Aos leitores da década de sessenta e setenta podemos nos
referir com este pequeno artigo dizendo que reviver momentos, rever conceitos,
valores, crenças, tudo isso que em vida e em nossas realidades passamos,
reproduzidos na ficção científica, como neste seriado “Star Trek - Strange New
Words”, revigora o ânimo em seguir neste vale de lágrimas que consiste numa
batalha diária entre as forças do bem e do mal.
Acredito eu que quando elementos verdadeiros do
comportamento humano e gatilhos emocionais das mais variadas espécies,
presentes na trajetória do homem, são adicionados e desenvolvidos em programas
como esse, fatalmente o resultado e a consequência ao público é de uma
experiência muito conectada com sua realidade de vida.
O sujeito vai assistindo aos episódios e vai se envolvendo
com a trama, vai buscando identificar características dos personagens e com
isso, vai absorvendo as mensagens que mais lhe agradam. Também, de forma mais
ampla, vai aprendendo com os exemplos ruins.
Trazendo para a realidade cristã, essa pequena experiência
de lazer que fazemos em frente aos nossos televisores, tablets e smartphones,
pode muito bem ser ampliada para um contexto mais histórico de nossa existência;
mais real. Que tal mergulharmos nas histórias bíblicas? Na história de nosso
salvador, Jesus Cristo? Ficarmos tristes com seus sofrimentos, felizes por suas
alegrias, incomodados quando foi ofendido e profundamente cheios de compaixão
pelas ofensas dirigidas ao seu sagrado coração?
De forma muito mais verdadeira e profunda, embora visível
para nós de um modo diferente da ficção científica, é o caminhar da nossa vida,
sempre auxiliados (se quisermos) por Jesus (João 15,5). Afinal, “todas as
coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28. Se o
amamos, passaremos pelo crivo das provações, mas também iremos experimentar as
consolações (Eclesiástico 2,1). Na série, a tripulação unida sempre em busca de
algo comum, maior e benéfico para o bem mútuo, não mede esforços no cumprimento
de seu dever. Quanto mais nós, homens de corpo e alma, devemos – pois é o que
Deus espera de cada um – fazer no mínimo, o máximo de esforço por nós, pelo
próximo e por amor a Jesus Cristo, se almejamos um dia ouvir o “Vinde Benditos”
(Mateus 25,34) pronunciado no dia do juízo.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário