Nada disso, ele pode ser bom para os outros, que levam vida
mais fácil que a minha, possuem mais facilidades, mais confortos, maior
condição financeira, mais desejos realizados. A grama do vizinho realmente é
mais verde que a minha, sua conta bancária mais gorda, sua família dá menos
problema, possuem maior disponibilidade para os prazeres da vida e a felicidade
em todos os aspectos vai de vento em popa.
Sei lá o que fiz para Deus, posso sempre me perguntar isso;
ô vida cheia de dificuldades, tribulações, sofrimentos e tenho que repetir:
dificuldades e mais dificuldades. Como cansa gastar energia, tempo e dedicação
em viver segundo os ensinamentos bíblicos e como paga dessa atitude receber
apenas poucas consolações e muitas migalhas.
Já dizia o pai adotivo do Perseu que “estava cansado de ter
que agradecer por migalhas”.
Mas... Tem sempre o mas e ainda bem que ele existe, toda
essa reclamação, como peixe que se debate em pouca água, é das mais equivocadas
possíveis; procede do pai da mentira – o diabo, que instiga a concupiscência,
os sentidos e empurra o sujeito na direção das ofertas do mundo. São Tiago,
lembra dele? Carta de São Tiago, capítulo quatro, versículo quatro: “quem quer
ser amigo do mundo se torna inimigo do Deus”.
Pois bem, o revés, a reviravolta nisso tudo está em colocar
o olhar correto sobre a causa, um olhar com origem sobrenatural. É preciso saber
o porquê para se compreender o como se está vivendo. O mal tenta ensinar que
ser bom é ser como o vovô, que sempre irá mimar o netinho. Ser bom significa
não castigar e com isso quer mudar conceitos, ensinando que castigar provém do
mal. Nada disso: “Deus corrige e castiga aqueles que ama e tem por seus filhos”
(Provérbios 3,11s – Hebreus 12,6), pois, “Se nos examinássemos a nós mesmos,
não seríamos julgados. Mas, sendo julgados pelo Senhor, ele nos castiga para
não sermos condenados com o mundo” – 1ª Coríntios 11,31-32.
Fonte: Jefferson Roger
Nenhum comentário:
Postar um comentário