quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Entre você e Deus


“O bem que você faz hoje, pode ser esquecido amanhã. Faça-o assim mesmo. Veja que, ao final das contas, é tudo entre você e Deus! Nunca foi entre você e os outros” – Santa Teresa de Calcutá. Pois bem, não é à toa que lemos em Atos 5,29 que importa antes obedecer a Deus que aos homens e em Gálatas 1,10 que se quisermos agradar aos homens antes que a Deus não seremos chamados servos de Cristo.

Claro, se a técnica de se pincelar um versículo bíblico para se justificar alguma coisa, linha de pensamento, atitude ou seja lá o que for, for adotada em nossas vidas, fica muito fácil, através do malabarismo linguístico defendermos o que quisermos e nos darmos um tapinha nas costas, massageando nossa consciência por aquilo que fazemos de errado e queremos que seja certo.

Ainda mais se pararmos para pensar na quantidade de “opções” que a bíblia disponibiliza para endossarmos nossas teses. Fica até, podemos colocar assim, fácil demais moldarmos nossa vida sobre raciocínios retirados e adaptados da bíblia. Tudo bem, isso acontece, mas, que isso aconteça, de todo não é uma coisa só ruim; também pode ser muito frutuosa, do contrário, para que tantas coisas escritas nas sagradas escrituras?

2ª Timóteo 3,16-17 – “Toda a Escritura é inspirada por Deus, e útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela, o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra”. E mais uma vez temos que dizer: não é à toa, pois uma das grandes e importantes mensagens que encontramos no livro do Apocalipse 22,12 é que seremos julgados pelas nossas obras. Que bom, por esta perspectiva termos a bíblia para sermos capacitados para fazermos as boas obras, embora lemos em Eclesiastes que Deus nos fará prestar contas de todo ato, seja ele bom ou mal.

O que resta então, pelo que vemos, é viver uma vida que agrade a Deus; tanto é que é isso que ele espera de nós em seu mandamento de amá-lo sobre todas as coisas, com todo nosso coração, alma e entendimento.

Fonte: Jefferson Roger


 

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