quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Se faço o que é errado como posso ensinar o que é certo?


Jesus Cristo a respeito deste tipo de comportamento determina que as pessoas que agem assim, ensinando o que é certo, mas fazendo o que é errado, são os hipócritas. Na cultura popular, o ditado diz “faça o que eu falo, mas não faça o que eu faço”. Que pesar, é uma confirmação de que as pessoas assumidamente se comportam com atitudes que não coadunam com o evangelho do ressuscitado.

Pois bem, paira essa questão sobre todas as cabeças durante toda a vida. As pessoas posam de santinhos quando na verdade são lobos sob pele de ovelha. Muitos inclusive morrem assim, com um ar de boa gente perante familiares, amigos e sociedade. Mal sabem que uma das finalidades do juízo final é tornar público, perante toda a humanidade posta sob a corte celeste e o justo juiz, a verdadeira condição em que as obras colocaram a alma. Então, quem morreu em boa fama será desmascarado e a justiça irá varrer por completo todas as fachadas.

Enquanto isso, a oportunidade diária recai sobre todos. Da parte de Deus é cobrado que “não levantemos falso testemunho”; basicamente trata-se do não mentir, sobre si e sobre os outros. Nem poderia ser diferente, mentiras são abominadas pelo altíssimo e a palavra de Deus é muito clara na carta aos Romanos quando diz que Deus abomina e reprova quem faz, aplaude, ensina e incentiva coisas erradas.

Pois é, é uma luta diária fazer o mal que não queremos em detrimento do bem que queremos. O apóstolo Paulo já falava a esse respeito: “Sabemos, de fato, que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido ao pecado. Não entendo, absolutamente, o que faço, pois não faço o que quero; faço o que aborreço. E, se faço o que não quero, reconheço que a lei é boa. Mas, então, não sou eu que o faço, mas o pecado que em mim habita. Eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita o bem, porque o querer o bem está em mim, mas não sou capaz de efetuá-lo. Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero. Ora, se faço o que não quero, já não sou eu que faço, mas sim o pecado que em mim habita. Encontro, pois, em mim esta lei: quando quero fazer o bem, o que se me depara é o mal. Deleito-me na lei de Deus, no íntimo do meu ser. Sinto, porém, nos meus membros outra lei, que luta contra a lei do meu espírito e me prende à lei do pecado, que está nos meus membros. Homem infeliz que sou! Quem me livrará deste corpo que me acarreta a morte?... Graças sejam dadas a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor! Assim, pois, de um lado, pelo meu espírito, sou submisso à lei de Deus; de outro lado, por minha carne, sou escravo da lei do pecado” – Romanos 7,14-26.

Fonte: Jefferson Roger


 

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