terça-feira, 11 de outubro de 2022

Eles estão de volta


É sempre a mesma história; vira e mexe o leão volta a sentir fome. O que faz o leão? Vai caçar, precisa abater mais uma presa e saciar o seu apetite. Escolhe a presa, observa seus hábitos, suas fraquezas e aguarda o momento oportuno para, de um só bote, lograr êxito em sua campanha. Depois, futuramente em nova caçada, pode aprimorar técnicas e investidas para aprisionar presas mais difíceis de serem capturadas.

Não é à toa que São Pedro em suas cartas vai fazer analogia em relação ao combate que nós, candidatos a presas, temos que infringir todos os dias. Todos nós, não importando o grau de santidade e mesmo em sua ausência, não estamos isentos da perseguição que espreita em cada canto da caminhada.

“Confiai-lhe [confiai a Deus] todas as vossas preocupações, porque ele tem cuidado de vós. Sede sóbrios e vigiai. Vosso adversário, o demônio, anda ao redor de vós como o leão que ruge, buscando a quem devorar. Resisti-lhe fortes na fé. Vós sabeis que os vossos irmãos, que estão espalhados pelo mundo, sofrem os mesmos padecimentos que vós. O Deus de toda graça, que vos chamou em Cristo à sua eterna glória, depois que tiverdes padecido um pouco, vos aperfeiçoará, vos tornará inabaláveis, vos fortificará” – 1ª Pedro 5,7-10.

Como vemos, caro leitor, o que sofremos, na ótica do combate contra o mal, é considerado biblicamente como pouco padecimento. O problema então é que damos ouvidos ao demônio que busca inverter valores e aumentar a magnitude das correções e castigos divinos fazendo com que caiamos na tentação de achar que o inimigo é justamente Deus!

Que bobagem, não sejamos tolos, o mal ataca, se afasta, nos estuda e volta a atacar; se afasta, volta a nos analisar e intenta com novas táticas em outras áreas humanas. Somente o último suspiro desta vida irá decretar o fim de suas investidas, embora, sabemos que ele ainda irá tentar nos difamar no dia do juízo particular, sendo o acusador. Portanto, nada de desleixo e relaxo, pois, eles sempre estão de volta. Na próxima curva de nossas vidas, na próxima esquina, na retaguarda, onde menos esperamos, o convite do mal e suas tentativas de nos abater nos espreitam; ele quer apagar a nossa luz.

Fonte: Jefferson Roger


 

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