Não parece às vezes que a vida é assim? Nos parece que
durante o caminhar o que existe é uma fila imensa, daquelas de virar o
quarteirão, de problemas aguardando a vez de se pronunciarem em nossas vidas.
Puxa vida, vai entender esse peneirar, que Jesus nos disse em seus evangelhos,
que Deus permite para nosso crescimento visando a santidade.
Fazer o que não é mesmo! Bom, tem o que fazer; a dica ou a
lista dos afazeres, para o conforto de todos, bem ao estilo de Jó, nos ensina
grandes, duras, mas libertadores verdades. Ouvi dizer, certa vez que o mundo
não é um parque de diversões. Olha, nada mais verdadeiro que isso.
Que seja assim mesmo, sabemos pelas santas palavras
bíblicas, que não somos desse mundo e que nem devemos nos conformar a ele. Isso
aqui, que chamamos de vida, parece um estágio, um período de preparação onde,
através dos mandamentos e dos ensinamentos do evangelho, vamos praticando ações
(Apocalipse 22,12) que irão, no tempo certo, na separação do joio e do trigo, resultar
em frutos ou ruínas.
De qualquer forma, tudo é desgraça. Se não agora, um dia
será. Podemos levar uma vida de graças, uma vida sem graça, uma vida cheia de
desgraças, uma vida onde as graças são retiradas ou ainda uma vida engraçada.
Talvez existam outras formas de conduzirmos nossa vida. Sem dúvida, se
perguntarmos ao príncipe do mundo, o qual Jesus disse não ter parte com ele,
muitas formas nos serão apresentadas. É o momento da escolha: com Deus suportando
desgraças – resignados por amor a ele –, mas recebendo graças, ou com o diabo,
vivendo longe das graças divinas e recebendo apenas as “graças” do mundo.
A dica nos foi dada, não podemos agradar a dois senhores e
em consequência não podemos nos agradar tentando servir aos dois. A doutrina da
escolha nunca esteve tão presente em nossas vidas, ela nos acompanhará desde o
nascer até o suspiro final.
Fonte: Jefferson Roger