Começando com uma pequena analogia lembremos de um
destacamento militar que planejou uma missão; em determinado momento de seu
desenrolar alguma situação coloca os membros da equipe em perigo. O líder da
missão, pensando na integridade de seus subordinados, decide ABORTAR a missão,
pois vê que se continuarem o perigo do insucesso pode se realizar. Nisso
percebemos, trazendo para a realidade cristã, que é exatamente assim que devemos
agir frente as ocasiões de pecado; quando estamos a entrar por esta via é
preciso abortar, cancelar, desistir, deixar para lá esse caminhar que irá nos
afastar de Deus.
Outra questão que também relacionamos aqui são as drogas. O
filho de Deus precisa de quantas drogas lhe forem necessárias para viver a vida
da graça. Isso mesmo que você leu. Funciona assim: a pessoa faz algo errado
caindo em tentação, assim que se dá conta, se arrepende e porque não esbravejar
o seu arrependimento dizendo “que droga, como pude ofender a Deus dessa maneira!”.
Percebem? Muitas drogas, colocado desta maneira, significam muitos
arrependimentos, ou melhor ainda, quantos arrependimentos forem necessários.
Jesus nos ensina que devemos perdoar setenta vezes sete,
querendo dizer com isso que devemos perdoar sempre. Diz também em outra parte
de seu evangelho que aquele perseverar até o fim será salvo. E mais, mandou
vigiar e orar sem cessar. A lista é longa, nem precisaríamos mencionar. Quem quiser
se salvar, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz dia após dia e me siga (Lucas
9,23). Pois é, se o esforço não for máximo como poderemos viver só com o mínimo
nesta batalha diária que é vida do homem sobre a terra? Corpo e alma padecem a
cada passo que é dado em direção ao céu se nenhum esforço real for feito e,
claro, sempre com a ajuda de Jesus Cristo (João 15,5).
Fonte: Jefferson Roger
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