Como cabe apenas a Deus saber o tempo dos dias finais da
humanidade, pois, mesmo o Cristo quando indagado sobre isso disse não saber,
cada geração vai, século após século, vivendo numa expectativa de estar
passando pelas tribulações finais. Assim o faz o criador para que cada um deposite
completamente sua vida sob seus cuidados, de forma totalmente dependente
daquele que “tem o poder de matar a alma” – Mateus 10,28.
De fato, está atestado nos relatos bíblicos e muito bem entrelaçado
em vários livros dessa coleção, que os tempos difíceis irão exigir uma escolha
das mais nobres, corajosas ou das mais covardes. Antes, porém, que isso
aconteça, Jesus já foi avisando que aqueles que o negarem perante os homens,
ele o negará perante Deus. Olhemos só para a gravidade dessa afirmação. Lemos
na bíblia, nas cartas apostólicas, que temos um advogado perante Deus: Jesus
Cristo. Já imaginamos abrirmos mão do ressuscitado em nosso favor por conta de medos
terrestres ou outras seduções do mundo?
Pois é, a coisa pode ficar bem feia e, se corrermos o risco
de darmos mais importância aos valores do mundo em detrimento aos valores
divinos, nossa alma, que é divina, ficará órfã e vagará sem o auxílio necessário
para suportar as exigências, todas elas, que sempre serão apresentadas no
percurso da vida, para que a pessoa possa ser admitida na glória dos céus.
Ademais, e para sacramentar ainda mais a dificuldade que existe
para se ingressar na pátria celeste (Mateus 11,12), Jesus Cristo disse que
antes de mais nada, uma virtude precisa estar sempre em primeiro lugar; ela é a
chave para que tudo mais tenha êxito. Se ela faltar, as dificuldades que já existem
serão ainda mais penosas. Deve se perguntar agora qual seria? Não deixemos para
depois, trata-se da perseverança: “Sereis odiados de todos por causa de meu
nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” – Mateus 10,22.
Fonte: Jefferson Roger
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