Certamente, as famílias tradicionais católicas, também
aquelas que se esforçam ao máximo para viver segundo os valores cristãos
autênticos, sofrem diariamente e dia após dia com todo o tipo de maldade que o
ventilador do demônio espalha pelo mundo. Há muito não se imaginaria termos que
conviver com uma mudança de valores tão drástica como a que temos acompanhado ao
longo da caminhada rumo ao céu.
Prevendo essa constante e progressiva crise e avalanche maligna
que paira sobre a atmosfera familiar e da sociedade, já nos tempos bíblicos,
Jesus nos explicou que a todo custo não poderíamos jamais deixar de cultivar a
virtude das virtudes, isso, se desejarmos firme e violentamente (Mateus 11,12)
vivermos um dia na felicidade eterna do paraíso: a perseverança.
Quem não for perseverante irá desistir da luta e aderir ao
mal, irá aceitar a derrota simplesmente porque passou a fazer parte da minoria
e se viu sem opções para ter voz. Voz em casa, no trabalho, pelas ruas, em
todos os ambientes públicos. Ao passar o olhar em seu redor se depara com
coisas, comportamentos e acontecimentos reprovados por Deus, mas que agora são
comuns e rotulados como parte da evolução natural da humanidade.
Que maluquice, se é assim, então faço minhas as palavras de
minha esposa: “parece que sou de outro mundo”.
E acho isso bem verdade, porque Jesus disse que estamos
nesse mundo, mas que não pertencemos a ele. Disse também que o mundo prega uma
paz e alegria diferente das que ele tem para dar. Disse, através dos apóstolos,
para não nos conformarmos com este mundo. E então, em nossos exames diários de
consciência passamos nossa avaliação por essa questão? Estamos perseverantes naquilo
que Deus pede? Se sim, como diz o apóstolo: cuidemos para ficar de pé; se não,
corramos atrás de cultivamos cada vez mais em nós a virtude das virtudes que
irá nos levar para o céu. E para finalizar, disse Jesus: “Sereis odiados de
todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo” –
Mateus 10,22.
Fonte: Jefferson Roger
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