sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Que tal subirmos de nível?


Afinal, é o que Deus espera de cada um: que sejamos elevados ao grau de santidade, pois, o céu é uma nação de santos. Quanto a isto, não resta dúvida alguma, já somos ensinados na bíblia que “devemos buscar as coisas do alto (Colossenses 3,1), as coisas de Deus, buscar o paraíso. Ademais, sabemos que o pronunciamento final, o Vinde Benditos de meu Pai, que será proclamado por Jesus no dia derradeiro, é sentença certa que será recebida apenas por aqueles que subiram de nível (Mateus 11,12), que deixaram de pastar no lamaçal dos pecados.

O problema, no entanto, é que subir de nível exige sempre muito trabalho. Comparemos com os jogos de videogames. Para se “terminar” um jogo é preciso ir avançando na história, que a cada fase vai trazendo mais dificuldades e desafios. Em muitos deles, o desafio final, que consiste em vencer o vilão-chefe do jogo, é algo que precisa ser superado para que os créditos da empreitada apareçam na tela.

Ora bolas, se um pequeno exemplo como este é capaz de demonstrar que uma simples conquista neste tipo de entretenimento exige do jogador, dedicação, horas de treino e prática, quem dirá quando o assunto é a vida real, onde não temos muitas chances (muitas vidas), não sabemos quanto tempo temos neste mundo e não possuímos os poderes que os personagens dos videogames possuem.

Na vida real brincadeiras são à parte. Subir de nível, aumentar nossa estatura de santidade almejando o modelo de Cristo (1ª Coríntios 11,1) é algo que fazemos sob duras provações que irão nos acompanhar até o último suspiro de vida. A realidade está posta diante de todos, cabe sempre, como dizemos por aqui, uma escolha de cada um; os louros da vitória e a felicidade eterna no reino de Deus aguardam os perseverantes (Mateus 10,22). Por que arriscar se seguir a Deus não imputa perda alguma?

Fonte: Jefferson Roger


 

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