Muito se tem falado, comentado e “espalhado” pelos
ventiladores da sociedade a respeito de uma das modas em voga denominadas de ‘cultura
do cancelamento’. Cancelar alguém, algo ou alguma coisa tem recebido caráter de
empoderamento para muitas pessoas, mas, como tudo que percorre a vastidão desse
oceano tecnológico denominado internet, esta nova vedete das mídias e redes sociais,
por muitos tem sido mal utilizada, interpretada e como tal, está elencada na
lista dos assuntos complicados e polêmicos.
Pois bem, desta forma o que se tem é uma aplicação de
sentença direta, taxativa e irredutível; vamos cancelar e com isso muita coisa
acaba se tornando pretexto para que os enérgicos e irredutíveis cancelamentos
aconteçam quase como uma forma de decreto divino; colocam-se muitos acima dos
outros e apontam em riste, afastando para longe o que precisa ser cancelado.
Atualizando para termos atuais, a questão sempre existiu na
sociedade, porque se envolve com questões comportamentais do ser humano. Basta
uma espiadinha por toda a sagrada escritura para encontrarmos muitos episódios
de cancelamentos. Falemos de um deles: Jesus Cristo. Pelas pessoas da época ele
foi sim, sem dúvida alguma, cancelado. Tudo em sua vida terrena nem chegou a ir
totalmente bem, pisava em ovos em relação aos judeus, perseguiam-no tanto
buscando encontrar motivo para incriminá-lo que, por não obterem êxito,
interesses contrários por todas as maneiras procuravam uma forma de, (vamos utilizar
a expressão?), cancela-lo.
Há quem diga que se ele retornasse nos dias de hoje, mais
uma vez seria cancelado por conta do que prega e do que exige de cada um que
pretenda um dia entrar no paraíso. Na verdade, já assistimos mundo afora esse
banimento do ressuscitado em muitas vidas, muitas famílias e muitos lares. É
preciso cuidado e um olhar atento, pois, a vida que levamos quando terminar e
formos colocados na presença desse mesmo justo juiz, que hoje não tem levado
mais crédito por muitas pessoas, para que sejamos em função de nossas obras
(Apocalipse 22,12) julgados para recebermos o prêmio do céu ou a perdição do inferno,
corremos o risco de sermos “riscados” do livro da vida (Apocalipse 22,15) e
termos nossa entrada na glória e felicidade eterna do paraíso, cancelada.
Fonte: Jefferson Roger
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