segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Inquietações divinas e humanas


Tudo bem, tudo bem e tudo bem! Lemos e estamos cansados de ler na bíblia que Deus isso, Deus aquilo, Deus aquele outro. Mas, claro, sempre existe o “mas”, na prática a teoria ensinada nas sagradas escrituras é muito difícil de ser vivida, comprovada e atestada. De vez em quando acontecem alguns momentos que demonstram que o que está lá, na bíblia, pode se transformar em realidade em nossas vidas. Todavia, como nossa natureza é muito diferente da divina e somos privados de muitas e alegadas realidades sobrenaturais, vamos concordar, como também não ficarmos inquietos com a maneira de Deus de conduzir a história de cada um?

A diferença entre o que ele quer e o que nós queremos, a diferença de como ele vê as coisas e nós vemos, a diferença de como age e como nós agimos, a diferença do seu propósito de nossa vida e o nosso e a diferença entre o que achamos certo e o que ele acha, para pararmos por aqui com as diferenças, porque são muitas, causam um estrago terrível em nossas mentes, almas e corações.

Convenhamos, gostaríamos de uma vida no estilo amostra grátis do paraíso, sem o demônio e sua caterva infernal, além de seus seguidores, a nos importunar e nos tirar o sossego. Já sei, todo mundo acha que é inútil pensar assim porque nossas vidas são recheadas e preenchidas com uma verdadeira salada de coisas boas e ruins. E para piorar um pouco, pois sempre é possível piorar, muitas coisas que definimos como ruins, Deus as define como boas e, detalhe, necessárias para o crescimento da alma que busca um dia morar no paraíso.

Pois bem, se realmente o nosso desejo é esse cabe, com sempre dizemos por aqui uma escolha. Enquanto Deus se entristece e fica inquieto por sermos “um povo cabeça dura” – segundo suas palavras dirigidas a Moises – nós ficamos por aí, cambaleando e inquietos porque soterramos nosso coração e pensamentos e impedimos que nele sobre algum espaço para que a Santíssima Trindade venha habitar e nos fazer felizes da maneira como Deus deseja. Escolhamos!

Fonte: Jefferson Roger


 

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