segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Parece que Deus é injusto


Dentro das perspectivas humanas saudáveis, o homem sonha e planeja constituir uma família e com ela, viver as alegrias da vida. Em seu curso de caminhada, porém, espera que a tendência natural percebida pela humanidade aconteça, ou seja: que os mais velhos morram primeiro que os mais novos.

Pronto, começam as desavenças contra Deus, pois, rapidamente esta mesma humanidade, apesar de insistir em seu desejo de que as coisas funcionem como ela quer, aprende pelo duro caminho divino, que a ordem dos acontecimentos tem origem divina; portanto, morremos conforme a “lista” que existe nas mãos de Deus.

Não aceitarmos isso é nosso direito, mas é algo inútil, traz ainda mais sofrimento do que o necessário para nosso crescimento no amor e na santidade. As pessoas se revoltam mesmo, sobretudo e por exemplo, quando uma mãe tem que enterrar seu filho. Ora, não foi isso que aconteceu com um dos mais importantes exemplos bíblicos? Maria Santíssima viveu mais que seu filho Jesus e isso comprova para todos que Deus “enxerga” e aplica os propósitos sob uma ótica diferente da nossa. Muito diferente.

Outro exemplo podemos encontrar no antigo testamento, no livro dos Macabeus, que conta a história da mãe que perdeu seus sete filhos.

Como vemos, as coisas são assim mesmo, da parte de Deus, e isso quer dizer que Deus nos quer vivendo como família para um propósito bem específico: que caminhemos juntos, nos ajudemos para que todos os membros do lar consigam chegar ao destino final, a pátria celeste. Já dizia São Paulo em suas cartas que os mais fortes devem ajudar os mais fracos em suas fraquezas por amor a Cristo. Para os que possuem uma fé saudável, a perda temporária de um ente querido, mesmo que cause muito estrago ao coração, pode ser vivida no conforto do amor de Deus. Deus esse que não deve ser tachado de injusto com base em conceitos humanos, simplesmente porque não o entendemos ou não queremos o entender. Se o achamos injusto o rotulamos de mentiroso em relação à sua palavra.

Fonte: Jefferson Roger


 

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