É isso mesmo caro leitor, o teor da boa nova do evangelho,
trazido por nosso senhor Jesus Cristo é exatamente isso: uma das chaves da
entrada ao céu se chama sofrimento. Sobre isso, lemos em inúmeras partes
bíblicas. Sofrer por amor a Deus, de alguma forma, traz e trará para a alma
muita recompensa no céu.
E essa verdade, que é tão grande e ao mesmo tempo tão dura,
provoca muitas inquietações na alma e no coração; o corpo esperneia e os
sentidos reclamam a plenos pulmões, como se debatessem tentando a libertação de
tão pesadas correntes. De fato, compreender um amor assim, regado de muitas
provações enviadas ou permitidas por Deus não é tarefa das mais fáceis.
Ah como seria bom viver uma vida de parque de diversões por
aqui, de férias permanentes em meio aos prazeres terrenos e depois, ao final da
jornada, entrarmos saltitantes e retumbantes no paraíso. Claro que sim, como
seria bom, mas, lá vem o mas... As almas custam sangue e, se somos membros do
corpo de Cristo por conta do batismo, estamos incorporados na doutrina dos
sacrifícios. O céu é arrebatado a força e são os violentos que o conquistam (Mateus
11,12).
1ª Pedro 2,19 – “Com efeito, é coisa agradável a Deus sofrer
contrariedades e padecer injustamente, por motivo de consciência para com Deus”.
Filipenses 1,29 – “A vós vos é dado não somente crer em
Cristo, mas ainda por ele sofrer”.
Atos 5,38-42 – “Agora, pois, eu vos aconselho: não vos
metais com estes homens [os filhos de Deus]. Deixai-os! Se o seu projeto ou a
sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá; mas se provier de Deus,
não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio
Deus. Aceitaram o conselho de Gamaliel, homem muito respeitado pelo povo.
Chamaram os apóstolos e mandaram açoitá-los. Ordenaram-lhes então que não
pregassem mais em nome de Jesus, e os soltaram. Eles saíram da sala do Grande
Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de sofrer afrontas
pelo nome de Jesus. E todos os dias não cessavam de ensinar e de pregar o
Evangelho de Jesus Cristo no templo e pelas casas”.
Fonte: Jefferson Roger
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