sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Lixos do inferno


A habilidade do demônio é tamanha que ele consegue ludibriar muitas pessoas, fazendo-as enxergas “belezas” nas coisas mais imundas, repugnantes e abominadas por Deus (Tiago 4,4). Ele é habilidoso em se aproveitar das criações divinas, separando-as do sagrado e recheando-as com o lodo dos pecados.

Assim, tão sutilmente consegue convencer muitos corações sobre suas “verdades”, muito bem disfarçadas (1ª Pedro 5,8). Para constatarmos sua destreza pensemos por um momento no lixo produzido pelo ser humano; o lixo de diversas naturezas. Dentre muitos, sabemos que o lixo reciclável pode ser reaproveitado e reutilizado; todavia, as demais formas são descartadas. Ainda o lixo orgânico conseguimos transformá-lo em adubo. Fora isso, fica ainda o cerne da situação: o lixo produzido é descartado.

Este é o grande segredo da coisa: lixos são descartados. Exatamente isso é o que satanás quer fazer conosco, quer nos fazer de papel higiênico. Não importa o tipo de papel; se de folha dupla, macio, aromatizado, não importa. Qualquer um, depois de usado é descartado. Esta é a ótica do inimigo sobre nós, quer nos tratar como este tipo de papel para que depois não exista solução alguma e nosso destino seja o descarte. Lá nos latões de lixo do inferno.

Tudo que não presta faz mal, parece óbvio ao lermos. No entanto, o astuto do diabo convence as pessoas de que não faz não, ao contrário, faz muito bem. Se alguém discorda basta uma olhadinha pelo mundo afora, onde valores divinos e sagrados são modificados, pervertidos, esquecidos e substituídos. Nós, que fomos criados por Deus para o céu, estamos constantemente sendo “peneirados” por satanás, para provarmos nossa fé – segundo nos conta Jesus Cristo (Lucas 22,31).

Suportaremos a batalha diária que consiste nossa vida sobre a terra (Eclesiástico 2,1), honrando a Deus com nossa vida e o glorificando com nosso corpo (1ª Coríntios 6,20) ou iremos sucumbir ao mal, chafurdando na lama dos pecados e nos tornando lixos com destino certo: a danação eterna.

Fonte: Jefferson Roger


 

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