Jesus Cristo a respeito deste tipo de comportamento determina
que as pessoas que agem assim, ensinando o que é certo, mas fazendo o que é
errado, são os hipócritas. Na cultura popular, o ditado diz “faça o que eu
falo, mas não faça o que eu faço”. Que pesar, é uma confirmação de que as
pessoas assumidamente se comportam com atitudes que não coadunam com o
evangelho do ressuscitado.
Pois bem, paira essa questão sobre todas as cabeças durante
toda a vida. As pessoas posam de santinhos quando na verdade são lobos sob pele
de ovelha. Muitos inclusive morrem assim, com um ar de boa gente perante familiares,
amigos e sociedade. Mal sabem que uma das finalidades do juízo final é tornar
público, perante toda a humanidade posta sob a corte celeste e o justo juiz, a
verdadeira condição em que as obras colocaram a alma. Então, quem morreu em boa
fama será desmascarado e a justiça irá varrer por completo todas as fachadas.
Enquanto isso, a oportunidade diária recai sobre todos. Da
parte de Deus é cobrado que “não levantemos falso testemunho”; basicamente
trata-se do não mentir, sobre si e sobre os outros. Nem poderia ser diferente,
mentiras são abominadas pelo altíssimo e a palavra de Deus é muito clara na
carta aos Romanos quando diz que Deus abomina e reprova quem faz, aplaude, ensina
e incentiva coisas erradas.
Pois é, é uma luta diária fazer o mal que não queremos em
detrimento do bem que queremos. O apóstolo Paulo já falava a esse respeito: “Sabemos,
de fato, que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido ao pecado. Não
entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que
aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então,
não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto
é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não
sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero.
Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em
mim habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se
me depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto,
porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me
prende à lei do pecado, que está nos meus membros. Homem infeliz que sou! Quem
me livrará deste corpo que me acarreta a morte?... Graças sejam dadas a Deus
por Jesus Cristo, nosso Senhor! Assim, pois, de um lado, pelo meu espírito, sou
submisso à lei de Deus; de outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do
pecado” – Romanos 7,14-26.
Fonte: Jefferson Roger
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