Se você almeja a felicidade em sua vida, certamente e muito
possivelmente você atrela esta felicidade com a ausência de problemas e a
presença de prazeres. Pois é, provavelmente você já deve ter percebido que
alguma coisa não se encaixa neste conceito. Mais acertado seria dizer que os
problemas existem, são coisas que precisam de solução, alguns são inevitáveis,
outros insolúveis e muitos, necessários.
Que dureza! Esse Deus proclamado como Deus de amor, ou ainda
colocado como sinônimo de amor, provoca muitas confusões na mente das pessoas e
causa muitos sofrimentos nos corações. Faz-se de surdo para atender a enxurrada
de pedidos que lhe fazemos e os mínimos que atende, atende da forma como quer,
quando quer e muitas vezes não é o que estávamos esperando.
Puxa vida! Já se ouvia dizer em certo desenho animado: ó
vida, ó azar!
Como é pesaroso sairmos de alguma situação difícil,
resolvermos algum problema que estava a nos atormentar (e sobre isso damos
graças a Deus) e mal nos confortamos com a alegria desse consolo, o próximo
problema nos assola com tudo, às vezes com um golpe mais forte do que o
anterior. De fato, a vida de muitos é um constante desafio e se o sujeito
resolve ir atrás dos porquês, termina por descobrir que tudo isso (Romanos
8,28) faz parte do caminho que se deve trilhar em direção ao paraíso.
Problemas não resolvidos não caducam, não expiram, são
apenas varridos para debaixo do tapete da vida. E lá ficam como a deixar
cicatrizes, algumas muito incisivas e tão piores quanto a causa do problema.
Para todo esse dilema que as almas padecem Jesus Cristo nos acalanta dizendo
que devemos recorrer a ele para tudo, e isso significa incluir nossos problemas.
Nossa capacidade, por melhor que seja, por melhor que seja treinada, ela chega
a um limite imposto pela nossa condição. A partir deste ponto, o divino precisa
interceder. “Sem mim nada podeis fazer” – nos disse o Cristo (João 15,5).
Se problemas sempre existirão não adianta nada deixar que se
acumulem. Isso pode soterrar nossas vidas e nossos corações o que dificultará
além do necessário nossa caminhada rumo ao céu.
Fonte: Jefferson Roger
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