quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Ânimo revigorado


Aos leitores da década de sessenta e setenta podemos nos referir com este pequeno artigo dizendo que reviver momentos, rever conceitos, valores, crenças, tudo isso que em vida e em nossas realidades passamos, reproduzidos na ficção científica, como neste seriado “Star Trek - Strange New Words”, revigora o ânimo em seguir neste vale de lágrimas que consiste numa batalha diária entre as forças do bem e do mal.

Acredito eu que quando elementos verdadeiros do comportamento humano e gatilhos emocionais das mais variadas espécies, presentes na trajetória do homem, são adicionados e desenvolvidos em programas como esse, fatalmente o resultado e a consequência ao público é de uma experiência muito conectada com sua realidade de vida.

O sujeito vai assistindo aos episódios e vai se envolvendo com a trama, vai buscando identificar características dos personagens e com isso, vai absorvendo as mensagens que mais lhe agradam. Também, de forma mais ampla, vai aprendendo com os exemplos ruins.

Trazendo para a realidade cristã, essa pequena experiência de lazer que fazemos em frente aos nossos televisores, tablets e smartphones, pode muito bem ser ampliada para um contexto mais histórico de nossa existência; mais real. Que tal mergulharmos nas histórias bíblicas? Na história de nosso salvador, Jesus Cristo? Ficarmos tristes com seus sofrimentos, felizes por suas alegrias, incomodados quando foi ofendido e profundamente cheios de compaixão pelas ofensas dirigidas ao seu sagrado coração?

De forma muito mais verdadeira e profunda, embora visível para nós de um modo diferente da ficção científica, é o caminhar da nossa vida, sempre auxiliados (se quisermos) por Jesus (João 15,5). Afinal, “todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus” – Romanos 8,28. Se o amamos, passaremos pelo crivo das provações, mas também iremos experimentar as consolações (Eclesiástico 2,1). Na série, a tripulação unida sempre em busca de algo comum, maior e benéfico para o bem mútuo, não mede esforços no cumprimento de seu dever. Quanto mais nós, homens de corpo e alma, devemos – pois é o que Deus espera de cada um – fazer no mínimo, o máximo de esforço por nós, pelo próximo e por amor a Jesus Cristo, se almejamos um dia ouvir o “Vinde Benditos” (Mateus 25,34) pronunciado no dia do juízo.

Fonte: Jefferson Roger


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário