Nossa natureza possui, todos já sabemos, grandes fraquezas.
Sobre isso o apóstolo Paulo vai dizer: “Temos, portanto, um grande Sumo
Sacerdote que penetrou nos céus, Jesus, Filho de Deus. Conservemos firme a
nossa fé. Porque não temos nele um pontífice incapaz de compadecer-se das
nossas fraquezas. Ao contrário, passou pelas mesmas provações que nós, com
exceção do pecado. Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim
de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno” – Hebreus 4,14-16.
E como temos fraquezas; não devemos por causa delas nos
escandalizarmos, ao contrário, elas devem ser incentivo para que busquemos o
consolo divino, pois, tentar resolver sozinho já está dito pelo Cristo que não
é possível (João 15,5).
E o mesmo apóstolo nos ensina que devemos em Cristo sermos
fortes, para em comunhão com Deus, ajudarmos a quem precisa: “Nós, que somos os
fortes, devemos suportar as fraquezas dos que são fracos, e não agir a nosso
modo. Cada um de vós procure contentar o próximo, para seu bem e sua
edificação. Cristo não se agradou a si mesmo; pelo contrário, como está
escrito: Os insultos dos que vos ultrajam caíram sobre mim (Sl 68,10). Ora,
tudo quanto outrora foi escrito, foi escrito para a nossa instrução, a fim de
que, pela perseverança e pela consolação que dão as Escrituras, tenhamos
esperança. O Deus da perseverança e da consolação vos conceda o mesmo
sentimento uns para com os outros, segundo Jesus Cristo, para que, com um só
coração e uma só voz, glorifiqueis a Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso, acolhei-vos uns aos outros, como Cristo nos acolheu para a glória de
Deus” – Romanos 15,1-7.
E para encerrar devemos acolher de Deus o que São Paulo vai
nos dizer em sua segunda carta aos Coríntios capítulo doze, versículos nove e
dez: “Ele [Deus] me disse: ‘Basta-te minha graça, porque é na fraqueza que se
revela totalmente a minha força’. Portanto, prefiro gloriar-me das minhas
fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Eis por que sinto alegria
nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo
desgosto sofrido por amor de Cristo. Porque quando me sinto fraco, então é que
sou forte”.
Fonte: Jefferson Roger
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