Para um olhar treinado todos os dias é possível perceber o
quanto o mal se abre para nós. De forma escancarada (embora pareça ser sútil),
basta olharmos ao redor de nossas vidas para perceber o tamanho da confissão
que o mal, que o inferno faz a cada instante. A coisa é assim mesmo, muito
declarada.
Quando ele (o inferno) defende o seu ponto de vista, seja em
que esfera for, claramente está assinando em baixo e com letras garrafais, suas
intenções sempre contrárias em relação àquilo que vem de Deus. Nós cristãos
aprendemos na bíblia que devemos confessar os nossos pecados. Encontramos sobre
isso nos dois testamentos bíblicos: no antigo e no novo, o que reflete dizer
que nosso criador sempre esteve de braços abertos para nos acolher em nossos
arrependimentos.
Bem diferente das confissões do inferno; seja abertamente ou
não, elas estão aí. Só não vê quem não quer porque escolheu não ver ou escolheu
que o que vê não vem do mal.
Neste cabo de guerra onde o “prêmio” é o direito de posse
sobre uma alma, parece haver da parte dos concorrentes uma técnica parecida.
Deus nos mostrou o inferno e falou sobre ele; isso, no decorrer da história da
humanidade. O diabo, nunca nos mostrou o céu e sempre falou mal de Deus,
tentando que o homem se tornasse inimigo dele. Percebem que o inimigo nunca
pôde falar mal dos céus? Percebem também que Deus sempre pôde falar mal do
inferno?
Que interessante! Este falar mal, digamos assim, serve para
que não queiramos ir para lá. O que em verdade consiste mesmo em se dizer como
lá realmente é. Já com nosso inimigo número um, ele quer nos distrair sobre
aquilo que não pode mentir, pois sabe o quanto é bom o céu, já que, vamos
recordar, conhece bem o lugar, é um anjo caído. Agindo assim, confessa
claramente o seu desespero e por isso utiliza todos os seus recursos para que o
paraíso nos escape. Jesus, sabendo muito bem disso, sempre nos recomendou a
vigilância constante para que a distração do demônio e seus seguidores não nos
desvie do difícil, apertado e tribulado caminho da porta estreita, a porta do
céu.
Fonte: Jefferson Roger
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