terça-feira, 20 de setembro de 2022

Isento da culpa


A santa palavra de Deus nos ensina que muitas coisas que fazemos de errado são por nossa culpa, pois, nos é ensinado que temos sempre a opção de escolher: o lado do bem ou do mal. Na carta de Tiago a exortação do apóstolo vai nos dizer que não devemos colocar a culpa em Deus por conta de nossos erros; nem o acusar de nos tentar a cair.

Ouvimos também da boca do povo o ditado que diz que “como a culpa é minha, eu a coloco em quem quiser”. Não condiz muito com a realidade, pois parece mais que a pessoa está tentando se isentar da culpa apontando culpados, ou tentando se justificar pelo erro, alegando que a causa tem origem em outra pessoa: fiz por causa dele ou dela.

Não adianta, tornamos ao mesmo lugar, pois sempre temos uma escolha e já que ilustramos o assunto com um ditado, que tal mais outro? “Quando um não quer, dois não brigam” – onde podemos adaptar para nossa realidade espiritual: dois não pecam. Claro, o leitor atento vai dizer que certos pecados são cometidos de forma solitária. Sim, não estamos a dizer o contrário, porém, mesmo estes, ou porque não dizer, qualquer tipo de pecado, passa antes pela escolha do consentimento: vem a tentação e escolhemos consentir e pecar ou fugir a ocasião de pecado.

Retornando à questão da culpa, também podemos viver com ela, nos martirizando por alguma coisa que fizemos de mau ou errado e que não podemos desfazer. Será culpa mesmo ou arrependimento? Um não nos abandona porque tem raízes muito humanas, o outro abandona porque tem raízes espirituais e nelas Deus intervém para perdoar e confortar os corações arrependidos.

Se erramos intencionalmente somos culpados, arrependidos, somos perdoados, a consequência é expiada pela penitência. Agora, o que não podemos admitir é agirmos em desacordo com os preceitos divinos e, por achar que não estamos prejudicando abertamente o próximo ou a nós mesmos, seguirmos alegremente imaginando que não temos culpa alguma perante o altíssimo. Cuidemos! O justo juiz julga a todos com os critérios dele e culpas que achamos carregar podem não existir, assim como culpa que achamos não ter podem sim, ser de nossa alçada.

Fonte: Jefferson Roger


 

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