Passou a quinta temporada de Cobra Kai, grande sacada muito
bem produzida pela Netflix (opinião de quem vos escreve) que procurou com
maestria colocar muitos temas familiares em pauta. Além do deslumbre em rever
atores e atrizes de todas as épocas, desde os primeiros filmes, todo o arco que
até aqui se apresenta, muito bem “amarrado”, coloca princípios em cheque,
valores em dúvida e demonstra como o ser humano sofre com as pressões da vida.
Uma coisa é certa, em várias partes de tudo que se
apresentou até aqui, Cobra Kai se destaca por fazer o que faz, falo de alguns
personagens, por e pela família. Não se quer aqui deixar ‘spoilers’ sobre o
assunto, mas existem clímax aqui e ali que enaltecem os espectadores que ainda
vivem neste vale de lágrimas, lutando até o sangue contra o pecado, na tentativa
de transmitir valores morais e religiosos que passam e passaram de pai para
filho.
Aquela fé em Deus e no seu amor pela família que jamais será
abandonada se rezar unida. Sim, Cobra Kai não apresenta religiosidades, pelo
menos não à flor da pele. Todavia, se assim os produtores quisessem, com uma pequena
guinada aqui e ali, está série poderia ter outro nome e tratar sim, de temas
relacionados com a salvação da alma.
Entretanto a série ficou com a parte de se cuidar do corpo e
não decepcionou ninguém que esperava um espetáculo em torno de uma trama muito
bem montada sobre a real batalha entre lados opostos. Não é assim em nossas
vidas, caros leitores? Não estamos a varrer o campo da vida com nosso suor,
lágrimas e muito esforço para permanecermos em pé sustentando o estandarte de
nossos valores? Valores que cultivamos, que aprendemos e que queremos passar
para nossos filhos? Pois é. O final da quinta temporada de Cobra Kai demonstra
que por causa da família e pela família não abandonamos aquilo que é certo e,
porque não dizer, daquilo que Deus espera de cada um de nós.
Fonte: Jefferson Roger
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