A santa palavra de Deus nos ensina que muitas coisas que
fazemos de errado são por nossa culpa, pois, nos é ensinado que temos sempre a
opção de escolher: o lado do bem ou do mal. Na carta de Tiago a exortação do
apóstolo vai nos dizer que não devemos colocar a culpa em Deus por conta de
nossos erros; nem o acusar de nos tentar a cair.
Ouvimos também da boca do povo o ditado que diz que “como a
culpa é minha, eu a coloco em quem quiser”. Não condiz muito com a realidade,
pois parece mais que a pessoa está tentando se isentar da culpa apontando
culpados, ou tentando se justificar pelo erro, alegando que a causa tem origem
em outra pessoa: fiz por causa dele ou dela.
Não adianta, tornamos ao mesmo lugar, pois sempre temos uma
escolha e já que ilustramos o assunto com um ditado, que tal mais outro? “Quando
um não quer, dois não brigam” – onde podemos adaptar para nossa realidade
espiritual: dois não pecam. Claro, o leitor atento vai dizer que certos pecados
são cometidos de forma solitária. Sim, não estamos a dizer o contrário, porém,
mesmo estes, ou porque não dizer, qualquer tipo de pecado, passa antes pela
escolha do consentimento: vem a tentação e escolhemos consentir e pecar ou fugir
a ocasião de pecado.
Retornando à questão da culpa, também podemos viver com ela,
nos martirizando por alguma coisa que fizemos de mau ou errado e que não
podemos desfazer. Será culpa mesmo ou arrependimento? Um não nos abandona
porque tem raízes muito humanas, o outro abandona porque tem raízes espirituais
e nelas Deus intervém para perdoar e confortar os corações arrependidos.
Se erramos intencionalmente somos culpados, arrependidos,
somos perdoados, a consequência é expiada pela penitência. Agora, o que não
podemos admitir é agirmos em desacordo com os preceitos divinos e, por achar
que não estamos prejudicando abertamente o próximo ou a nós mesmos, seguirmos
alegremente imaginando que não temos culpa alguma perante o altíssimo. Cuidemos!
O justo juiz julga a todos com os critérios dele e culpas que achamos carregar
podem não existir, assim como culpa que achamos não ter podem sim, ser de nossa
alçada.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário