sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Confissões do inferno


Para um olhar treinado todos os dias é possível perceber o quanto o mal se abre para nós. De forma escancarada (embora pareça ser sútil), basta olharmos ao redor de nossas vidas para perceber o tamanho da confissão que o mal, que o inferno faz a cada instante. A coisa é assim mesmo, muito declarada.

Quando ele (o inferno) defende o seu ponto de vista, seja em que esfera for, claramente está assinando em baixo e com letras garrafais, suas intenções sempre contrárias em relação àquilo que vem de Deus. Nós cristãos aprendemos na bíblia que devemos confessar os nossos pecados. Encontramos sobre isso nos dois testamentos bíblicos: no antigo e no novo, o que reflete dizer que nosso criador sempre esteve de braços abertos para nos acolher em nossos arrependimentos.

Bem diferente das confissões do inferno; seja abertamente ou não, elas estão aí. Só não vê quem não quer porque escolheu não ver ou escolheu que o que vê não vem do mal.

Neste cabo de guerra onde o “prêmio” é o direito de posse sobre uma alma, parece haver da parte dos concorrentes uma técnica parecida. Deus nos mostrou o inferno e falou sobre ele; isso, no decorrer da história da humanidade. O diabo, nunca nos mostrou o céu e sempre falou mal de Deus, tentando que o homem se tornasse inimigo dele. Percebem que o inimigo nunca pôde falar mal dos céus? Percebem também que Deus sempre pôde falar mal do inferno?

Que interessante! Este falar mal, digamos assim, serve para que não queiramos ir para lá. O que em verdade consiste mesmo em se dizer como lá realmente é. Já com nosso inimigo número um, ele quer nos distrair sobre aquilo que não pode mentir, pois sabe o quanto é bom o céu, já que, vamos recordar, conhece bem o lugar, é um anjo caído. Agindo assim, confessa claramente o seu desespero e por isso utiliza todos os seus recursos para que o paraíso nos escape. Jesus, sabendo muito bem disso, sempre nos recomendou a vigilância constante para que a distração do demônio e seus seguidores não nos desvie do difícil, apertado e tribulado caminho da porta estreita, a porta do céu.

Fonte: Jefferson Roger


 

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