Afinal, é o que Deus espera de cada um: que sejamos elevados
ao grau de santidade, pois, o céu é uma nação de santos. Quanto a isto, não
resta dúvida alguma, já somos ensinados na bíblia que “devemos buscar as coisas
do alto (Colossenses 3,1), as coisas de Deus, buscar o paraíso. Ademais,
sabemos que o pronunciamento final, o Vinde Benditos de meu Pai, que será proclamado
por Jesus no dia derradeiro, é sentença certa que será recebida apenas por
aqueles que subiram de nível (Mateus 11,12), que deixaram de pastar no lamaçal
dos pecados.
O problema, no entanto, é que subir de nível exige sempre muito
trabalho. Comparemos com os jogos de videogames. Para se “terminar” um jogo é
preciso ir avançando na história, que a cada fase vai trazendo mais
dificuldades e desafios. Em muitos deles, o desafio final, que consiste em
vencer o vilão-chefe do jogo, é algo que precisa ser superado para que os créditos
da empreitada apareçam na tela.
Ora bolas, se um pequeno exemplo como este é capaz de
demonstrar que uma simples conquista neste tipo de entretenimento exige do jogador,
dedicação, horas de treino e prática, quem dirá quando o assunto é a vida real,
onde não temos muitas chances (muitas vidas), não sabemos quanto tempo temos
neste mundo e não possuímos os poderes que os personagens dos videogames
possuem.
Na vida real brincadeiras são à parte. Subir de nível,
aumentar nossa estatura de santidade almejando o modelo de Cristo (1ª Coríntios
11,1) é algo que fazemos sob duras provações que irão nos acompanhar até o
último suspiro de vida. A realidade está posta diante de todos, cabe sempre,
como dizemos por aqui, uma escolha de cada um; os louros da vitória e a
felicidade eterna no reino de Deus aguardam os perseverantes (Mateus 10,22).
Por que arriscar se seguir a Deus não imputa perda alguma?
Fonte: Jefferson Roger
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