quinta-feira, 15 de setembro de 2022

O abraço do inferno


Sabe-se que o inferno é um lugar terrível e de sofrimentos indizíveis, inimagináveis e para alegrar ainda mais o “gerente” de lá, tudo acontece e acontecerá para todo o sempre. Não sei vocês, mas nós, enquanto vivos, e que já sofremos por aqui, certamente ficamos muito aliviados quando superamos coisas ruins, difíceis, desagradáveis e nisso tudo estão incluídos as dores e os sofrimentos. Se já é ruim sofrer e padecer na medida a que somos acometidos por aqui, quem dirá passar por infortúnios ainda maiores e eternos?

Ninguém consegue ficar com o dedo por até um minuto na chama de uma vela e como espera não sofrer no fogo do inferno? Onde uma das muitas portas de acesso são os pecados graves? Deus e o diabo estão de braços abertos para nos acolher. Cada um à sua maneira, de formas bem diferentes. Um, mente sobre o aqui e agora colocando Deus como mentiroso, o outro, não esconde nada e denuncia abertamente que o pai da mentira, o diabo, anda a espreita como um leão, esperando a oportunidade de dar o bote.

Um dos botes que ele gosta muito de dar é o de se aproveitar das carências humanas e oferecer como solução o prazeroso abraço do pecado, sempre disfarçado em pratos saborosos aos olhos e sensações extasiantes. Um abraço gostoso, que envolve o corpo e acalenta os sentidos, mas é incapaz de aquecer o coração. Pois, um abraço assim é como um entorpecente: não consegue ir além dos sentidos.

Os sentidos, que servem numa via de mão dupla, pois podem servir ao que é bom e vem de Deus ou, se permitirmos, pode consentir com as tentações e sucumbir ao mal. No livro do Apocalipse lemos que esse gosto (o gosto do pecado) é doce na boca, mas amargo no estômago. Então, por esta via, conforme a palavra de Deus nos ensina e adverte, devemos cuidar com os abraços que nos cercam e se oferecem, pois eles são muito diferentes do abraço daquele que é manso e humilde de coração e nos fala a busca-lo quando precisarmos para que ele nos conforte: Jesus Cristo.

Fonte: Jefferson Roger


 

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