Está é uma história criada por uma turma de catequese do
primeiro ano, situada em uma paróquia de Curitiba-PR. A missão das crianças
era, de forma compartilhada, fazendo analogia ao esforço comunitário, criar uma
história e um desenho de uma pessoa com problemas e dificuldades dando para ela
um desfecho positivo. Isso, para “praticarem” durante o encontro, a habilidade
e o discernimento que já possuem, com tão pouca idade, a respeito daquilo que é
bom e mal, certo e errado. Vamos ao texto:
“Beatriz era uma menina muito desobediente que implicava com
todo mundo. Ela procurava se tornar amiga de todos, mas no final, sempre
acabava falando mau desses “amigos”. Um dia, por causa desse comportamento,
resolvi falar com Beatriz. Ela desabafou dizendo que sua mãe era drogada, seu
pai havia morrido e não tinha irmãos ou irmãs para dividir o fardo de sua vida.
Por isso, ela era assim: muito mal educada. Vendo seu estado deprimente e suas
constantes reclamações sobre sua vida ser tão difícil, fui contar sobre Beatriz
para minha mãe, pois queria entender melhor para saber como poderia ajuda-la.
Entre tantas amizades, outra menina muito simpática venho a
conhece-la, porém, não sabia que também esta era motivo de fofocas e maldizeres.
Mas isso não durou muito, logo ela descobriu que também era vítima do falatório
que Beatriz despejava para todo lado. E Beatriz cavou mais fundo sua cova,
ainda como uma jovem criança, começou a fumar. Não tardaram os acontecimentos e
um câncer por causa dos cigarros a fez ser internada por dois anos num
hospital.
Saindo da instituição, entregou-se ao alcoolismo, foi presa
e durante sua prisão foi abandonada por sua mãe que foi morar nos Estados
Unidos. Mais tarde, o pai dela que se imaginava estar morto, descobriu-se estar
em Paris. Quem sabe a mãe drogada mentiu sobre a separação com o marido
inventando que o pai tinha morrido, ao invés de contar a verdade sobre sua
partida para Paris.
Após cumprir pena, foi morar com sua avó que a encaminhou
também para um psicólogo. Este, que era muito cristão, recomendou que a menina
procurasse voltar para a igreja. Ela um pouco relutante foi e de imediato, por
causa da pouca fé, não melhorou em relação aos seus hábitos. Porém, a
insistência, perseverança e incentivo da avó mantiveram a criança dentro da igreja
de nosso senhor Jesus Cristo. Ela foi liberta de suas “prisões”, voltando a ser
internada para se libertar do álcool. Aos poucos o bondoso Deus foi curando-a e
salvando-a. Saiu pela segunda vez do internamento e se dedicou, com a ajuda do
altíssimo, a cuidar de sua avó, agora muito velha e debilitada. Aos poucos,
neta e avó, envolvidas com a palavra de Deus, começaram a perceber que tudo
começou a melhorar em suas vidas, a dar certo, e Beatriz com sua avó, não deixaram
mais de frequentar a igreja, o que contribuiu muito para que a menina superasse
o vício das drogas”.
Como vemos, graças a catequese em casa dada pelos pais e o
convívio dentro da comunidade de Cristo em sua igreja, o que inclui a catequese,
nossos bons jovens seguem pelo caminho certo, como filhos muito queridos de
Deus Pai todo poderoso, vivendo felizes no seio familiar e conscientes daquilo
que agrada e desagrada a Deus, daquilo que é certo e errado, prejudicial e benéfico
para suas vidas.
Fonte: Jefferson Roger
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