pena ser imitador de Cristo (1ª Coríntios 11,1).

Todavia, como Deus é quem está no comando de tudo, a vida de cada um pode terminar quando bem ele entender. Tanto é fato que muitos de nós passam pela experiência de morte com poucos anos de vida. E Deus é mais duro ainda quando o recado é que nos lembremos de que ele está administrando tudo: morremos e o saldo para os que ficam vivos torna-se um fardo bem pesado. Exemplo: morre uma jovem mãe deixando três filhos aos cuidados de um pai que, desabado pela perda da esposa, abandona os filhos para viver com outra mulher e o filho mais velho que assuma a casa, a educação dos irmãos e tudo mais. Irmãos mais jovens, ainda crianças que perdem, de certa forma, pai e mãe ao mesmo tempo. Deus é assim, sempre nos mostra que viver é difícil, não é brincadeira e é necessário que passemos por todas as purificações que ele nos enviar; isso tudo, quer queiramos ou não, acreditemos ou não, para o nosso bem.

Assim é nossa vida, que sempre está terminando; nascemos e o relógio inicia a contagem regressiva da qual não temos ciência de quando termina. Se é assim, não devemos deixar para amanhã o que devemos fazer hoje e já devíamos estar fazendo desde ontem. A vida eterna ainda não começou, embora seja um acontecimento certo, cabe a cada um fazer dessa certeza, em sua vida, um acontecimento bom no céu ou um acontecimento ruim no inferno.

Fonte: Jefferson Roger


 

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